— Não quer que eu a veja? Mas que droga, por que?
— Não seja estupido! — Adam diz com raiva.
— Da pra alguém me explicar que droga está acontecendo aqui?
— Você me desobedeceu.
— Eu não preciso fazer o que você quer! — Levanto a voz também.
— Adam para de ser paranóico! — Lucky diz.
— Se você não for embora agora, eu vou... — Começa a dizer, mas não termina.
— Vai o que Adam? Deus, que tipo de problema você tem?
— Não sou eu quem tenho problemas.
— É você quem quer me manter longe de Lucky, sem motivos!
— Você não entende... — Diz engolindo a seco.
— Ninguém entende, Adam. Isso não é normal! — Aproximei-me dele.
— Ninguém aqui é normal, convenhamos.
— A questão não é essa, Adam.
— Confie em mim, Aly.
— Eu confio, mas está me pedindo algo tão sem sentido..
— Certo. Eu só te pedi uma coisa, apenas uma. E você não foi capaz de cumprir.
A esse ponto eu já nem sabia mais do que se tratava o assunto, estava tão perdida quando Adam estava em suas loucuras. Eu não sabia do que ele falava, eu nem compreendia. Mas uma coisa eu sei, há algo estranho entre Lucky e Adam, não que eu tenha algo com isso, mas eu preciso saber o que é.
— Eu vou embora. — Digo.
— O que? — Lucky quase grita. — Só por que ele agiu feito louco?
— Não, estou indo por quê eu quero ir, Lucky.
— Vai me deixar aqui sozinho?
— Já é bem grandinho, sabe se cuidar.
E saio. Vou atrás do pessoal e aviso que estou indo embora, de inicio eles reclamam, mas aceitam. Então saio de volta e encontro os dois lado a lado me olhando.
— O que foi agora?
— Vou levar você para casa. — Adam diz, sério, voltando á sua postura de sempre.
— Não, eu vou levar ela.
— Ei, que droga.. Eu não preciso que ninguém me leve. Lucky, obrigada, mas eu acho que posso ir para casa sozinha. E Adam, pare de fingir que se importa, e pare de mudar do nada, sua bipolaridade me confunde. — Digo tudo de uma só vez.
— Fingir? Acha que estou fingindo me importar? Estou apenas a alertando, eu não me importo. — Diz.
— Isso não é novidade, você só se importada com você mesmo e em estar certo.
Saio indo até a parada de ônibus. Ele me segue, e Lucky já se mandou.. Babacas.
— Eu tentei ajudar você a não se prejudicar!
— Então pare de tentar me ajudar, eu já sou grande o suficiente para saber o que é certo pra mim.
— Não foi o que parecia.
Ando até o outro lado da rua irritada, e logo atrás vem Adam. Mas que merda!
— Não importa o que parecia, a vida é minha, você mal me conhece e quer ter o poder de decidir o que eu devo fazer? — Digo irritada. Paro e me viro de frente para ele. — Pare de tentar me ajuda.
— Eu te conheço a tempo o suficiente para saber que você é fácil de ser enganada por caras como Lucky.
— Está me chamando de burra? — Grito, e o empurro. Algumas pessoas olham para mim, mas não me importo.
— Não foi isso o que eu quis dizer. — Ele segura meus pulsos.
— Mas foi o que disse. Mas que... merda! Da pra me soltar agora?
Ele solta, então eu viro as costas e saio andando. Indo para o lugar de sempre..
Vamos começar as desculpas... Bom, me perdoem, de verdade. Eu estive um pouco ocupada esse mês todo. Foi meu aniversário, quinze anos, então eu tive que ajudar com algumas coisas, escolher outras, comprar isso e comprar aquilo. Fazer cabelo, unha e esse tipo de coisa. Também teve meu curso, uma enrolação danada, e as provas e testes, eu precisava estudar. Vou compensar vocês com um capitulo maior que o de costume, vai ser os dois próximos. Vou investir muito neles, espero que gostem. E novamente, me perdoem. :)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Bruxa
RandomO que faria se tivesse uma vida cheia de julgamentos, cheia de duvidas e incertezas? Com várias pessoas em cima de você. Em um mundo em que a maioria das pessoas te chamam de "bruxa" sem provas? Se eu sou grossa, ignorante, fumo, bebo e faço todo o...