Aniversário da Meg: Parte dois

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— Esqueceu sua peruca. – Disse, sério.

— Veio até aqui pare me entregar a droga de uma peruca? – Pergunto incrédula.

— Sim. – Diz com a maior naturalidade.

— Como... como sabe meu endereço? – Pergunto fitando-o.

— Procurei nas coisas do Adam. – Deu de ombros como se fosse algo normal.

Parte de mim esta pensando o quanto isso pode irritar Adam e o que ele irá fazer quando souber.

— Certo, bom... Eu vou por uma roupa. – Abro um sorrisinho sem graça.

— Tudo bem, vou estar aqui.

Corro para o quarto e visto calças jeans claras com uma blusa azul, calço meus tênis e pego uma pequena bolsa com alças. Arrumo o cabelo e passo um batom bem claro. Dou uma última olhada no espelho, e saio.

— Estou pronta. – Digo. Meg e Lucky estavam sentados rindo de alguma coisa, param assim que chego.

— Vamos? – Meg diz levantando-se rapidamente.

— Claro.

— Lucky, quer vir? – Meg pergunta sorrindo.

— Não quero incomodar. – Claro que não.

— Não vai incomodar. Ah vamos, vai ser divertido. – Meg diz sorrindo.

— Tudo bem pra você, Aly? – Pergunta fitando-me com seus olhos verdes.

— Tudo bem... – Dou de ombros.

— Então vamos.  – Meg diz pegando sua bolsa e as chaves.

Nós saímos e fomos direto até a parte da frente do apartamento. Piter, Roman e Lucy estavam acabando de estacionar.

— Deus do céu, não precisamos nem esperar dessa vez. – Piter diz sorrindo.

— Acho que vai chover hoje, cuidado pessoal! – Lucy brinca abrindo a porta do carro de Piter e indo abraçar Meg.

— Pessoal esse aqui é o Lucky, amigo da Aly. – Meu amigo?

— Prazer em conhecê-los. – Diz sorrindo. Aquele sorriso novamente!

Todos o comprimentam com um aceno de mãos.

— Certo, vamos? Entra aqui Meg. – Lucy diz apontando para o carro.

— Entra ai Aly. – Roman grita com um sorriso de orelha a orelha.

— Não quer vir comigo Aly? Para mim não ir sozinho. – Lucky diz e todos soltam um "hum". Fito Meg meio que perguntando se tudo bem, ela acente com a cabeça.

— Claro. – Digo.

Não preciso nem dizer o quanto estou desconfortável em saber que vou passar uns quinze minutos dentro de um carro sozinha com ele.

Caminhamos até o carro, ele destrava as portas e abre a do carona para mim entrar. O cavalheirismo não morreu!

— Obrigada. – Sorrio.

— Não tem de que.

Nós fomos atrás de Piter, apenas o seguindo até o tal bar. O tempo todo em silêncio, vez ou outra Lucky dizia que estava animado, e que queria saber o que acharam dele, essas coisas. Tenho certeza que Meg e Lucy gostaram dele.

Quando chegamos, ele estacionou o carro, deu cinco dólares ao guardador, e então saiu. Abriu a porta para mim, e esperou que eu saísse para fecha-la.

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