SOBREVIVER

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TATIANA ROMANOV

Não sei mais o que fazer!

Minhas pernas dói, meus pés também e tenho frio.

Minha sorte que antes de ver que estava para ser atacada eu já havia me.agasalhado para ir atrás de Andrei.

Meu Deus Andrei, eu não consegui o ver, não consegui o alertar, será que ele está bem? E se estiver morto.

- não ! - sussurro e me ajoelho chorando em meio a neve da floresta - por favor meu Deus não !

Olho em volta e vejo apenas árvores secas e neve só isso nenhum sinal de casa de vida, não deve demorar muito para escurecer, o que eu faço ? Volto e corro o risco de ver alguém lá ou sigo em direção da floresta.

Escuto uns uivos e lembro que nessa floresta deve haver lobos, só isso que me faltava lobos.

Seguro a arma.que estou fortemente e decido voltar, pelo menos lá tem uma estrada que posso seguir em busca de abrigo.

Depois de horas caminhando, consigo voltar mais percebo que a casa está em um breu, provavelmente já foram embora e se a luz está apagada algo aconteceu com Andrei.

Corro em direção da casa sem me preocupar em ser uma emboscada, só quero ele, saber se está bem !

Chego perto da entrada e escuto uma respiração pesada, pego a lanterna que tava na área e ligo vendo apenas um dos guardas inúteis do meu pai.

Miro a arma para ele e a lanterna o vendo em um estaco crítico, creio que não conseguirá andar.

- onde está Andrei?- pergunto mantendo a arma apontada, mais ele não responde ele apenas ri. - onde ele está ?

- uma hora dessas provavelmente morto - Fala em tom baixo pela sua situação.

- onde ? - pergunto tentando saber se posso o salvar ainda.

- acho que no porão da mansão ROMANOV - diz em deboche, ele levaram ele isso quer dizer que tem uma pequena chance de estar vivo.

Corro em direção da casa e entro vou para o quarto ligando a luz e colocando tudo o que preciso.na mala, entro na cozinha e faço o mesmo, levando com dificuldade até o carro que eu e ele tinhamos vindo para cá.

Com dificuldade coloco no bagageiro do carro, olho para mim por uns instantes e vejo sangue em meu cachecol e que estou muito cansada.

Pego o cachecol e jogo no chão tentando organizar meus pensamentos.

- olha que fraca você é - volta a falar comigo o verme que está no chão- não tem postura de uma líder, toda medrosa e frágil - diz sorrindo com dificuldade.

- quem não tem postura de nada aqui é você - falo e vejo sua expressão fechar - se não me encano fui eu a frágil que atirou em você e te deixou impossibilitado de fugir - vejo nos seus olhos fúria. - se eu sou a sem postura de liderança imagina você que perdeu para mim, só mais um inútil em um cargo que não merecia .

- Sua vadia!.- grita - como se sente em ter provocado o Ivan dado pra ele, tirando seu cabaço e depois o matar - fico em choque com o que ele diz queria xingalo mais fiquei desnorteada depois disso, na fúria levanto a arma mirando em sua cabeça.

- Repete - falo.

- o que foi vai me matar, por não aguentar umas verdades. - fala tentando me irritar, aí percebo seu plano.

Esse verme já vai morrer mais se eu não o matar ele vai agonizar até isso acontecer, abaixo a arma rindo e ele me encara perdido.

- primeiro eu não sou vadia e nunca quis que aquele nojento do Ivan me tocasse, segundo não, eu não vou te matar, faço questão de te deixar aqui definhando apodrecendo com o tempo, e se tiver sorte em três dias pode estar morto, porém - digo sorrindo mais ainda - se tiver mais sorte os lobos podem vir e fazer esse favor por você - vejo sua expressão de desespero aumentar - deixarei as luzes acesa para despertar a curiosidade deles e garantir isso.

Saiu em direção da área levanto.um bloco do piso e pego a chave do carro.

- espero que fique bem ! - digo saindo e entrando.

- sua vagabunda, vadia...

Saiu dirigindo sobe os xingamentos dele não dou dois dias para que ele tenha uma morte horrível.

Olho a estrada que se encontra com menos neve, tenho que ser rápida chegar o mais rápido possível, tenho que salva-lo.

A HERDEIRA - MAFIA ROMANOVOnde histórias criam vida. Descubra agora