A HERDEIRA - MAFIA ROMANOV

CONTATO

TATIANA ROMANOV

Como todos os dias me levanto sem perspectivas de algo para fazer.

Torcendo para que o dia só termine e eu fique bem.

Mais hoje foi diferente dos demais dias, a cerca de 1 semana eu conheci, o jovem que estava perturbando minha mente e invadindo meus sonhos de maneira nada convencional.

Todos dias durante o almoço eu descia e torcia para ser o dia do seu posto, para eu ficar olhando seus olhos, imaginando o gosto de sua boca, me sentia confortável quando ele estava e segura pelo menos um pouco.

Todos os dias a noite ele sempre deixava algo em minha janela ou embaixo da porta nem que fosse um mísero bilhete com frases para alegrar meu dia.

Abro a gaveta e olho no fundo falso as mensagens que ele me enviou, sorrio para elas sentindo uma sensação tão gostosa em meu peito que quer transborda.

Sigo em direção ao banheiro queria me arrumar para caso fosse seu dia de estar lá.

Queria que me visse bonita, queria que ele me desejasse e não aquele monstro do Ivan.

Nessa hora paro de me arrumar.

- E se ele pensar que é para ele ?- pergunto para mim mesma e repugno só de imaginar.

Decido sair assim mesmo, prefiro não causar segundas intenções nele, já sofro demais, imagina se achar que tenho interesse também.

Saiu em direção da escada e observo a quantidade de segurança, já me imaginei inúmeras vezes tentando fugir, mais sem que mal conseguiria sair de casa.l, e se fugisse para onde iria também, eu não tenho ninguém.

Olho procurando aquela olhos verdes que me encantam mais ele não está lá ! Onde ele estaria? Será algo aconteceu, ou ele desistiu de mim, de ficar aqui durante o almoço.

Penso em inúmeras coisas que me fazem ter um aspecto de tristeza até ouvir passos se aproximando.

- já fiz a ronda que ordenou senhor - vejo ele todo lindo e serio falando ao meu pai, próximo a mim.

Sinto seu perfume másculo que me deixa embriagada, como se tocasse cada parte do meu corpo.

Um sorriso brota em meu rosto e tento disfarçar olhando para baixo, mais por relance de olhos o consigo ver controlando o sorriso também.

Sinto algo em meu peito que não sentia a muito tempo, mais não sei o que é, só sei que é único.

- semana que vem terá que fazer a prova do vestido de noivado. - meu pai fala sem interesse nenhum, apenas jogando informações.

- sim senhor- digo observando pelos cantos dos olhos ele, meu salvador fechar a expressão.

Ele também não gostava do fato de eu ter que me casar? será que me ajudaria? Será que gosta de mim?  As perguntas brotava em minha cabeça.

- já fechamos.o bufê de acordo com os pratos favoritos de Ivan - diz e abaixo os olhos - não me cause problemas menina escutou. - disse me encarando severamente.

- sim senhor. - falo terminando minha refeição, pois acho que a tempo não como bem.

Giro a chave garantido que meu quarto esteja trancado novamente, vou ao banheiro e coloco uma camisola de seda para me deitar.

Vou em direção da minha cama mais antes desligo a luz deixando apenas o abajur para iluminar o local.

Deito e fico folheando um livro sobre a luz escassa, entro no mundo literário e perco a noção das horas.

Escuto um barulho próximo a janela e olho assustada.

- quem está aí ?- pergunto me levantando calmamente e indo em direção da janela com o livro em punho.

- estou avisando tenho uma arma e não tenho medo de usar ! - falo aumentando ainda mais a altura do livro.

- creio que não precisara usar comigo, escuto uma voz ao meu lado e solto o livro assutada, quase grito mais o homem misterioso tampa minha boca e me encosta na parede. - acho melhor você não gritar, a não ser que me queira morto.

Escuto a voz, vejo seus traços apesar da leve escuridão consigo vê-lo perfeitamente.

Por impulso o abraço forte, mesmo o conhecendo tao pouco, sinto como se fosse meu porto seguro.

Ele me abraça de volta e me encara.

- você está bem ? - pergunta me analisando.

- sim - falo sorrindo para ele - como, você? Pera não pode estar aqui eles vão te matar- falo baixo entrando em desespero.

- se não me encontrarem não vão me matar - diz sorrindo.

- como você nem me conhece- digo - porque está fazendo isso?.

- corrigindo você não me conhece, eu a conheço bem a muito tempo - diz com um sorriso lindo que me desarma - e estou fazendo isso porque quero fazer com que fique bem - fala próximo ao meu rosto com nossas respirações mescladas.

- você é doido - digo ofegante em sussurro.

- só se for por você - diz sorrindo me calando, nunca achei que existia isso amor ou paixão a primeira vista.

Mais se existisse com certeza seria isso que estou sentindo, como se ele fosse meu mundo.

O olho com toda intensidade que possui e faço algo que nunca pensei fazer.

Eu o beijo.