Prólogo

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   Seokjin o menino sorridente de sua tribo, não era nenhum príncipe ou algo parecido, era apenas filho do chefe e isso não era privilégio. Mesmo sendo homem isso não era nenhum obstáculo para a tradição ser cumprida.

   Mesmo sendo de uma tribo sem conhecimento nenhum fora da floresta, seu pai mantinha uma grande quantidade de terras e isso o tornava rico, a tribo de Seokjin é uma das tribos que oferecem as concubinas à realeza. Sua tia havia sido uma e como Seokjin era mais novo que seu irmão era sua obrigação, já que era mais frágil. Tendo em vista não poder recusar já que algo havia acontecido com o filho da tribo do leste.

   Fora descobrir isso ao meio da vida, durante seus quinze, imaginava assumir a obrigação em breve tendo em vista o assassinato do rei e o problema com a tribo do leste, mas não aceitará bem esse fato quando seu coração já tinha dona, não queria viver trancado o dia inteiro, esperando a hora que veria uma única alma viva.
    Prometeu seu amor à aquela jovenzinha, poucos anos mais nova, dona de olhos grandes, boca pequena e pele macia. Mas antes mesmo de haver tempo para a retribuição, se deu de cara com um casamento marcado para a jovem em uma província no sul, ouviu dizer que ela se tornaria esposa de um "palhaço coroado". E assim se foi seu primeiro amor.
    Aos vinte, não havia resquícios de uma mínima felicidade em seu rosto, não recebia amor e muito menos dava, todos os dias tinha aulas de como se portar diante do novo rei que havia assumido cinco anos antes, sendo quase como um menor de idade. Seokjin permanecerá intocado, mulheres ou homens, nada lhe interessava, até um dia que houve a aparição de um jovem prestigiado pela sua tribo, Seokjin não se permitiu ouvir rumores sobre aquele forasteiro, já havia aceitado o destino então preferiu estar longe.
  
   Só que nada é do jeito que imaginamos.
    Aos poucos o forasteiro se aproximou e tomou o resto do coração de Seokjin, o fazendo se culpar toda a noite e pedir desculpas aos céus por não ser fiel ao seu destino, tendo visão o problema em que se metera. Avisou ao amado sobre suas obrigações e ouviu o mesmo dar uma pequena risada e dizer: "está tudo bem"

   E quando completou vinte e um, chegou o dia de dar adeus à tudo, ao sol, as árvores, plantas, lagos, ao ar fresco e "liberdade" tão mal aproveitada, não recebeu um tchau de sua família e saiu dali acompanhado até a província.
    Aproveitou o máximo que pode o caminho e antes de poder colocar os pés na cidade foi interrompido por um homem menor que ele, o mesmo que simplesmente lhe ameaçou e o levou para longe do caminho inicial. O fazendo perder noção da distância, o fazendo ter medo e ainda por cima o fazendo ter ódio.
   Então simplesmente apagou pelo cansaço.
   
   

O Proibido (Yoonjin) Onde histórias criam vida. Descubra agora