✦.°OO6 ─── sorry

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𝖬𝖺𝗋𝖺𝗍𝗈𝗇𝖺 𝟤/𝟦

─ 𝓝ão foi minha culpa! Eu não faço esse tipo de coisa, eu não deveria estar aqui! ── Ele gritou, pulando em minha direção

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─ 𝓝ão foi minha culpa! Eu não faço esse tipo de coisa, eu não deveria estar aqui! ── Ele gritou, pulando em minha direção. Meus olhos se arregalaram e eu me assustei. 

─ Tomas, não estou dizendo que a culpa é sua! Eu repeti o que você me disse! ── Tentei acalmá-lo. São momentos como esses que me pergunto por que trabalho aqui.

─ Não, você distorceu minhas palavras! ─ Ele gritou, agarrando meu pescoço.

Eu mesma gritei agora, batendo a mão repetidamente até apertar o botão de emergência. Em segundos, a polícia entrou e levou Tomas de volta algemado e para fora da sala. Minha respiração estava pesada e meu coração batia rapidamente em minha caixa torácica, ainda capaz de sentir onde estavam as mãos dele.

─ Dr. Hartford, você está bem? Você precisa de assistência médica? ── Grizz me perguntou.  Eu balancei a cabeça.

── Não... Estou bem... apenas abalada. Ficarei bem ─── assegurei a ele, limpando minha garganta e dando um sorriso. 

─ Tem certeza? Você ainda tem dez minutos até sua próxima reunião e pode...

─── Grizz, estou bem, é sério. Não precisa se preocupar.

─ Ok... só para ter certeza. Mas você sabe que sua próxima reunião é com Vinnie Hacker, certo?  ─ Eu assenti com a cabeça, deixando respirar.

─ Eu sei. Você pode ir buscá-lo. ── Grizz assentiu com a cabeça e saiu para pegar Vinnie.

Sentei-me no meu assento, respirando fundo e passando minha mão pelo meu cabelo. Eu nunca tive um paciente me machucando, e nunca esperei que alguém como Tomas me fizesse isso. O crime que ele cometeu foi roubar, o que ele alegou não ter cometido.

O som do zumbido me fez pular e olhar, Grizz e Vinnie estavam entrando. Vinnie se sentou e passou por seu procedimento normal antes de Grizz sair. 

─ Olá, Vinnie ── eu suspirei, sorrindo como se não tivesse sido quase assassinado há alguns minutos. ── Como você está hoje? ── Vinnie olhou para mim, com os olhos se movendo para o meu pescoço.

─ O que aconteceu? ── Ele ignorou minha pergunta.

─ O quê?

─ Ouvi gritos e gritos, e há marcas de mão no seu pescoço ── respondeu ele, olhando para o meu pescoço mais uma vez.

─ Alguém estava chateado com a forma como a sessão estava indo, é isso. 

─ Eles tentaram te matar? ─── Ele levantou as sobrancelhas, um pouco surpreso. Eu dei a ele um olhar estranho.

─ Acho que sim, por que você está surpreso? ── Perguntei a ele. 

Vinnie deu de ombros.

─ Eu não sei. Não é como se a culpa fosse sua. Você está realmente tentando ajudar, você se importa. Por que alguém te mataria?

─Sim, por que alguém mataria alguém inocente? ─
── Eu questionei, agora me referindo a ele e esperando que isso o fizesse pensar.

Vinnie zombou.

─ Você não pode me colocar nisso, o que eu faço é diferente. São negócios ── ele se defendeu. 

─ Para aquele cara, tudo isso é um mal-entendido. Ele não pertence aqui, mas ainda está machucando outras pessoas. ── Vinnie me encarando, balançando a cabeça.

─ Isso é ridículo. Eu estava tentando ser legal, mas sempre volta para mim e o que eu fiz ── murmurou ele.

─ É por isso que você está aqui, Vinnie ── lembrei a ele, mas pensando na última parte de sua frase. ── Você estava tentando ser legal? ── Perguntei baixinho. 

Vinnie olhou para baixo, dando de ombros.

─ Talvez...

Respirei fundo, sendo cautelosa agora.

── Posso perguntar... por quê? ── Vinnie olhou para mim, olhando fixamente. Eu balancei a cabeça. ── Você não precisa responder.

Seus olhos se moveram de volta para a mesa enquanto ele falava.

─ Acho que sinto que preciso. Eu sei que matei pessoas, mas quando outra pessoa está machucando alguém que eu conheço, eu... ─ Ele parou, sem saber o que dizer.

─ Você quer protege-lá? ── Chutei.

─ Não! ── Ele estalou, olhando para mim. ── Eu não me importo com ninguém, especialmente com você!

Eu mordi meu lábio, olhando para minhas anotações e balançando a cabeça.

─ Foi apenas um palpite ── eu disse, pegando minha caneta e escrevendo. 

Houve silêncio enquanto Vinnie observava eu escrevendo. Então eu o ouvi murmurar uma palavra que não era muito audível, mas apenas alta o suficiente para eu ouvir:

─ Desculpe.

Parei o que estava fazendo, olhando para ele. Eu estava com medo de dizer qualquer coisa, com medo que ele se irritasse novamente.

─ Bom trabalho hoje, Vinnie.

Ele simplesmente desvia o olhar, evitando meus olhos. O burburinho disparou e Grizz entrou, destravando e levando Vinnie. Eu continuei a escrever, olhando para cima e assistindo enquanto Vinnie saía.

Em minhas anotações, escrevi uma coisa importante: Vinnie pediu desculpas.

Psycho, vinnie hacker.Onde histórias criam vida. Descubra agora