Capítulo 30

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Clara Johnson

Eu ainda estou assustada com tudo que aconteceu hoje, eu ainda não sei como isso pode ter acontecido. É várias perguntas surgem na minha cabeça.

Aonde ela estava todo esse tempo?

Como ninguém sabia que ela estava viva?

Como os médicos deram ela como morta, e ela saiu pela porta da frente viva?

Várias e várias perguntas estão surgindo na minha cabeça, e como uma pessoa que nem queria a filha, volta agora depois de quase 4 anos, sem ter nenhum convívio com a menina, falando que é sua mãe?

Como ela fala com uma menina de 3 anos que sempre achou que a mãe estava morta, que ela era a mãe biológica, como deve estar a cabeça da minha menininha. Agora a cabecinha dela deve está em conflito, tadinha

Quando aquela mulher se referiu a mim como puta, a minha vontade era de jogar ela da ponte

Mais lá nem tinha ponte – meu subconsciente me trazia novamente para a realidade do problema

Não tinha ponte? Eu arrumo uma.

Saio de meus pensamentos com Henry saindo do banheiro com apenas uma toalha amarrada na cintura, vish que perdição

– Amor vamos deitar, amanhã vamos embora – Henry falou pegando uma calça de moletom.

Henry sempre anda com roupas dele e de Sofya no carro. Esse homem é muito previnido,senhorrr

– Amor? – Ele me chamou de amor? AI MEU DEUS TO APAIXONADA, perguntei com a cara de surpresa né

– Acho que eu já vou deitar, vamos? – O homem pra se fazer de sonso, fingiu que eu nem fiz uma pergunta

– Vai lá, eu vou tomar um banho

Entrei no banheiro e tirei esse vestido que já estava me matando, tomei um banho relaxante.

Saio do banheiro e encontro Henry dormindo, Sofya em uma ponta da cama e Henry na outra, é fiquei com o meio

Eu falei que o Henry era prevenido, mas eu também sou, sempre ando com uma calcinha extra, ainda bem, porque colocar a mesma é muito ruim. Coloquei a calcinha e uma blusa do Henry que fica no meu joelho.

Vou em direção a cama e me deito no meio deles, sinto uma mão me abraçando pela cintura e um beijo no meu pescoço.

– Pensei que você já estivesse dormindo – me virei olhando pra ele

– Fiquei te esperando, queria te dar boa noite – Eu amo o jeito que o Henry finge que não está acontecendo nada em alguns momentos

– Henry, eu estou com medo – Olhei dentro dos olhos dele

– Vai ficar tudo bem minha pandinha

– Pandinha? – olhei para ele novamente rindo

– Não gostou? – ele ficou meio triste?

Sério esse homem é muito fofo e sentimental também

– Gostei chuchu, só me pegou de surpresa

– Agora vamos dormir, porque temos que acordar cedo amanhã – comecei a me virar para o outro lado, quando ele me parou – E o meu beijo de boa noite

Me virei novamente e dei um selinho rápido nele

– Eu quero saber Clara, quando isso foi considerado um beijo

Comecei a rir e agarrei o seu pescoço colando nossos lábios, enquanto ele apertava minha cintura me puxando para mais perto dele.

– Tá bom chuchu agora vamos dormir – me virei novamente para o lado em que Sofya estava deitada abraçando-a pela cintura e logo Henry fez o mesmo comigo, e foi assim que dormimos de conchinha depois de uma noite totalmente perturbada.

Acordei com a luz do sol no meu rosto, e percebi que estava apenas eu e Sofya na cama, levantei-me e fui em direção ao banheiro fazer minhas higienes.

Fiz tudo o que tinha para fazer no banheiro e sai dando de cara com o Henry.

– Ainda está cedo pandinha, pensei que estaria dormindo ainda – me abraçou pela cintura

– Acabei de acordar, estava aonde?

– Estava ligando para os meus pais e para o Brandon – disse me dando um beijo na testa – Já o deixei informado caso essa maluca queira fazer alguma coisa contra nós

Brandon é o melhor amigo e advogado do Henry, caso vocês tenham esquecido –ass: autora

Fico mais tranquila então

– Mais vem cá, você está maravilhosa com a minha camisa, devia usar ela mais vezes, ou até se mudar para meu quarto quando voltarmos – me afastei dele um pouco

– Henry, não seja precipitado, nem namorar nós namoramos

– Aah esse é o problema minha pandinha? – fiquei olhando pra ele com uma cara de interrogação – Então daqui a pouco vamos resolver esse problema

– Então tá né, se você diz – dei um risinho pra ele e na hora que ele ia me beijar escutamos uma voz doce

– Bom dia papai, bom dia mamãe – Sofya estava sentada na cama coçando os olhinhos

– Bom dia meu amor – Eu disse chegando perto da cama é lhe dando um beijinho na testa

– Bom dia para princesa mais linda de todas – disse Henry lhe dando um beijo e fazendo casquinhas nela

– Para papai – pediu rindo

Quando o Henry parou, ela ficou nos olhando com uma carinha confusa e percebi que devíamos conversar com ela sobre o que aconteceu ontem, pois deve esta passando muitas coisas na cabecinha dela e a menina tem apenas 4 aninhos. E logo como eu previa a pergunta veio

– Papai, quem era aquele moça de ontem que falou que é minha mamãe? – Henry gelou ao meu lado

Ele sabia que em algum momento teria que ter essa conversa, depois de ontem. Mas como explicar para uma criança que a mãe dela que "estava morta" e que não a queria voltou do nada querendo entrar na vida dela?

Imagino como ele que é pai e passou por tudo sozinho esteja para contar isso a ela.

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Mais um capítulo em, coitadinha da nossa menininha né.

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