Hello, I Am A Witch, And My Crush Wants Me To Make A Love Potion! (Vol.1)

Capítulo 3

O que significa ser uma bruxa

Um portão feito de treliça de ferro se abriu. Dois cavalos puxaram uma carruagem pela estrada privada pavimentada com tijolos decorativos. Dentro desses vastos terrenos, havia um jardim bem cuidado, quartéis e campos de treinamento para os cavaleiros e aposentos dos criados.

Todos com quem a carruagem se deparou afastaram-se e curvaram-se mais do que a janela com cortinas até que ela passou.

No momento em que a carruagem passou pela fonte, os dois cavalos decorados com penas e joias diminuíram a velocidade para um trote controlado. Os cavalos pararam completamente diante do portão onde os guardas do palácio aguardavam. Atrás dos guardas que saudavam estava o palácio onde o rei residia.

Os lacaios que cavalgavam na parte traseira da carruagem polida pularam rapidamente. Eles colocaram o bloco de montagem sob a porta da lua crescente e a abriram com muito cuidado.

Harij desmontou do cavalo atrás da carruagem e parou diante da porta. Dedos longos saíram de dentro da carruagem e pousaram delicadamente em sua palma. Então uma garota graciosamente pisou no chão usando o bloco de montagem com um movimento fluido que a fez parecer leve.

Lábios pintados de coral curvados em um arco. Cabelo da cor de trigo beijado pelo sol em cascata por suas costas esguias. A postura perfeita da garota sugeria seu porte gracioso. Depois de consertar o vinco do vestido com um movimento da mão, ela olhou para Harij e acenou com a cabeça.

Compreendendo instantaneamente o desejo dela, ele soltou a mão da garota, que estava protegida por uma luva de seda, e caminhou na frente dela pelo caminho que ela deveria tomar.

Olhando para frente com seus olhos felinos, a princesa de Marjan, Billaura, deu um passo à frente. Em sua marcha, nem hesitação nem fraqueza podiam ser encontradas.

Uma empregada desceu de uma segunda carruagem e segurou uma sombrinha sobre Billaura.

“Não há necessidade de sombrinha”, Billaura recusou secamente, sem nem mesmo olhar para a empregada. “Estou desistindo do meu passeio. Vá perguntar ao Professor Marshall se ele pode vir. Parece que Lady Kosmas – a esposa do diplomata de Nefrit – comparecerá ao baile de hoje. Sua cidade natal era Krielung. Quero revisar a história de Krielung antes desta noite.”

"Imediatamente, Sua Alteza."

A criada baixou a sombrinha e sussurrou algo no ouvido do lacaio ao lado dela. O lacaio fez uma reverência e saiu imediatamente para cumprir sua tarefa.

“Onde está a orquestra de hoje à noite? Revise a lista de músicas.”

"Eu prepararei as mudanças, Sua Alteza."

“Instrua o chef principal a adicionar alguns pratos Krielung ao menu. Ele pode estar chateado com a alteração de última hora, mas você só terá que convencê-lo.”

"Por favor, deixe comigo."

“Além disso, eu quero preparar alguns tópicos para discutir com Lady Kosmas. Temos alguém informado sobre os assuntos Krielung no palácio?"

"A irmã mais nova de Lady Marmara se casou com um nobre Krielung."

"Então vá até minha mãe e peça a ela que me dê um pouco do tempo de Lady Marmara."

“Certamente.”

As outras criadas da segunda carruagem beliscaram as laterais de seus vestidos, fizeram reverências graciosas e seguiram as respectivas direções de seus deveres.

Nem uma vez eles entraram na linha de visão da princesa. Assim como seu passo, seu olhar permaneceu em frente – na estrada que seu cavaleiro decidiu que ela deveria trilhar.