A noite foi péssima.
Jisung não dormiu, sua mente estava lhe odiando, no nível de fazê-lo pensar apenas naquele homem, naquele alfa. Céus, que homem. Han não sabia se orava por um santo ou pelo diabo porque aquele alfa o enfraquecia como o mal e lhe levava a sensações inovadoras que poderia jurar que aquilo era santo, pois era bom, e se Deus fez o mal mais forte, também fez o ômega para cair na luxúria.
Mas que diabos!
Se era aquilo, por que o capitão o rejeitava? Sabia que era irresistível, belíssimo e com uma ótima conversa, diferente daquele bruto e bronco que insistia em provocá-lo, para que quando correspondesse o declinar. Sem embargo, iria resolver aquilo, jamais deixaria um mentecapto rejeitar a duquesa de Heresia.
Queria tocar, sentir e infelizmente era apenas aquilo que desejava naquele navio.
Assim que sol nasceu, declarando para si o quão patético era por entregar sua noite de sono por causa daquele lúpus, o ômega levantou-se passando as mãos nos fios curtos que mal chegavam em seus ombros, trocou de vestido com dificuldade, pois não queria acordar Park para lhe ajudar, o tecido vermelho delineava perfeitamente seu corpo moldado, puxou o espartilho, porém não o suficiente como seu servo fazia.
Saiu da despensa em passos pesados, mesmo que não fizesse som algum, parou diante da porta do alfa iluminada pela luz do sol, fechou o punho e bateu à porta.
Nada.
Nem mesmo uma permissão.
Bateu novamente e com mais força, a porta oscilou, porém nada do alfa, e depois daquele confronto na noite anterior cogitou que ele estivesse dormindo.
Não. Ele também lhe tirou o sono, nada mais justo.
Empurrou a porta com força, entrou irritado e fechou a madeira com a mesma ira que a abriu, virou-se para a cama do alfa, iluminado pela luz do sol entrando pelas janelas pequenas e frestas da madeira. Quando o viu, o alfa desencadeou outra emoção daquela duquesa, algo que se Han não estivesse tão surpreso, o deixaria extremamente bravo.
O capitão estava deitado com a barriga para cima, estava reto como um cadáver, o canto de sua blusa branca estava manchada de sangue, estava seco, mas totalmente sujo e pálido. Céus! O capitão estava bem quando o viu naquela madrugada, por que estava tão vulnerável agora?
— Hyunjin! — Berrou se aproximando do alfa, o segurou pelos ombros sacudindo abalado, parou vendo o alfa começar a abrir os olhos, estavam azuis como na noite, não era o castanho de antes.
— Ômega. — A voz grave era como um trovão, Han se encolheu e paralisou, céus, estava falando com a forma lupina de um alfa.
Esperou, embora estivesse mais impactado do que era compreensível, Jisung voltou a se mover conformado de que ele não falaria mais nada, estava cansado e pelo jeito era um orgulhoso para lhe pedir ajuda. Se fosse qualquer outra pessoa, Jisung o deixaria perder sangue até secar, mas era seu Capitão Peruca Negra, não poderia deixá-lo morrer.
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Rua das flores - HYUNSUNG
FanficEmbora ser esposo do duque lhe rendesse as maiores regalias da Europa Asiática, Han Jisung não poderia se contentar ao fazer de tudo que estava ao seu alcance para se apossar de todas as riquezas deixadas para si, mesmo que lhe restasse apenas uma a...