vento gelado,
frio na espinha.
está tudo balançando, pra lá
pra cá.
incerteza.
está escuro
(tenho medo de escuro)
e ora estou calma
ora quase vou à pique
(não sei nadar).
o desespero bate, enquanto decido se tento me salvar
ou se pulo de vez.
perco o ar novamente.
a água que afunda meu barquinho é trazida pela tempestade que eu mesma causei.
[porque ela sou eu.
sem.
saída.
Taíssa Bragança
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Finais infelizes - Histórias que ainda não são de superação
PoésieAqui você vai encontrar metáforas sobre finais incompletos e ciclos de uma ansiosa egoísta mas muito profunda e apaixonada escritora. Espero que goste do que vai encontrar aqui. E que se identifique. Não estamos sozinhos no mundo, temos a nós mesmos...