Cap 2 - Cidadezinha.

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Junho de 2002:

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Junho de 2002:

George colocou as mãos atrás do corpo enquanto eu passo por ele, subindo os degraus de madeira que rangem, isso me fez encará-lo de cara feia, o que o levou a tirar a mão de mim com rapidez. Chelsea foi muito legal de nos ter deixado ficar aqui por esta noite até a mecânica abrir amanhã, mas nós avisou que o único quarto disponível ficava no sótão. George abre a porta para nosso sótão e se afasta para me deixar passar. O quarto é tão minúsculo que é quase impossível dar a volta pela cama até o armário mínimo enfiado contra a outra parede. Eu posso facilmente sentar na cama e abrir o armário. O pior de tudo: so há uma cama. Eu sei bem como essa história termina, já li muitos livros, mas me recuso a dormir na mesma cama que um ruivo idiota que acabei de conhecer. Certo, ele até que é bonitinho, mas ele vai ser o futuro cunhado da Lucy e eu não quero confundir ou estragar as coisas com um envolvimento sem sentido.

- Precisava dizer que estamos namorando, George? - Eu perguntei assim que ele fechou a porta. Percebo tambem no instante em que me virei que George parece deixar esse quartinho muito menor, ele é tão alto que sua cabeça quase encosta no teto rebaixado.

- Você viu como ela é e todo aquele papo de jovens promíscuos. - Ele se justificou, sentando-se na beira da cama e tirando seus sapatos com a maior tranquilidade.

- Ela veio com isso depois. - Eu relembro com impaciência.

- Ela colocaria a gente pra fora se soubéssemos que não somos namorados, foi só uma mentinha inocente.

Deixando escapar uma respiração profunda, eu concordei sabendo que não vai adiantar muito tentar contradize-lo. O que está feito está feito.

- Eu vou tomar um banho. - Avisei apontando para a outra porta ao lado da de entrada.

Assim que abri o chuveiro ele fez um barulho agudo, semelhante a um guincho, como um daqueles apitos para treinamento de cachorros, permanecendo inalteravelmente morno até eu tirar minha roupa e entrar no box. Eu tomei um banho rápido, só para tirar a sujeira do corpo, depois vesti uma roupa velha que peguei numa das malas no quartos e saí em vinte e cinco minutos do banheiros, um recorde. Sacudindo a toalha no meu cabelo para seca-lo mais rápido, isso porque não lembro o nome feitiço que faria isso em um segundo, vi George balançando um aquecedor portátil. Ele parece muito burro nesse momento, mas eu dou um desconto já que ele não sabe nada sobre trouxas e seus objetos domésticos. A porta do banheiro rangeu quando eu a abri e pega em flagrante, solto uma risada nervosa. Não queria rir da situação, mas simplesmente saiu. Ele ergueu a sobrancelha e isso me fez rir ainda mais.

- Tem que ligar na tomada primeiro. - Eu avisei. E para comprovar minhas palavras, tirei o ventilador da sua mão e o conectei na única tomada desse cubículo.

Os olhos de George ficam maravilhados quando veem o aparelho funcionando, e eu tenho que impedi-lo de colocar a mão na saída de ar do aquecedor.

Favor Perfeito - George Weasley. Onde histórias criam vida. Descubra agora