Cap 5 - Felizes para sempre.

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Junho de 2002:

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Junho de 2002:

Quando me sentei e puxei o jarro de cerveja amanteigada na minha direção para encher um copo, Lucy discursava sobre a nova proposta que acabara de conseguir. Casamentos sempre acabam me causando uma sensação estranha, me deixam reflexiva, principalmente levando em consideração que o último casamento casamento que estive foi o meu. Na verdade, não foi um casamento, nem mesmo teve uma pequena cerimônia como o de Lucy. Christopher e eu apenas decidimos que iriamos nos casar, assinamos toda a papelada e avisamos nossas famílias depois.

- Praticamente dobraram a oferta pelos desenhos. - dizia agora. - como eu poderia não aceitar?

Lucy trabalha na loja dos gêmeos desde que se mudou para Londres, mas ela deixou de ser apenas uma atendente e agora produz as embalagens e cuida do marketing. De repente, me sinto ridı́cula, sofrendo por um reajuste no meu salario. Meu trabalho se resume a escrever matérias para um jornal bruxo na França e eu posso fazer isso de qualquer lugar contanto que a matéria esteja pronta na mesa da editora chefe cada dia quinze. Eu engulo o pensamento, junto com um gole de cerveja amanteigada, a qual, noto com satisfação, tem bastante álcool para me manter calorosa e amigável.

- Bem, isso soa maravilhoso. - Replica tia Prudence.

- Estamos nos dedicando muito á novas invenções, pelo menos enquanto Lucy e eu ainda não nos dedicamos a começar nossa famı́lia. - Fred confessa.

Com esse anúncio, um rubor envolve as bochechas  normalmente pálidas de Lucy, e ela se virou para sorrir para Fred. Vendo os dois juntos, não posso deixar de imaginar como os filhos deles serão ofensivamente adoráveis, vestidos em roupinhas minúsculas e exibindo o cabelo ruivo dele, combinados com os olhos verdes dela. Claramente, esse também foi o rumo que os pensamentos de tia Prudence tomaram, pois seus olhos se embaçaram com uma mistura de júbilo e, suspeitei, ganância matriarcal. Ela nunca teve a oportunidade de ter filhos, então meio que acredito que vê em nós duas sua continuação.

- Ah, vocês não sabem como essas palavras me fazem sentir velha. - Minha mãe proclama, estarrecida.

- Você será tia-avó, tia Edith. - Lucy zomba, para provocá-la.

- Vou fazê-los me chamar só de tia Edith, querida Lucy. - Ela diz claramente, cortando um pãozinho na metade.

Não é nenhuma novidade que minha mãe se nega a acreditar que está envelhecendo e que isto é inevitável. Nós raros momentos em que esteve presente, ela sempre foi aquele tipo de mãe que queria se comportar como se tivéssemos a mesma idade. Eu não sei o que seria de mim sem minha avó.

- E eu vou ser o que? - Eu me intrigo, até porque nunca parei para pensar nesse assunto antes. - Quer dizer, Lucy e eu somos primas.. mas o filho hipotético dela vai ser o que meu?

- Primo também? - Fred chuta, pensando ainda.

- Eu acho que ainda não existe uma palavra. - George opina.

Favor Perfeito - George Weasley. Onde histórias criam vida. Descubra agora