Cap 8 - Encontro arranjado.

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Final de Junho de 2002:

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Final de Junho de 2002:

Dois dias se passaram desde a ideia de Gabrielle de me arranjar um encontro. Hoje é sábado à noite, dia do meu encontro com o tal amigo dela que trabalha no ministério da Magia britânica, e eu não consigo fazer outra coisa a não ser me preocupar com o que irei vestir. George, como o bom intrometido e bisbilhoteiro que é, fica metendo a cabeça dentro do quarto, perguntando se pode ajudar em alguma coisa. Considerando que ele e o irmãos vestem de maneira.. excêntrica para trabalhar, declinei qualquer contribuição em relação à moda.

- E então, com quem você vai? - Ele insiste, entrando sem cerimônias e se jogando na minha cama temporária.

- Com um cara. - Eu digo risonha, para atiçar sua curiosidade que já é bem excessiva. Eu comentei com ele ontem que iria sair com um cara, desde então ele vem fazendo mil e uma perguntas, alem de ressaltar o perigo de sair com desconhecidos em Londres, isso me lembrou vagamente da vovó Abby. A questão, é que não sei com quem irei sair e obviamente nao contei isso para não preocupa-lo ainda mais. Vou descobrir quem é esse tal cara assim que Gabrielle chegar e nós duas formos ao pub em que ela marcou de encontra-se com alguns amigos seus.

- Que horas você vai sair?

- Às sete. - Eu respondo no automático, dipersa por estar procurando minhas botas no meio da mala que trouxe.

Frustada por perceber que a deixei no carro, me sento no tapete em frente á mala. O que se veste no primeiro encontro com alguém que nem conhece e um lugar em que nunca foi?

- E onde é esse seu encontro? - George faz mais uma pergunta, me fazendo ter a sensação de que tenho quinze anos de volta e estou tendo que dar todos os detalhes para vovó Abby me deixar sair com alguns amigos.

- Você está interessado demais. - Eu acuso, estreitando meus olhos. - Por quê?

- Estudos mostram que, quando os chefes fingem se interessar pela vida pessoal de seus funcionários, o moral dos empregados aumenta e eles se sentem valorizados.

Sua lenga-lenga profissional é contrariada por seu semblante travesso. Não sei se é loucura da minha cabeça, mas posso quase garantir que George sempre está me irritando por achar isso puramente divertido.

- Você não é meu chefe. - Eu lanço meu olhar mais fulminante para ele, junto de um chute em sua caneta, isso arranca um gritinho seguido de uma careta.

- Você está trabalhando lá na loja desde que voltamos. - Ele relembra com um tom de voz bem irritante, alisando a parte onde bati.

- Só estou ajudando porque nao tenho mais nada para fazer já que já escrevi e enviei minha matéria do mês para o jornal em Paris. - Justifico.

- Sendo respondona assim, eu como seu chefe não vou te dar aumento.

Eu chego mais perto dele, e a ameaça de outro chute o fez se calar por um tempo. Cogito a possibilidade de jogar um Silentium nele, mas não parece certo. Além do mais, por conhecer George, sei que será preciso mais do que magia para fazê-lo se calar.

Favor Perfeito - George Weasley. Onde histórias criam vida. Descubra agora