Cap 3 - Familia Noor.

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Junho de 2002:

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Junho de 2002:

Depois de mais algumas horas de viagem, George e eu finalmente chegamos no vilarejo trouxa onde os pais de Lucy se casaram e ela passou os primeiros anos da sua vida. O lugar escolhido para a cerimônia foi o quintal da antiga casa onde ela e seus pais moravam, não faço ideia de como Lucy ainda lembrava desse lugar e conseguiu convencer os novos donos a deixarem um casamento acontecer. Enfim, assim que desço do carro acabo encontrando tia Prudence. Fico surpresa ao vê-la já que imaginei que Lucy e Fred não chamariam mais ninguém.

- Oh, Grace! - Ela gritou ao passar os braços a minha volta e me puxar para si. Largando-me com um jocoso beliscão na cintura, ela disse: - Você está linda, até deu uma engordadinha, parece mais saudável.

- Esse é o George, irmão do Fred. - Eu aponto para o gêmeo sem uma orelha ao meu lado.

- Não que isso já não seja óbvio. - Ele brinca fazendo-a sorrir.

Animada como sempre, tia Prudence o cumprimentou com beijos e abraços.

- Eu não sabia que viria, tia. - Eu comento com casualidade, embora no fundo esteja um pouco confusa.

Se Lucy tivesse me contando que nossa tia viria eu poderia pedi-la para buscar George e eu, assim não precisaríamos enfrentar horas de viagem.

- E não viriamos mesmo, eu que descobri e fiz a ingrata da sua prima nos convidar em cima da hora. - Ela conta com uma pontinha de raiva na voz.

- Ela me disse que queria um casamento mais íntimo. - Eu tento acalmá-la e justificar a situação, até que percebo um pequeno detalhe já que tia Prue falou no plural, não singular. - Quem mais veio?

- Só eu, Freya, sua mãe e sua avó. - Ela responde, contando nós dedos pálidos cheios de anéis.

Ótimo, tudo o que eu estava querendo é ver minha mãe.. Não faço ideia de como tia Prudence descobriu sobre o casamento, embora ela sempre dê um jeito de descobrir as coisas.

- Onde estão todos então? - Perguntei estranhando não vê-los ao redor ao menos.

- Lá nos fundos, querida. Eu preparei piñas coladas. - Levando um copo cheio de uma mistura espumante aos lábios. - Vamos nos unir a eles - convidou, conduzindo George e eu.

Uma tenda foi erguida no quintal dos fundos e algumas decorações postas. Minha mãe estava ajeitando alguns arranjos de flores com sua varinha quando chegamos. Ela virou-se para nos olhar, sorrindo radiante como se esse fosse nosso primeiro encontro em meses, quando na verdade haviam passado meros poucos dias desde que decidi ir embora para a Inglaterra. Sentado à mesa redonda de cedro, abarrotada por uma extensa amostragem de todas as comidas e molhos conhecidos pela humanidade, está o noivo, Fred, ansioso e dentro de um terno magenta de gosto muito duvidoso, claramente não escolhido por Lucy. Vovó Abby, assim chamada porque quando bebê, eu não era capaz de pronunciar Abigail, está sentada no extremo oposto, embaixo de uma árvore.

Favor Perfeito - George Weasley. Onde histórias criam vida. Descubra agora