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O tempo passava, depois de dois dias esperando o seu o dono regressar, Osis revolta-se e começa morder a corda fazendo força que conseguiu se soltar. Sua pata já havia melhorado e logo começa procurar o seu dono, farejando-o pela floresta, até que chega num local onde ve um monte ramos, que deixa aflito e logo se aproxima, reconhecendo o Bjorn. Começa a afastar os ramos e afasta o pano, que cobre o rosto do Bjorn. Vai lambendo o rosto para despertá-lo e quando o Bjorn abre os olhos, Osis exalta-se alegre.

– O-osis…. – Bjorn encarou-o, falando devagar tentando recuperar a sua voz. — Pro- pro-cu-re a-ajuda…. M-me  a-aju-da…

Osis começou a cheirar o Bjorn, vendo que estava ferido. Era um cão que fora treinado pelo Sygretted desde pequeno. Sygretted ensinou o seu cachorro que cheiro de sangue era um pedido de socorro, o que não demorou para o Osis por se correr procurando ajuda, mas floresta era desértica, não se via casas por perto. Osis corria mais depressa procurando por alguém que passasse pelo caminho ou uma carruagem, não pararia até encontrar.


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Reino Orquija

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Reino Orquija

Um lugar discreto e afastado da vila,  havia uma pequena casa abandonada, feita de madeira e palmeiras, que acolhia dois jovens considerados rebeldes. Rebeldes para a sua sociedade em que viviam. Idaya, uma garota de 21 anos, de pele preta, lábios carnudos e tinha o bom gosto de trançar o seu cabelo que era longo até a cintura, tornando-o lindo e cobiçada por muitos. Rovy um homem de 23 anos, de cabelos cacheados loiros, altura media, apesar de ser magro tinha um corpo bem definido. Idaya e Rovy eram melhores amigos desde crianças, os dois eram  de família nobres descendentes de parentes da família real do reino Orquija.

— Quero que nunca descubram este lugar— Rovy comentou sentado na cama. A casa tinha um quarto e uma sala, apenas. Uma casa que não chamava atenção por ser velha e parecia assombrada, para quem acreditava em espíritos.

— Jamais, já frequentamos aqui há anos… Aqui podemos esconder um cadáver que ninguém nunca vai saber. — Idaya  comentou segurando a sua pequena mochila.

— Credo Idaya! — Rovy comentou enquanto costurava um tecido.
Idaya riu-se e abrindo a mochila, viu um punhal e ficou uns segundos o encarando-o, lembrando-se como o teve e a quem pertencia. Podia se lembrar perfeitamente dos olhos cinzas do Bjorn, do momento que os olhares se cruzaram e ela sentiu o seu sangue acelerando. Lembrava como se estivesse vivendo tudo novamente. Ela estava com um olhar distante.

— Idaya! — Rovy a chamou, vendo o olhar da sua amiga distante. Ela apenas olhou para ele, despertando de voltando ao mundo real. — Está distante!

Idaya apenas suspirou e acabou tirando um outro punhal, guardou a mochila e ficou de frente a parede, onde tinha um alvo de madeira.

— Ainda estava pensando no estrangeiro? — Rovy disse pegando a sua mochila e tirando um tecido guardado.

DEPOIS DA TEMPESTADE  (Degustação!)Onde histórias criam vida. Descubra agora