Bjorn foi posto deitado na cama, com a ajuda do Rovy e a Idaya. Ele era um homem enorme, de 1,90cm de altura, uma ótima massa muscular definida. Logo que foi posto na cama, Idaya se aproximou passando a mão no seu rosto adormecido. Bjorn estava com delírios constantes, atormentado pela lembrança que viveu nos últimos dias. Ainda podia sentir as mordidas do urso rasgando a sua pele, trincando a sua carne! Vinha-lhe a imagem do seu irmão sendo esfaqueado e mais logo sendo disputado pelos lobos. Delírios que doíam a alma.
— ele está desidratado e febril… — Idaya passou a mão no seu rosto e o Rovy logo que lhe deu um garrafa metálica de água. Idaya começou a bater de leve o rosto do Bjorn tentando acordá-lo. — hey…. Homem…
Bjorn continuava delirando, mexendo a cabeça de um lado para o outro.
— ele está com muita febre!
.Idaya temendo o estado do Bjorn, pegou ir lenço que havia feito de bandulete na sua cabeça, pegou na garrafa de água e molhou o pano. Em seguida pousou o lenço na testa do Bjorn, passando pelo rosto.— Acha que ele vai viver?
— Espero! Devíamos chamar a curandeira e … — Idaya ia sugerir mas o Rovy interviu.
— É arriscado, sabe o quanto nosso rei repudia os estrangeiros… Além do mais nem sabemos quem ele é… Podemos ser punidos e ele pode ser morto! — Rovy afirmou.
No reino Orquija nenhum estrangeiro poderia entrar sem o seu consentimento. Devido os conflitos que sofriam ultimamente, o rei tornou-se mais severo e intolerante aos estranhos para evitar espiões. Idaya era filha do guerreiro real, braço direito do rei. Ela trouxe um estrangeiro para o seu reino sem ninguém saber, ainda que fosse distante das vilas, ainda que fosse no meio do mato, estava dentro do seu reino e devia ter avisado ao rei, mas ela sabia que ela fizesse isso não aceitaria e vendo o estado do Bjorn, possivelmente iria matá-lo.— Você sabe medicina tradicional, diga o que precisa que iremos trazer, mas isso deve ficar entre nós. — Rovy sugeriu.
Idaya acenou positivamente a cabeça.
— Então, eu preciso que vá lá fora e procure plantas de salgueiro-branco, para acalmar a dor
Rovy acenou a cabeça e fez o apelo dela, enquanto continuava passando panos frios na testa do Bjorn. Com cuidado, pegou na faca e foi cortando a camisa do Bjorn, vendo o seu corpo costurado e com compressas. Podia se ver que ele havia sido tratado e socorrido antes, mas eram tantas feridas que possivelmente uma delas infecionou.— Pobre homem… — Rovy olhou o estado do Bjorn sentimento por ele.
— Ferimentos por animais, levam muito tempo a cicatrizar! — Idaya, sabia sobre medicinal tradicional, sempre gostou de saber sobre cura que plantas poderiam trazer. Tinha o costume de ir casa de um mago do reino para aprender. Ela começou trocar algumas compressas, vendo se alguma estava infecionada e poderia estar lhe causando febre. Aproveitou que era tempo de inverno, para deixa-lo exposto e assim baixar a febre. Tempo de pois a febre baixou, ao menos não estava mais delirando.
De forma turva e ainda sem nitidez, Bjorn abriu ligeiramente os olhos, olhando a sua volta.— Ele está acordando… — Rovy comentou.
Idaya quis passar a mão no seu rosto, mas vendo o olhar de desconforto do homem afastou dando-lhe um espaço.
— Te encontramos ferido no meio da floresta… — Idaya encarou-o. — Qual é o seu nome?— Sygretted… — Bjorn sussurrou tristemente, lembrando-se do seu irmão sendo morto.
— Nome dele é Sygrtted, é isso? — Rovy encarou-a sem entender.
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DEPOIS DA TEMPESTADE (Degustação!)
RomanceSeria apenas uma jornada Seria apenas uma aventura Uma viajem atravessando o mar sob a ordem de um rei, para acompanhar a princesa prometida. Seria apenas isso que o Bjorn ia fazer, deixar princesa Nilda no reino Urubor e voltar para casa. Seria i...