Terminamos o almoço na casa do pai de Marco e íamos passar na sorveteria pois eu estava morrendo de vontade de tomar um sorvete e estava quente o suficiente para isso, fizemos nosso pedido e quando pegamos e já pagamos fomos comer no carro, sempre tivemos essa rotina de comermos as coisas no carro quando dava, ficávamos mais à vontade no nosso mundinho, eu sabia que estava tento uns sentimentos diferentes sobre Marco, sei que nos conhecemos a quase cinco meses só, e que as pessoas podem falar que é pouco tempo para estar criando sentimentos por alguém e que pode ser excesso de carinho e eu estar confundido, mais sei que não é e não acredito que você tenha que conhecer alguém a vida toda pra começar a ter sentimentos por ela, o amor vem nas horas mais inesperadas da vida e como veio na minha com o cara que me abrigou aqui em Madri, estou disposta a ter algo com Marco se ele quiser, fico jogando essas indiretas nas brincadeiras pra ver se ele se toca, mais acho que vou ter que tomar essa iniciativa.
- Um real pelos seus pensamentos. - Marco diz.
- Valem mais que isso, pode apostar. - Digo comendo meu sorvete.
- Pode compartilhar comigo?
- Não sei, sou corajosa o suficiente para compartilhar mais medrosa o suficiente para saber sua reação. - Digo e Marco me olha pensativo e curioso.
- Alguém uma vez me disse que eu não preciso estar preparado é só me jogar para a vida, e eu acho que por mais que sejam apenas cinco meses, nunca estive tão preparado para me jogar nessa vida.- Marco me diz sorrindo e eu entendi completamente onde ele quer chegar.
- Você tirou meus pensamentos para fora. - Digo sorrindo para ele.
- Desde quando? – Pergunto com curiosidade.
- Eu não sei exatamente, apenas sei que depois de hoje eu percebi que sempre tivemos uma vida diferente das outras pessoas e que nós dois somos meio cegos em questão de não tentarmos algo.
- Eu realmente andei observando umas olhadas que você dava tentando disfarçar com outras conversas, sempre tivemos um carinho enorme um pelo outro acho que por isso nunca notamos quando foi mudando a intensidade do sentimento e nunca admitimos também.
- Eu não fui o único, também observava você olhando as vezes, mais preciso assimilar toda essa coisa nova...
- Sei que parece que estamos indo rápido, mais já teve a impressão de que isso fosse a coisa mais certa da sua vida? Bom eu tenho e espero o tempo que for pela sua resposta.
Marco assente sorrindo e então saímos em direção a nossa casa. Chegando no prédio passamos pelo porteiro que nos viu e deu um sorriso daqueles, e aí que eu percebi que estava de mãos dada a ele, tento soltar a minha mão discretamente, mais Marco percebe e continua com a dele grudada na minha. Marco abre a porta do apê e vou direto me jogar no sofá e ele vem logo atrás e se junta mim no sofá.
- O que faremos agora? - Marco pergunta.
- Quer assistir a um filme? - digo entediada.
- Qual?
- Podemos maratonar Harry Potter, o que acha?
- Só li os livros, não vi os filmes ainda. – Diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- Como assim Marco Asensio, eu também li os livros e assisti os filmes, não são os mais fiéis mais passam uma emoção muito boa.
- Podemos ver então.
Me levanto do sofá para ir pegar o controle e colocar na TV para começarmos a assistir as longas horas de filmes pela frente me viro e Marco já está deitado me esperando.
- Você não tem treino amanhã? - Pergunto e ele assente.
- E vai assistir a quase vinte horas de filme seguidos?
- Podemos dividir, ver dois por dia. - Ele diz
- Amado, não dá você começa um e não tem quem o pare, eu sou cardíaca se fizer isso eu morro. - Marco começa rir da minha cara e eu fico parada na frente dele e cruzo os braços como se não tivesse gostado e ele para na hora.
- Desculpa, mas você quase surtando é engraçado, vamos fazer assim assistimos dois por dia, são oito filmes aí até sábado acabamos tudo.
- Tudo bem, mas eu quero pipoca e não reclame se eu estiver falando junto com eles.
Marco se levanta pra ir fazer pipoca já que nisso ele é bom e eu normalmente queimo a panela inteira, e quando ele volta e se senta faço a pergunta que irá definir se entraremos em um relacionamento ou não.
- Qual casa?
- Sonserina. - Olho para ele embasbacada.
- Não pode estar falando sério, eu me recuso a namorar alguém da sonserina. - Digo rindo, mas com um tom perplexa enquanto ele ri de mim.
- E você?- Ele devolve a pergunta.
- Corvinal. - Ele me olha como se isso fosse o fim do mundo.
- E quer falar de mim, pelo menos eu tenho história entre os melhores professores.
- Só se for dos que fizeram merda né.
- Se continuarmos assim nem o primeiro filme iremos assistir, mi cãrino. - Sorrio para ele pelo nome que ele me chamou e sei que esse tempo dele será apenas para confirmar sobre a gente.
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Can't help falling in love with you - Asensio e Yara
Fiksi PenggemarUm romance desenvolvido para amolecer os corações dos iludidos, segue aqui uma história de amor ficctícia onde dois jovens se apaixonam e vivem felizes.