- O que eu pretendo fazer? - pergunto.
- Isso mesmo vai manter o chove mas não molha ou vai agir? - pergunta minha amiga.
- Eu vou agir - respondo firme.
- Serio? - questiona Rebeca desconfiada - como?
- Ehhh... Bem você sabe.... Daquele jeito - começo gaguejando.
- Eu sabia você não tem ideia de como fazer isso - disse minha amiga não parecendo surpresa.
- Queria ver você no meu lugar duvido que estaria tão calma - digo apoiando a minha cabeça na mesa.
- Nunca vamos saber - disse Rebeca - mas Ana você sabe que não pode demorar muito, não é?
- Não, não sei - digo levantando o olhar.
- Pois devia saber - disse ela - porque quanto mais demorar mais doloroso vai ser.
Ana: off
Sabrina: onEu ainda estava olhando para aquele cartão enquanto tentava decidir se ligava ou não para a amiga de infância da Ana: - Quer saber? Eu vou ligar - digo pegando o meu celular discando o numero.
- Quem é o engraçadinho que decidiu me ligar a essa hora? - questiona Ella num tom arrastado devido ao sono me fazendo começar a me arrepender de ter ligado.
- Sou eu a Sabrina - digo meio constrangida.
- Sabrina já tava na hora - disse Ella num tom surpreendentemente animado - e desculpe pela explosão juro que só foi porque me acordou.
- Não é um incomodo? - pergunto surpresa pela repentina mudança de humor da outra.
- Com você nunca - disse a outra - então, o que devo a ligação?
- É que eu quero lhe fazer uma pergunta - respondo timidamente não sabendo se eu deveria fazer aquilo.
- Que tipo de pergunta? - questiona Ella.
- É sobre a Ana - começo.
- Meu amor eu lhe dei o meu numero justamente por isso - disse ela num tom calmo - eu quero saber o gênero da pergunta.
- Eu queria saber como era a relação da Ana com os seus pais - digo notando que a outra demorara a responder.
- Por essa eu não esperava - disse Ella - pelo menos não tão cedo.
- Pode me contar? - pergunto com medo da resposta.
- Posso - responde ela parecendo um pouco triste - bem, pelos 10 anos que vivi ao lado deles posso dizer que antes da descoberta a Ana era muito próxima dos seus pais, serio pareciam aquelas famílias de comercial de manteiga.
- E eles davam algum indicio que... - começo sem conseguir terminar.
- Que seriam desgraçados desalmados? - sugere Ella com desdem - não, não davam, eles amavam a Ana ou melhor ainda amam, mas são teimosos e orgulhosos demais para voltarem atrás da decisão tomada pelo preconceito.
- Eu só tenho uma ultima pergunta e quero que seja sincera - digo.
- Não se preocupe eu sempre serei sincera - garante ela.
- Ok, eu quero saber se você poderia me dizer a onde eles moram - digo.
- Posso fazer melhor - disse Ella - eu te levo, mas sobre uma condição.
- Que condição?- pergunto desconfiada.
- Que você responda uma pergunta simples - disse Ella num tom estranhamente calmo.
- Que pergunta? - questiono.
- É bem simples é só me dizer como se sente com o Leandro e como você se sente com a Ana - responde Ella - me responda e eu te levo.
- Bem eu...
- Não precisa responder agora, pense um pouco depois me ligue - disse Ella antes de desligar.
- Quanto mais falo com essa garota mais confusa fico - digo me deitando na cama.
Ainda pensando sobre aquela pergunta acabou pegando no sono acordando na manhã seguinte com o barulho do despertador sendo seguido pelo grito da minha mãe: - Sabrina levanta você não quer se atrasar.
Com isso levanto da cama num pulo indo rapidamente para o banheiro fazendo a minha higiene matinal em tempo recorde descendo as escadas com a bolsa em meus ombros, me sentando na mesa onde o café da manhã estava colocado: - Demorei muito? - questiono antes de começar a comer.
- Se comer rápido não - disse minha mãe.
Assim que termino me despeço dos meus pais antes de ir em direção ao colégio na minha bicicleta ao chegar começo a prender a corrente na bake sinto alguém tocar o meu ombro abrindo um sorriso ao reconhecer o perfume que ficara em minha cama me virando para olhar-la me perdendo em seus olhos que brilhavam junto ao seu sorriso: - Quer ajuda ai anjinha? - pergunta Ana me causando um sorriso ainda maior ao ouvir o apelido.
- Não precisa já conseguir - respondo sentindo minhas bochechas arderem.
- Ok vamos entrar? - pergunta ela com as mãos atras das costas.
- Claro - digo entrando junto a ela.
- Cade a sua outra metade? - questiona Ana me dando um meio abraço fazendo o meu coração dar um salto no peito.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas estava feliz demais para pensar no assunto era muito bom ter a velha Ana de volta: - Não sei se encontrar me avisa - digo brincando.
- Ah duas horas - disse ela se afastando de repente me deixando com a sensação de vazio o que não fazia o menor sentido.
- Sabrina - disse Leandro vindo até onde estava me abraçando e isso estranhamente não faz aquelas borboletas voarem era quase como ser abraçada por um amigo.
Continua...
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A babá - 1° temporada
FanficSabrina é uma garota de 16 anos bem comum como várias de sua idade que não esperava por grandes mudanças que nas férias de São João decide juntar dinheiro trabalhando como babá para um casal que viajaria, o que ela na esperava era que tal decisão ca...