Nos dias que se passaram eu tentei colocar uma certa distância entre mim e a Sabrina para manter a minha sanidade intacta, mas era um pouco difícil já que os seus pais insistiam em me convidar para passar na casa deles o que era exatamente o que eu estava fazendo no momento: - Serio Ana eu não entendo os meus pais - disse Sabrina se sentando ao meu lado enquanto os seus paus estavam na cozinha.
- Por quê? - pergunto olhando para ela.
- Eles te adoram, mas não vão com a cara do meu namorado - disse ela.
- Sabrina eu sou a sua amiga e ele o seu namorado os seus pais não tem obrigação de gostar do cara que tá com a filinha deles - digo depois de engolir um comentário irónico - além do mais quem não me adora?
- Convencida - disse Sabrina me dando um leve empurram no ombro enquanto sorria antes dos seus pais voltarem para a sala.
- Então Ana o que você planeja fazer quando se formar? - pergunta dona Katia se sentando no outro sofá.
- Eu ainda não sei - respondo - eu já pensei em muitas coisas até fiz alguns estágios, mas nada parecia ser algo que eu faria.
- Não pretende seguir a carreira dos seus pais? - pergunta seu marido.
- Nunca nem cogitei a ideia - digo - se eu fosse seguir a carreira dos meus pais ou eu seria contadora ou dona de casa.
- E sem querer parecer indelicada ou intrometida, mas como vai os namoradinhos? - pergunta ela.
- Mãe - reclama Sabrina vermelha como um pimentão.
- O quê? Eu tô curiosa - disse sua mãe.
- Sem problema Sabrina eu só recebi essa pergunta mais cedo do que eu esperava - digo com um sorriso - e respondendo, não vai indo.
- Por quê? Você é uma garota tão linda e divertida aposto que tem vários pretendentes - disse Srª Katia incrédula.
- Ter eu tenho só que nenhum faz o meu tipo - respondo segurando o riso e me perguntando quanto tempo levaria para ela se tocar que sou lésbica.
- Você não pode ser muito exigente Ana - disse ela - mas também não pode escolher qualquer um.
- Eu não sou muito exigente - digo - pra falar a verdade eu me apaixono fácil demais, além disso nenhum garoto teria a menor chance.
- Ana tem certeza que quer continuar? - pergunta Sabrina me puxando para perto e sussurrando em meu ouvido.
- Tenho - confirmo voltando para a minha posição.
- Por que eles não teriam chance? - pergunta Srª Katia confusa.
- Eu sou lésbica - respondo esperando a sua reação.
- Ah, por que não disse antes? - pergunta ela sem se importar.
- Queria testar a reação de vocês - digo dando de ombros.
- Bem acho que devo mudar um pouco a pergunta - disse Katia.
- Ana já não estar na hora você ir pra casa? - pergunta Sabrina se levantando enquanto segurava o meu braço.
- Tá? - pergunto me fazendo de desentendida.
- Tá sim - confirma ele me puxando para do sofá.
- Ok, tchau Katia, tchau Arthur - digo enquanto ia para a porta.
- Desculpa pela a minha mãe - disse Sabrina na porta.
- Sem problema, uma hora outra esse assunto viria a torna mesmo - digo dando de ombros - pelo menos descobriram de um jeito melhor que você.
- Não me lembra disso - disse ela sorrindo timidamente com o rosto um pouco corado.
- Bem, tenho que ir - digo saindo para fora da casa.
É melhor eu ir embora antes que eu faça algo que me arrependa depois: - Tchau Sabrina - digo indo em direção a minha moto - a gente se ver no colégio.
- Ana - chama ela me fazendo parar.
- Sim? - pergunto.
- Você tá bem? - pergunta Sabrina parecendo preocupada.
- Tô ótima - respondo tentando forçar um sorriso - por quê?
- Por nada - disse ela - tchau Ana.
Ana: off
Sabrina: onA cada dia que se passava eu ficava mais preocupada com a Ana, ela parecia ter perdido um pouco do seu brilho e principalmente parecia querer me evitar e aquilo já tava me incomodando, eu sentia saudades do seu sorriso, do seu jeito, daquele olhar que parecia sempre planejar algo, do calor dos seus braços ao me redor e isso me perturba, eu não sei o que tá acontecendo comigo: - Eu perdi a cabeça só pode - digo.
- Não sei não, acho que eu tô vendo ela bem ai no seu pescoço - disse uma voz ao meu lado.
Continua...
VOCÊ ESTÁ LENDO
A babá - 1° temporada
Fiksi PenggemarSabrina é uma garota de 16 anos bem comum como várias de sua idade que não esperava por grandes mudanças que nas férias de São João decide juntar dinheiro trabalhando como babá para um casal que viajaria, o que ela na esperava era que tal decisão ca...