8. Devassidões românticas

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MAIO DE 1841,

"ESTOU LONGE DE ACABAR COM VOCÊ, TESS."

Tessa despertava lentamente, sentindo o calor do homem atrás de si que parecia uma fornalha. Ainda era surpreendente para ela o quanto Henry era sempre quente, a temperatura corporal daquele homem devia estar sempre por volta dos quarenta graus ou mais. Ela sentia um braço dele sobre si, naquela posição em que ele sempre dormia, de bruços e com ela enlaçada pelo seu braço direito, mas a mão dele que traçava círculos preguiçosos na sua pele denunciava que ele já estava acordado.

Ela se espreguiçou lentamente, emitindo um gemido baixinho, e viu que o sol já nascia do lado de fora das janelas com as cortinas abertas. Seu marido se moveu atrás de Tessa e ela se virou, encontrando-o de frente para ela, deitado de lado. Seu olhar encontrou o de Henry e ele sorriu, aproximando-se mais dela e beijando delicadamente seus lábios.

- Bom dia. – ele murmurou com a voz rouca pelo sono. – Você parece mais relaxada agora.

- Bom dia. – Ela desejou ao marido, distribuindo beijos pelo rosto dele. – Me sinto ótima, na verdade.

Henry a puxou para mais perto de si sob as cobertas e Tessa colou seu corpo ao do marido, o rosto dele enfiando-se na curva do seu pescoço enquanto Henry inspirava seu cheiro e beijava a pele delicada ali. Ela percorreu o ombro dele com a sua mão e desceu pelo braço, despretensiosamente, aproveitando aquele momento apenas dos dois e sem preocupações, pois não tinham tido muito daquilo nos últimos dias e Tessa sentia falta de poder apenas ficar daquela forma. Eles precisavam de algumas férias para aproveitarem um ao outro, talvez aquele feriado em família pudesse proporcionar aquilo a eles.

Quando ele se afastou um pouco dela, encontrando o olhar de Tessa, havia um sorriso em seus lábios.

- Queria poder ficar aqui para sempre. – Henry admitiu. – Acha que podemos adiantar a aposentadoria?

Tessa riu, sentindo que o marido percorria lentamente seu busto com o indicador, por cima da camisola que ela usava, e então que ele contornava seu mamilo.

- Acho que John não está preparado para ser um marquês ainda. – Apontou Tessa. – Mas temos em torno de uma hora para ficarmos aqui antes de Agatha acordar e o horário do remédio de John chegar.

O marquês suspirou, o olhar descendo até o local onde seu dedo brincava com Tessa e causava nela uma sensação de arrepio pelo roçar do tecido no mamilo sensível.

- Eu não gosto de amá-la com pressa. – Ele murmurou. – Mas vamos encarar isso apenas como um começo e, ao fim do dia, voltamos de onde paramos, que tal?

Com o lábio inferior entre os dentes, Tessa assentiu, querendo qualquer coisa que ele pudesse lhe dar. Henry sorriu satisfeito e sua mão se enfiou por dentro da camisola dela, encontrando o mamilo e voltando a tocá-la, seus olhos presos aos da esposa enquanto ambos permaneciam deitados de lado. Ela, por sua vez, desceu a mão também por ele, explorando-o por cima do pijama que Henry vestia, e encontrou o calção do marido, a sua mão entrando pela barra e encontrando-o rijo.

Tessa tocou lentamente o membro dele e desceu até as bolas, massageando-as suavemente e arrancando um gemido de Henry. Ele moveu seus dedos até a feminilidade dela e retribuiu o carinho lento de Tessa, abrindo-a com cuidado e tocando o topo da intimidade dela, fazendo-a gemer seu nome baixinho.

- Não há situações em que me sinto mais grato pelo meu nome do que quando você o geme assim, Tess. – Ele disse com um sorriso de lado, investindo mais fundo com um único dedo nela.

- Eu quero mais. – Pediu ela, sua mão percorrendo todo o comprimento de Henry.

Ele alisou o rosto dela com a mão livre, colocando uma mecha de cabelos atrás da orelha enquanto a torturava com aquele único dedo.

Amor em St. LucasOnde histórias criam vida. Descubra agora