“Para algumas pessoas...eu nunca existi, eu fui uma pessoa que tive lembranças com essas pessoas e lutei por elas... mas tudo foi em vão, a felicidade que tanto desejei não aconteceu porque eu não sou uma pessoa com sorte, tem pessoas pré destinadas ser felizes, eu não era uma delas.” ( Hermione Granger)
Como tudo terminou, se você quer saber o fim da minha trágica história fique a vontade.
Depois que o Harry nasceu as coisas ficaram estranhas porque estava tão na cara que o filho era de Avery, eu sabia o que Tom pensava mas até aquela hora ele não tinha se manifestado mas se recusava a pegá-lo no colo ou qualquer tipo de afeto com ele. Isso me chateava, mas não fiz nada eu de certa forma o entendi, por outro lado eu não tinha qualquer rancor com o bebê loiro de olhos castanhos, ele era muito quietinho e quase não chorava, mesmo que Tom o ignorasse ele quase sempre corria e o abraçava. Já fazia 11 meses que estavam morando como uma família.
O dia que tudo acabou, foi o primeiro dia que nevou, me lembro exatamente de tudo o que aconteceu foi no dia que ele não agüentou mais ver no rosto do bebê o homem que me abusou.
Flashback
Tom havia acabado de chegar no trabalho e já havia entrado no quarto, para trocar de roupa, eu entrei e o abracei por trás e ele se virou ficando de frente para mim, me dando um beijo demorado em meus lábios, estava feliz e queria contar para ele as novidades.
- Você não acredita, o que Harry fez? – eu falo sorrindo quando nos separamos.
- Fez magia de novo, é um pestinha mesmo – ele fala com uma cara séria, eu sentia muito triste que ele não conseguisse sentir afeto pelo “nosso” filho.
- Não fale assim dele, ele não tem culpa é involuntário não é como ele quisesse fazer isso – eu falo – Mas não é isso, ele ma chamou de mãe pela primeira vez eu estou tão feliz – ele não sorri de volta para mim, e me olha sério.
- Hermione eu realmente não consigo fazer mais isso, eu tentei entender, tentei não sentir o nojo que sinto por ele, mas não consigo – ele me fala meu sorriso some, eu tento não chorar.
- O que você vai fazer então? – eu pergunto, ele me olha fixamente escolhendo as palavras.
- Nós vamos fazer, eu não consigo viver sem você - ele fala, suspirando – Vamos dar ele para a adoção – ele fala aquilo tranquilamente como se não fosse nada.
- Eu não consigo fazer isso, me desculpe nunca desistirei dele – falo, e ele me parece com raiva.
- Você pode desistir de mim e não dele? – ele fala, que estava com raiva, enquanto ele fala isso, Harry entra e abraça a perna do Tom que o olha com raiva.
- Sim, ele é meu filho – eu falo, ele pega o bebê e o coloca no meu rosto.
- Você lembra do que esse rosto fez com você, como pode amá-lo mais do que eu? – ele me pergunta, ainda me fazendo encarar a face de Harry.
- Não, ele não é essa pessoa para eu lembrá-lo – Tento pegar o bebê, mas ele não permitiu dando alguns passos para trás e ficando bem próximo a janela que estava aberta.
- Como ele não é a mesma pessoa, ele tem o mesmo DNA ele será pior que o pai – ele fala, me aproximo tentando pegar meu filho com medo, porque ele estava ficando cada vez mais alterado.
- Me dá ele aqui, Tom – eu falo, tentando pegá-lo.
- Não você não vai pegá-lo – ele fala, eu tento pagá-lo mas ele não deixa e cada vez dá mais passos para trás enquanto o bebê chora em seus braços se esperneando, tento pegá-lo mais uma vez mas como o bebê estava mexendo muito e eu tentando pegá-lo, Tom acaba desequilibrado quando tentava pegá-lo, sem querer o empurrando um pouco e o bebê cai pela janela.
Corro para fora do quarto e tudo o que eu vejo é um corpo no chão, o vermelho no meio na neve, começo a chorar muito não sei quando fiquei lá abraçada ao corpo sem vida do meu filho, só sei que Tom teve que me tirar à força enquanto vi que minha boca já estava roxa e eu estava na mesma temperatura que a neve.
Flashback off
Depois naquele dia fui embora naquela casa, não culpei Tom porque ele não foi o único culpado como eu mesma era uma delas, mas não poderia ver seu rosto novamente não o odiava. Eu o amava, como amei meu filho. Tentei continuar a viver, mas por algum motivo fui considerada louca onde fui interna num hospício e onde me enforquei, acabando com minha própria vida. Não consegui viver com a culpa no meu peito e talvez tenha ficado mesmo louca, eu via meu filho e brincava com ele, mas ninguém o via depois que me deram os remédios não o via mais, e não consegui viver mais sem vê-lo era o que me manteve viva até aquele momento.
Tom Riddle
Já fazia se passado dois anos, desde que o acidente aconteceu, eu tentei ser uma pessoa melhor com o tempo, hoje sou o diretor de Hogwarts, mas nunca a esqueci me arrependo pelo o que aconteceu, devia ter tentado mais, o bebê não mereceu morrer naquela maneira.
Não consegui evitar ver ela com o bebê, era como se fosse ela e Avery, hoje foi o dia que ela se matou vendo ela enforcada nesse lugar horrível com as paredes brancas e sem cama e nada de móveis só as grades nas janelas altas que foi onde estava enforcada, eu entendi o que havia feito com ela, a destruí não era para ela terminar desse jeito, lágrimas descem pelo meu rosto. Dói saber que nunca mais verei seu sorriso de manhã e saber que eu sou o único culpado disso.
Eu destruí a única pessoa que me amou e cuidou de mim, sim Hermione nunca devíamos ter nos conhecido, mas saiba que o amor que eu te dei foi verdadeiro me desculpe te fazer sofrer tanto.
- Eu te amo – falo fechando seus olhos, que ainda estavam abertos – Nos encontramos no outro lado, meu amor – falo dando as costas para o seu corpo pendurado, que estava com uma camisola branca, mas branca que a neve e os cabelos caindo pelas suas costas.
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A Guerra nunca aconteceu, como Hermione nunca existiu e ninguém que ela lutou jamais se lembrou dela, aquela que salvou milhares de vidas, mas ela deixou um diário num canto escuro na biblioteca que talvez alguém seja capaz de conhecer sua história.
Tom Riddle foi o melhor diretor de Hogwarts, viveu pouco, mas lutou contra o mal selou a câmera secreta para sempre, e criou uma organização contra isso que se chamou Voldemort’s, ajudou crianças e tirou o preconceito de sangue sujo e limpo, fazendo que todos fossem iguais mudou um pouco a casa da sonserina, fazendo com que isso fosse eliminado nos preceitos.
Anya e Charlus se casaram e tiveram dois filhos, continuando a Geração Potter. Anya nunca se esqueceu de Hermione, e ficou sabendo de sua morte depois de muitos anos que se passarão.
Atualmente:
- Harry anda logo, o que ainda está fazendo aí ? – Rony pergunta, porque fazia horas que Harry tentava terminar um trabalho e estava procurando um livro.
- Eu vou demorar, vai ficar com Draco – Harry fala para Rony que sai da biblioteca procurando seu outro amigo para jogar quadribol.
Harry se dirige a prateleira mais distante e empoleirada, e começa a procurar o livro de repente vê um livro preto de couro escrito “ Hermione Granger, uma história”, ele abre o livro e vê uma fotografia de uma menina de cabelos castanhos, com ele e Rony. Ele fica completamente confuso, e começa a ler.
Nota Autora:
Obrigada, as pessoas que leram e acompanharam. Peço desculpas mais não tenho mais tempo de escrever, queria terminar a história para vocês saberem o fim que estava na minha cabeça. Trágico, não?
Espero que tenham gostado.
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Lass Mich Nicht (Tomione)
Fanfiction"Meu destino, de qualquer forma, será a morte, mesmo se ele não me matar, eu morrerei. Eu tenho um orgulho muito grande, mesmo com toda a dor horrível que sinto, não dou um só grito, não darei esse gosto a ele, não sei qual de nós dois tem a persona...