Capítulo 2

1K 133 164
                                    


Os quatro estavam em uma lanchonete.

Katsuki havia gostado muito de conhecer o casal de amigos de Eijiro.

— E então... Como foi que vocês se separaram? – perguntou Deku.

— Ah, bom, eu sou dois anos mais velho. – começa Katsuki – e naturalmente eu chegaria à maturidade mais cedo. Quando eu tinha quinze, ele tinha treze. Então quando meu primeiro cio chegou, ele foi afetado, mas como era muito novo, as mães dele decidiram afastar a gente, já que ele seria muito precoce ficando perto de mim.

— Bom, eu tive que ir para uma cidade longe. Mas quando pensei que ia voltar para minha cidade natal, acabou que não tínhamos condições pra isso. – disse Eijiro com um sorriso falso.

— Bom, pelo menos o destino uniu vocês novamente. – disse Deku gentil.

— Tem certeza que você é Alfa? – perguntou Katsuki.

Os três riram.

— Com licença. – disse Katsuki se levantando.

— A gente já vai pedir. – disse Eijiro.

— Pede por mim, qualquer bebida forte e um doce que não seja tão doce.

— Você não gostava de doces antes.

— É, uma merda, mas meus feromônios me induziram a gostar de doce. – disse Katsuki fazendo careta.

Eijiro riu e concordou.

Katsuki se retirou e foi em direção ao banheiro, porém, ao ver dois alfas discutindo em frente o banheiro dos Ômegas perdeu sua - como sempre - pouca paciência e começou a discutir com os dois.

— Vocês são o quê? Retardados? Nenhum ômega consegue ir ao banheiro com vocês na porta soltando feromônios como se fossem os donos da lanchonete!

— Fica na sua baixinho, o assunto não chegou no puteiro ainda.

Katsuki Bakugo podia ouvir qualquer comentário maldoso sobre si mesmo, menos que era baixinho.

— COMO É SEU ALFA DE MERDA?

Eijiro, Deku e Shoto que já haviam feito os pedidos, se levantaram assim que ouviram os gritos de Katsuki.

Os três se assustaram quando viram o ômega batendo em um dos alfas e sendo agarrado pelo outro.

Eijirou e Deku correram para separar a briga enquanto Shoto chamou o gerente do estabelecimento.

Os dois alfas foram mandados embora e Katsuki que não tinha nenhum machucado além do lábio partido, foi cuidado por Eijiro e depois recebeu um pedido de desculpas.

Os três embalaram os lanches para viagem e foram para a casa do casal.

Quando chegaram, mal acreditaram que uma festa estava sendo feita.

Assim como a maioria dos universitários, o casal dividia a casa com mais duas pessoas e uma delas se encontrava fora no momento.

— Caramba, isso sim é que é festa. – disse Katsuki entrando.

— Isso deve ser obra do Hanta. – disse Shoto alto para que Katsuki ouvisse – Katsuki, se quiser pegar uma roupa emprestada, eu devo ter algo que sirva em você.

— Eu agradeceria.

Shoto beijou o rosto de Izuku e puxou Katsuki para um quarto no segundo andar.

— O que você quiser usar, pode pegar. – disse Shoto abrindo o Closet para o ômega.

Bakugo gostava do estilo de Shoto, uma coisa mais suave e delicada, apesar de não ter esse estilo, procurava uma roupa que combinasse consigo e o fizesse mais parecido com um ômega ao mesmo tempo.

DominanteOnde histórias criam vida. Descubra agora