Kirishima.
Voltamos para casa algumas horas depois.
Katsuki voltou para a própria casa que dividia com mais uma omega e ficamos apenas Denki, Mina e eu em casa.
— Tá, mas você não falou como foi o calor com Katsuki. – disse Denki.
Ser dominante implicava em muita coisa com meus instintos, como por exemplo o cio.
Eu não tenho problemas de falar como é o cio e nem sobre como o ômega com quem eu passei se comportou, a não ser que o ômega em questão seja o Katsuki.
Meu alfa interior simplesmente se revoltava com a ideia de falar sobre como ele se comportou - mesmo que eu me lembre pouco - ou mesmo como eu me senti com ele.
Katsuki era minha paixonite de infância, uma coisa boba que deveria ter passado com todos esses anos, e em parte passou.
Durante os primeiros anos meu peito apertava com a saudade, mas à medida que eu fui me ocupando, o sentimento foi sumindo, ou foi o que eu pensei.
Quando encontrei com ele, o sentimento me atingiu com força total.
Todos esses anos desejando que fossemos compatíveis e meu alfa interior reconhecesse que ele era o ômega ideal para mim, - mas nunca aconteceu - apenas para que agora eu encontre ele e me sinta vazio por não conseguir falar para ele como me sinto.
E então voltamos aos instintos, aqueles que me obrigam a ir até ele e o foder de novo e de novo, mesmo que nenhum de nós esteja no cio.
Instintos que me mandam meter fundo nele até que ele fique com as pernas bambas e admita que precisa de mim ou que me quer para sempre.
Instintos que só vão se acalmar depois que meu alfa interior entender que o cio havia acabado.
Os mesmos instintos que na piscina gritavam para que eu arrastasse Katsuki para casa e o empalasse com meu pau e o marcasse como meu.
Esses mesmos instintos agora diziam que Denki - meu melhor amigo, Denki - era um inimigo em potencial que queria o meu ômega. Apenas os calei e voltei a prestar atenção em Denki.
— Eu sempre quis saber como é sentir o calor. Eu posso já ter passado o calor de ômegas e alfas com eles, mas queria saber como é sentir na pele. – disse Denki.
— Vai por mim, quer não. – falei e Mina riu.
— Desenvolva. – disse ele.
— Para nós Ômegas, é um saco depender de Alfas para nos satisfazer. – diz Mina – Nos sentimos quentes e incomodados porquê nosso corpo decidiu que somos aptos a ter filhotes.
— Mas é melhor do que não poder ter uma marca. – diz Denki.
— Mas Betas podem ter marcas. – respondi.
— Não seria a mesma coisa.
— Ah Denki, nem todo ômega deseja uma Marca. A marca muitas vezes faz o alfa ficar mais agressivo com o ômega. O Alfa começa a achar que o ômega nada mais é do que uma encubadora.
— Eu já vi acontecer. – complementei.
— Mas isso é só quando o casal passa por alguma situação traumática. – diz Denki.
— Tá, mas pensa bem. Uma marca faz com que o alfa sinta muitas coisas que o ômega também sente. – digo – É invasivo e um pouco constrangedor, principalmente se a marca foi feita durante o cio quando o casal não é apaixonado, apenas parceiros de calor.
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Dominante
FanfictionDepois de anos sem se ver, Katsuki e Eijiro se encontram na faculdade. Sentimentos há muito enterrados voltam à tona com força, como ambos vão reagir a isso? Sistema ABO!!!! Conteúdo yaoi!!! Universo alternativo!!! !!!!!CONTEÚDO +18 em alguns capítu...