Capítulo 24

392 62 44
                                    

Eijiro

Eu estava na aula, ainda ponderando a ideia que passou pela minha cabeça antes.

Eu devia fazer?

Mandei uma mensagem para o Denki.

Você: Hey Denki, eu tive uma ideia, mas não sei se devo fazer.
Bro: Ih, prevejo merda kkkk
Você: Talvez seja msm.
Bro: tá, fala aí.
Você: o Katsuki fez uma tatuagem, e eu tava pensando em fazer uma coisa parecida.
Você: pensei em fazer um piercing no peito.
Você: na real dois, pra ficar melhor visualmente.
Bro: kkkkkkkkkk VOCÊ????
Você: crlh Denki para.
Bro: tá, parei kkk.
Bro: mas assim cara.
Bro: acho que o Katsuki vai gostar.
Você: mas eu devo fazer?
Bro: cara, vê algumas referências na internet, se não gostar, não faz.
Você: é vdd.
Você: valeu, deixa eu voltar pra aula.

Tentei prestar atenção ao resto da aula.

Na hora do almoço Katsuki teve que ir trocar o curativo das tatuagens e nesse tempo eu fui falar com a Toga.

Ela estava em uma mesa com Uraraka.

— Oi Eijiro. – me saudou Ochaco.

— Oi.

— Precisa de alguma coisa? – perguntou a ômega.

— Na verdade preciso sim. – virei para Toga – Eu preciso conversar com você em particular.

— Claro. – disse a alfa se levantando depois de dar um beijo na ômega.

— Até depois, vamos marcar de sair. – falou Ochaco enquanto eu e Toga saíamos do refeitório.

— Então, eu sei que você tá em horário de aula agora, mas eu queria saber sobre um projeto com você.

— Ah, claro. O que seria?

— Piercings.

[...]


Toga foi muito atenciosa, ela me falou o valor e me disse que se eu quisesse, hoje mesmo eu poderia ir furar.

Durante as aulas eu tentei não ficar muito ansioso, ela me alertou previamente que não poderia usar roupas justas durante a cicatrização e dos cuidados especiais que deveriam ser tomados.

Esse foi praticamente um dia de aula perdido, mas a decisão estava tomada e eu não voltaria atrás.

Katsuki veio para casa comigo, mas o tempo todo se recusou a me mostrar as tatuagens.

Estamos agora fazendo um lanche na bancada da cozinha.

— Tá, mas pelo menos me diz o que é. – falei.

— Não, é surpresa.

Bufei e ele riu.

— Ah amor, pensa bem, fica mais divertido desse jeito. – disse ele se inclinando e deixando um beijo na parte embaixo da minha bochecha.

— Você não pode fazer isso. – falei emburrado.

Ele riu e deu a volta no balcão, vindo me abraçar por trás.

— Eu disse que não podemos transar, mas não falei nada sobre uma punheta.

Eu mordi o lábio.

— Eu tenho um compromisso. – falei gemendo em derrota.

Ele ri.

— Tudo bem, eu preciso ir também. Mas e o jantar com as suas mães? – falou ele enquanto colocava os pratos na pia.

DominanteOnde histórias criam vida. Descubra agora