Capítulo 23

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Sei que fiquei um tempo sem postar, mas tô de volta, eu não pretendia acabar a história, só precisava de um tempo pra mim. Não fiz um especial de natal, mas talvez eu faça no ano que vem.

Espero que tenham passado bem as festas.

Feliz ano novo para todos com mais um capítulo fresquinho.

Denki

Eu me afastei e comecei a limpar meu rosto.

Ele me ajudou me dando um lenço.
— Fazia um tempo que eu não tinha tempo pra sexo. – disse ele.

— Quando não se tem tempo a gente cria um pouco. – eu disse e ele riu e depois me beijou.

Senti a mão dele na minha lombar e se arrastando até meu quadril.

— Só que você tem que ir dormir, e o tempo a gente cria depois.

Ele suspirou e os ombros caíram como se um peso que esteve suspenso retornasse.

— Eu posso retribuir. – disse ele ainda me segurando e encostando a testa na minha.

— Hoje não soneca, vai pra casa. Você tem meu número, pode me ligar a qualquer hora.

Beijei ele uma última vez e me desencostei da porta.

Reparei que tinha algumas camas, um móvel com gavetas, umas roupas.

— A qualquer hora?

Acenei.

— Até de madrugada.

Eu ri.

— Qualquer. Hora.

Ele riu e eu saí.

Voltei para onde estavam Bakugo e Eijiro.

— Você demorou hein. – falou Eiji começando a andar para o quarto das mães dele novamente sendo acompanhado por mim e pelo Katsuki.

— Ele foi dar uma demonstração pro Hitoshi. – falou Bakugo rindo e eu pisquei para ele.

Eijiro arregalou os olhos.

— Nunca pensei que acharia um pau bonito. – comentei.

— Com quem você anda transando? Eu transava com pessoas pelo menos medianas né. – falou Katsuki.

— Amor, – chamou Eijiro – meu pau é bonito?

Eu tive que rir da pergunta dele.

— É lindo amor.

E tive que rir mais da resposta do Katsuki.

— Eu só acredito vendo. – falei.

— Vai se foder. Melhor, vai deixar o Hitoshi te foder. – falou o loiro.

Fiquei em silêncio por um segundo.

— Ele parece meio surreal. – falei.

— Desenvolva. – falou Katsuki.

— Sei lá, ele gosta de jogar alguns jogos avulsos, ri das minhas piadas, é enfermeiro então nem precisa de fantasia e gosta de piadas sujas.

Katsuki riu.

— Bom, ele é um alfa, vai realmente investir?

Pensei um pouco.

— É meio doido ter conhecido ele num hospital, mas acho que vou sim.

Chegamos ao quarto novamente.

— Vocês ainda estão aqui? – falou Miya – Está tarde, vão para casa.

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