capítulo 7

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Raquel

Já estava deitadinha mexendo nas minhas redes sociais quando o cl me mandou msg me chamando pra ir no pagode.

Quando falei com minha mãe que ia na rua ela começou a reclamar sabe que amanhã tenho curso, mais sei me controlar nem vou beber muito e de certo horário vou caçar meu caminho de casa.

Me arrumei rapidinho nada demais quando fiquei pronta eu mandei msg pra ele avisando, super estranha essa atitude dele assim do nada mais nem contestei.

Marcamos lá em um canto ele pediu cerveja e eu pedi um drink e fiquei lá bebendo curtindo o pagodinho, até que começou a chegar uns seguranças dele e parar ali com a gente.

Tinha uma menina com eles também e pelo que entendi é prima do segurança do cl, parece que ela não foi muito com a minha cara, ficava o tempo todo me olhando de rabo de olho.

Cl tava empolgadinho todo romântico dançando coladinho comigo os pagodes e quando era funk que eu dançava sozinha ele tinha ataque de ciúmes, ficava resmungando falando que ia me levar embora.

Quando deu meia noite eu falei pra ele que tinha que ir embora amanhã era dia de curso, ele foi me levar em casa demos uns amassos firme ali na rua, sério eu estava com a ppk piscando louca pra dar pra ele.

Ele me deixou em casa e meteu o pé eu me joguei uma água rapidinho coloquei meu celular no carregador e apaguei.

{...}

Segundou sai do curso e dei uma sumida passada no shopping pra almoçar e dar uma voltinha comprei uma sandália que eu estava querendo muito comprei um sorvete e pedi meu Uber pra casa.

Cheguei fui tomar meu banho e deitei pra descansar um pouco, acordei com meu celular vibrando era um grupo de amigas fui ver as msg e fui respondendo e logo levantei.

Lavei o rosto e fui pra cozinha agitar uma comida daqui a pouco minha mãe chega do trabalho se eu não faço um rango ela já chega azeda reclamando até a próxima reencarnação.

Renata: tá aí né sua Piranha - veio na minha direção igual bala eu sentei no sofá assustada mais ela já deu na minha cara - sua marmita de bandido achou que ia me enganar até quando ? - me deu outro tapa

Quel: calma mãe para com isso - tentei me defender mais ela começou a me bater mais e gritar

Renata: eu te criei pra isso Raquel ? Eu trabalho igual uma condenada pra não faltar nada nessa casa pra você ir abrir suas pernas pra bandido - gritou - então esses seus luxos aí é ele que banca né vagabunda, você não faz porra nenhuma dessa sua vida além de abrir essas pernas pra esses marginal - gritava

Eu tentava me defender de ou argumentar algo mais não dava minha mãe estava possessa descarregou toda raiva dela em mim, me bateu até de cinto me deixando com algumas marcas fiquei arrasada.

Queria saber como ela descobriu tudo povo dessa favela tudo um bando de fofoqueiro que vem se meter na vida dos outros, tem tudo que tomar no cu , por isso quero sair de casa.

Fui pro quarto soluçando mandei msg pro cl chorando muito falando o que aconteceu, mandei fotos de como eu estava toda marcada, ele ficou super preocupado e mandou eu me acalmar que ele iria resolver essa situação.

Fiquei deitadinha quietinha na minha até pegar no sono estava com meu corpo todo dolorido das pancadas.

o preço dessa vida (V2)Onde histórias criam vida. Descubra agora