capítulos 9.

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Madelaine Petsch pov.

- gostou? - vanessa perguntou e eu sorri.

- até que não foi um dos piores. - murmurei.

- eu posso te dizer uma coisa? - se virou para mim e eu assenti.

- só não vai falar merda, por favor. - ri baixinho.

- eu... eu acho que eu gosto de você.

- como assim? - me afastei um pouco.

- você até que além de gostosa, é legal. - murmurou e eu rolei os olhos.

- vanessa estragando um momento legal, em menos de dois minutos. - ri irônica.

- me deixa te mostrar que pode ser bom, por favor. - se aproximou de mim e eu me arrepiei.

vanessa foi chegando cada vez mais perto de mim, ela colocou suas mãos cuidadosamente em meu rosto e levou um dedo a minha boca, onde ela começou a acariciar de leve. fechei os olhos por alguns segundos e senti sua respiração quente se aproximar.

- vanessa, eu tenho namorado... - sussurrei e ela pareceu não se importar.

- e eu preciso de você, por favor..

em um ato rápido, juntei meus lábios aos de vanessa com fúria e sem pensar direito, subi em seu colo sem separar os nossos lábios, ela apertou forte a minha cintura e eu suspirei pesado ainda entre sua boca.

vanessa desceu uma de suas mãos até a minha bunda e deixou um tapa ali, nos separamos por falta de ar e ela começou a dar leves beijos molhados em meu pescoço, me fazendo gemer baixo.

- aqui não. - murmurei e ela assentiu.

puxei vanessa até o meu quarto e tranquei a porta, eu sabia que só havíamos nós duas na casa, mas vai que, né.

lhe joguei na cama e deitei em cima da mesma, passei a rebolar lentamente em seu membro e ela gemeu baixo. e quem diria que esse dia iria chegar, não que eu esperasse, o que por sinal, foi o dia em que eu mais temi em toda a minha vida. madelaine petsch entregue a vanessa morgan?

voltei a beijá-la e peguei suas mãos, posicionando-as em meus seios, onde ela começou a apertar e massagear. separei nossos lábios e retirei minhas roupas, deixando meu corpo completamente exposto e ela sem reação alguma.

vanessa se levantou rapidamente e repetiu o meu ato, quando estávamos completamente nuas, vanessa voltou para a cama e se deitou novamente, quando estávamos na certa posição, eu me afastei.

- espera. - murmurei e ela franziu a testa.

- se arrependeu?

- ainda não, é que obviamente eu não tenho camisinha aqui. - bati na minha própria cabeça e ela riu sarcástica. - do que isso tem graça?

- eu trouxe algumas.

- algumas? - cruzei os braços.

- é, eu sabia que você não iria resistir ao meu charme.

sem esperar qualquer resposta minha, vanessa desceu desesperadamente as escadas, mas logo voltou com algumas camisinhas na mão. eu não disse nada, apenas me levantei da cama e voltei a beijar a mesma.

ela me empurrou na cama, sem cuidado algum e eu sorri maliciosa por isso. rapidamente ela colocou a camisinha e veio até mim, eu escorreguei minhas mãos até seu membro e o apertei, fazendo ela gemer um pouco mais alto dessa vez.

sem mais delongas alguma, vanessa introduziu seu pau em minha boceta e pela forma que ela entrou, eu gemi completamente alto, fazendo a mesma gemer também.

a cada estocada ela acelerava mais ainda, me fazendo perder qualquer sanidade que me restava, vanessa metia cada vez mais fundo e forte, arrancando gemidos e sensações que eu nunca tive ou senti com ninguém, nem mesmo com o...

eu sabia que aquilo estava errado, sabia que eu iria me arrepender depois e que eu não poderia de forma alguma estar fazendo isso, mas naquele momento, apenas naqueles segundos, eu só me importava com ela e mais ninguém.

- você é muito boa, uh? - vanessa sussurrou e eu sorri convencida.

ainda arrancando arrepios e sensações maravilhosas em mim, senti meu orgasmo chegar. realmente não dá para se manter intacta, com a visão de vanessa com a boca entreaberta, gemendo alto, com os olhos fechados, os cabelos grudados em seu rosto pelo suor e metendo, é impossível não gozar em minutos.

- vanessa, eu vou... - tentei formular alguma frase, mas simplesmente foi em vão, ao sentir ela estocar mais fundo ainda.

gozei demoradamente e ela não parou até que se rendesse ao seu orgasmo também. exausta, ela saiu de dentro de mim e se jogou na cama, ao meu lado.

- eu nunca vou esquecer disso. - murmurou e eu balancei a cabeça.

- a gente não...

vanessa não me deixou falar, agarrando meus lábios novamente e eu correspondi na mesma intensidade. dessa vez, foi um beijo calmo, a falta de ar veio e eu me separei dela, olhando nos seus olhos, ela me olhava como se quisesse dizer algo ou como se quisesse descobrir algo, como se ela não estivesse bem com aquilo ou como se algo a incomodasse.

- o que houve? - pergunto, me deitando novamente.

- eu não entendo porque ele... por que escolhe ele do que a mim?

- porquê é ele, vanessa. não há escolha alguma, me desculpa, mas isso foi um erro e você sabe disso, foi só calor do momento e foi bom, mas você nunca vai ser como ele. - murmurei com a voz trêmula e ela assentiu, se levantando.

- você está certa, eu nunca vou ser como ele. - ela murmurou, se vestindo e eu abri a boca várias vezes a procura de algo para dizer, mas não conseguia falar nada.

ela saiu em passos rápidos e eu suspirei pesado. por que eu fiz isso? eu não deveria ter feito isso.

criando coragem para encarar o mundo real agora, me levantei e fui ao banheiro tomar um banho. entrei no chuveiro e deixei a água cair em meu corpo, enquanto algumas lágrimas rolavam.

quando me dei conta de que havia demorado muito, saí do banho e vesti uma roupa simples, eu não sei com qual cara eu iria encarar a vanessa agora, mas como de uma forma ou outra isso vai ter que acontecer.

desci as escadas e quando meu olhar se encontrou em vanessa, vi a mesma deitada no sofá, cheguei mais perto e cheguei a conclusão de que ela realmente estava dormindo, puxei o lençol e lhe enrolei, mas é só porque estava frio.

- eu não estou dormindo, se você quer saber. - vanessa murmurou e eu levei um pequeno susto.

- hum. - abaixei o olhar e pude ouvi-la repirar fundo.

- podemos conversar?

minha professora que manda - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora