capítulo 35.

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Madelaine Petsch pov.

5 anos depois...

- amor, pega o lencinho dela para mim, por favor. - murmurei para vanessa que estava na frente da porta, olhando tanto para mim, quanto para a nossa filha.

sim, eu disse filha!!

depois desses anos, aconteceram mudanças enormes nas nossas vidas.

durante o resto daquele ano inteiro, travis aprontou coisas horríveis, a ideia do sequestro realmente aconteceu.

ele tentou me sequestrar e até quase me matar, mas vanessa como sempre, agiu rápido, chamando a polícia e tudo mais. hoje nem falamos no nome dele, não sabemos como ele está vivendo e se ele está vivo, mas isso não me importou nesses anos todos, então, não vai ser agora que vai me importar.

quando completei meus dezoito anos, eu saí de casa e vim morar com vanessa, (que já estava morando com camila) ou seja, nós três convivendo juntas.

de início, lili não curtiu muito, porque desde que nos entendemos por gente, a cada ano que nós duas completávamos de amizade, reforçavamos a promessa de morarmos juntas, sem namorados e sem ninguém, apenas nós duas.

tem uma coisa que quase ninguém sabe, mas lili e eu fazemos aniversário praticamente no mesmo dia, ela faz no dia dezoito e eu no dia vinte e um.

no entanto, temos a mesma idade. mas voltando ao fato de morar junto, quando eu vim morar com vanessa, ela me disse para chamar lili também, já que sabia que eu sempre fui grudada com ela e não iria, aonde ela não fosse.

lili recusou de início, mas depois de eu insistir muito, ela acabou cedendo e hoje estamos aqui, morando as quatro juntas ou melhor, as cinco.

quando eu completei meus vinte anos, descobri que estava grávida, eu não consegui reagir de primeira, mas logo depois a ficha caiu.

vanessa havia ficado tão feliz, em dois meses de gravidez, ela já queria comprar roupas sem mesmo saber o sexo do bebê.

minha mãe ficou incrédula, e disse que não queria saber de neto nenhum, mas acabou virando uma avó super babona.

camila ficou feliz por nós duas e mais ainda por vanessa, já que ela sempre insiste em dizer que eu mudei a vida da mesma, pelo fato de antes vanessa pegar geral e agora casar e ter filhos.

lili ficou em um drama puro, vivia dizendo que eu iria deixar ela e não iria dar mais atenção por conta do bebê, mas também quando ela nasceu, lili ficou em um amor tão grande com ela, que eu que acabei ficando com ciúmes e medo de perder a minha melhor amiga.

enfim, eu não falei muito dela, falei?

bem, ela se chama luna e atualmente tem seus dois aninhos de idade. eu realmente não sabia que ser mãe era uma responsabilidade enorme, mas além de ser uma responsabilidade, é a coisa mais prazerosa da vida.

vanessa fica o dia inteiro babando a luna, quer dizer, não só ela como camila e lili também.

eu não tenho do que reclamar, realmente a minha vida está incrivelmente perfeita, eu tenho a melhor mulher e as melhores amigas do mundo inteiro.

falando nisso...

- o que estava fazendo parada ali? - ri baixinho, depois que consegui colocar luna no berço dela.

- fotografando a imagem mais linda de hoje. - vanessa me abraçou pela cintura e me deu um selinho demorado.

ah, também esqueci de informar, que vanessa virou fotógrafa, então cada dia aqui em casa, ela tira uma foto diferente e põe em um mural que temos no quarto preparado para isso mesmo.

lili e eu descobrimos nosso dom juntas, nós descobrimos que somos ótimas em canto e quando viemos morar aqui, planejamos umas aulas e investimos bastante nisso.

nós começamos a compor algumas letras de músicas e no total, já temos uns quatro ou cinco álbuns.

quando eu disse que somos melhores amigas em tudo, não é brincadeira.

e modéstia parte, lili e eu somos uma dupla perfeita. hoje somos mundialmente conhecidas na internet e em tudo que é tipo de coisa, aparecemos direto em entrevistas, notícias e tudo mais.

camila descobriu que sua vocação é realmente professora, ela disse que ama esse trabalho e por mais cansativo que seja, ela não o larga por nada.

vanessa ainda fica meio triste, porque queria seguir esse caminho com a amiga, mas não teve jeito, e a fotografia pegou ela de jeito mesmo.

- ela chorou muito para dormir hoje. - voltei a me pronunciar, depois que separei nossos lábios.

- deve ter sido cólica, eu não faço ideia. - murmurou e eu dei de ombros.

- deve ter sido mesmo. agora vamos sair antes que ela acorde e dê trabalho para dormir novamente. - murmurei, dando a mão para vanessa.

- eu estou com saudades da minha mãe!! - lili disse meio séria, assim que chegamos na sala e encontramos ela e camila sentadas.

- eu não sei mais o que eu faço, ela está quase chorando e é sério. - camila bufou e eu bati na minha própria cabeça.

- lili, você tem que se controlar, toma tendência, meu anjo. você já tem vinte e dois anos.

- mas ela não vê a mãe dela faz um bom tempo, amor. eu até entendo. - vanessa disse tentando soar séria, porém sua vontade de rir não passou despercebido por mim.

- vamos fazer assim, amanhã nós vamos lá, ok? - falei autoritária e lili assentiu, com um sorriso enorme.

sem dizer mais nada, lili saiu correndo feito uma criança. [N/A: quando as crianças daqui de onde eu moro correm assim, parece até que estão abrindo os portões do inferno].

- acabei de chegar a uma conclusão. - murmurei, me sentando ao lado de camila.

- o quê? - vanessa se sentou ao nosso lado.

- eu sou mãe de duas crianças.

se deparem com a minha nova vida...

minha professora que manda - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora