capítulo 5.

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Madelaine Petsch pov.

- também quero, amor. - gritei sentada no sofá, para que travis ouvisse da cozinha.

como prometido, eu vou dormir aqui com ele hoje. estávamos assistindo um filme qualquer e ele tinha ido na cozinha, buscar pipoca para nós dois.

logo ele voltou e se sentou comigo, ele se sentou atrás de mim e eu fiquei entre suas pernas, encostando a minha cabeça em seu peito.

- amor, por que você não passa um final de semana aqui comigo? - travis murmurou e eu balancei a cabeça.

- a minha mãe me mataria. - ri baixinho.

- mas ela deixa você dormir aqui. - bufou.

- por um dia, né gatinho. - ironizei e ele riu.

- acho que seu celular está tocando, amor. - travis murmurou e eu me levantei a procura do mesmo.

atendi a ligação e logo depois desliguei o celular, algumas lágrimas começaram a cair e travis se levantou.

- mads, o que foi? - ele perguntou, me abraçando e eu me apertei mais a ele.

- eu... eu preciso ir para casa agora. - murmurei, enxugando algumas lágrimas.

- por que? o que aconteceu?

- nada demais, só preciso ir. você pode me levar? - perguntei e ele assentiu.

troquei de roupa rapidamente e travis também se vestiu, ele pegou a chave do seu carro e fomos até a minha casa, chegando lá, me despedi dele e entrei. suspirei fundo e quando abri a porta, encontrei a minha mãe na cozinha.

- filha? ué, você não iria dormir com o seu namorado hoje? - minha mãe perguntou, se virando para mim.

- mãe, quando você ia resolver me contar que o papai tem outra? - pergunto e ela suspira pesado. - então, é verdade mesmo. - me sentei no sofá.

- quem te disse isso? - perguntou, se sentando ao meu lado.

- não, mãe. não importa quem me disse, eu só quero saber a verdade.

- eu não sei de muita coisa, eu descobri que ele estava me traindo e todas as vezes que ele dizia chegar tarde do trabalho, ele estava com ela. - ela murmurou e deixou uma lágrima cair.

- eu sinto muito, mãe. mas por que não me contou antes? e quem é ela? e também por que me disse que o papai estava viajando a trabalho? - pergunto desesperadamente.

- eu não te contei, porque não queria que você sofresse. eu também não conheço a amante dele, só sei que ela se chama catherine, porque vi uma mensagem dela no celular dele e também que...

- catherine... - a interrompi e ela me olhou desconfiada.

- você conhece ela?

- não, mãe. claro que não. - me levantei.

- você falou o nome dela como se a conhecesse.

- mas não conheço, foi só jeito de dizer. mãe, eu preciso dormir, preciso esfriar a cabeça um pouco. - murmurei e ela assentiu. - eu te amo, mãe. você merece coisa melhor, tá bom? - beijei sua testa e subi.

fiquei um tempo na cama, pensando em várias coisas ao mesmo tempo, até cair no sono. eu não sei por quanto tempo dormi, mas esse tempo não foi suficiente.

[...]

- lili, eu preciso que você saia com travis depois dessa aula e me deixe sozinha aqui com a vanessa. - sussurrei para lili e ela me olhou desconfiada. - não, pelo amor de Deus, não é isso que você está pensando, não chega nem perto de ser isso.

- ok, só não faça nada mesmo. - lili murmurou e eu assenti.

a aula acabou rápido e como pedido, lili saiu com travis, me deixando sozinha na sala com vanessa. quando percebi que não tinha mais ninguém, me levantei e fui até a mesma.

- você tem que parar de ser a última a sair da sala, vão achar que estamos tendo um caso. - vanessa murmurou, se levantando da cadeira e eu revirei os olhos.

tá vendo? por isso que eu odeio ela.

- felizmente não temos e eu vou fingir que esse comentário não existiu, porque eu tenho uma coisa muito séria para falar. - exclamei e ela me olhou séria.

- sobre o que seria? sobre a aula? - ela perguntou e eu neguei. - e então?

- meu pai está tendo um caso com a sua mãe, vanessa. - murmurei e ela me olhou incrédula. - não vai falar nada?

- como tem certeza que é a minha mãe? a minha mãe nem mora aqui.

- o nome dela é catherine, não é? - pergunto e ela me olha com as sobrancelhas arqueadas.

- de onde você conhece a minha mãe? você anda me procurando nas redes sociais, petsch? - ela chegou mais perto e eu lhe empurrei.

a verdade é que no ano passado, lili procurou todas as informações sobre a vanessa e ela me contou, mesmo depois de eu dizer que não queria saber nada sobre essa mulher, ela acabou dizendo que o nome da mãe de vanessa era catherine mziray.

- claro que não, vanessa. deixa de ser babaca pelo menos uma vez na vida e entende a situação, o meu pai está tendo um caso com a sua mãe, dá para entender agora? - pergunto irritada e ela não muda a feição.

- eu não tenho culpa, madelaine. não tenho culpa que a sua família perfeita foi destruída. - exclamou e por alguns segundos meus olhos marejaram. - sabe, você poderia seguir o mesmo caminho que o seu pai. - a voz dela mudou de repente e ela foi chegando perto de mim.

- realmente é sempre uma perda de tempo falar com você. eu vou te falar pela última vez, eu nunca vou ter coragem de ficar com alguém como você, você nunca vai ser como o travis. - peguei a minha mochila e saí.

minha professora que manda - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora