capítulo 2.

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Madelaine Petsch pov.

- oi, lili. - murmurei, chegando perto da mesma que estava sentada no pátio da escola.

- oi, mads. o que foi? por que está com essa cara? - perguntou e eu neguei com a cabeça. - tem certeza?

- eu estou com a cabeça muito cheia, queria dormir fora hoje. - me sentei ao seu lado.

- esvazia a cabeça, coloca o colchão na rua e dorme. - gargalhou e eu lhe olhei séria, o que a fez parar de rir imediatamente. - desculpa, mas por que não dorme com o travis?

- porque ele não vai querer dormir, você sabe. e eu não estou com cabeça para isso agora. - respondi e ela me olhou desconfiada. - o quê?

- isso se chama fim de paixão! - gritou e eu arregalei os olhos.

- lili! - exclamei rápido. - claro que não é isso, eu amo ele, só não estou com cabeça para fazer nada do tipo agora.

- hmm, quer dormir lá em casa? - sugeriu e eu assenti.

- se não for incomodar ou se sua mãe não for brigar. - murmurei e ela me olhou incrédula.

- madelaine! primeiro que as vezes eu acho, que a minha mãe prefere você do que a mim. - cruzou os braços e eu ri.

- se for assim, parece que a minha mãe prefere você também. - falei rindo e ela riu também.

- fazer o quê, se eu sou o sonho de todas as mães. - ironizou e eu fiz uma cara de nojo.

- você é simplesmente inacreditável. - falei rindo e ela ficou encarando a sala, com a boca entreaberta. - lili? ei!

- o... oi. - respondeu, se virando para mim.

- por que diabos encarava a sala com essa cara de lerda? - pergunto e ela me olha com uma interrogação enorme na testa.

- como assim? - perguntou e eu lhe olhei com uma cara óbvia. - ah, você vai ver agora. olha lá.

olhei para a sala e vi a professora camila saindo de lá, olhei para lili revirando os olhos e ela riu. eu espero que isso seja apenas um fogo de palha, apesar de que a camila é realmente simpática.

- bom dia, meninas. - camila sorriu simpática.

- bom dia, gat... quer dizer, professora. - lili murmurou e eu me segurei para não rir.

- gata, é? - pergunto rindo, depois que camila sai.

- é, é sim. muito gata. - murmurou e eu ri. - você deveria investir na morgana também, ela é super na sua. - riu irônica e eu dei um tapa em seu braço.

- é morgan! e nem brinca. - falei e ela riu novamente.

- nem brinco mesmo, você não é nem louca de tentar isso.

- mudando de assunto e parando de falar dessa demônia. eu não sei mais o que fazer com a minha mãe. - bufei.

- o que ela tem? - perguntou preocupada.

- não, nada. só que ela está muito estranha, ela só faz chegar do trabalho e ir direto para o quarto dela. - respondi, meio cabisbaixa.

- as vezes deve ser alguma coisa com seus pais, mads. você já tentou perguntar sobre isso? - perguntou e eu levantei o olhar.

- não... eles nunca me deram chances de perguntar algo sobre eles.

- você tem que ver o que é, sabe? meus... - foi interrompida, assim que vimos travis vir em nossa direção.

- disfarça. - murmurei para a mesma.

- oi, amor. - me deu um selinho. - oi, lili. - abraçou-a. - sobre o que estavam conversando?

- nada, amor. só sobre as aulas. - disse e ele assentiu.

- falando nisso, eu pensei que chegaria atrasado. - sorriu simples.

- chegou bem na hora. - lili falou, quando ouvimos o sinal tocar.

- e lá vamos nós, para mais um dia de aula com vanessa morgan. - revirei os olhos e travis bufou.

- vocês tem que parar com essa implicância toda com ela, ela é super gente boa, eu e ela somos amigos desde que entrei aqui. - travis disse, se sentando na cadeira ao lado de lili.

- por favor, não vamos falar sobre ela. - suspirei fundo.

- bom dia, turma. - vanessa disse, entrando na sala e se sentando em sua cadeira. - hoje vamos estudar mais sobre a química.

- que rola entre nós duas? - adeline brincou e eu revirei os olhos na hora.

ok, mas que química que elas duas tem?

- não, sobre a aula mesmo. - vanessa respondeu e por mais que eu a odeie com toda a minha alma, eu me segurei para não rir. - bom, alguém quer me dizer como chamamos a técnica de laboratório empregada para preparar o chá de saquinho?

- solubilizacão. - respondi rapidamente e ela me olhou.

- muito bem, petsch. - vanessa respondeu, me lançando um sorriso que se não fosse vanessa, eu claramente diria que foi um sorriso encantador.

mas só para lembrar que isso não significa nada, eu ainda a odeio na mesma intensidade!

a primeira aula acabou e como de costume, ficamos no pátio por um tempo, até que a segunda aula entrasse.

- amor, dorme lá em casa hoje. estou com saudades do seu corpo. - travis sorriu malicioso e eu sorri.

- eca, seus pervertidos! isso é muito nojento, ainda mais na minha frente, tá bom? - lili falou e eu ri alto.

- não vai dar, amor. eu já combinei de dormir com lili hoje. mas semana que vem, talvez eu durma com você. - disse e ele fez um biquinho adorável, que não me contive e beijei.

- então, vamos fazer uma noite das meninas. - ele propôs e lili revirou os olhos.

- cai fora, travis. só de imaginar vocês se pegando na minha frente, me revira o estômago. - lili fingiu uma cara de nojo e eu ri novamente.

- se a mãe da lili te pega lá, ela te mata, amor. - falei e antes dele responder, senti uma pessoa se aproximar.

- olá, mills. - vanessa disse para travis, porém me olhando de cima a baixo.

- oi, nessa. como você está? - ele perguntou sorridente.

- estou ótima. ah, e oi para vocês também, meninas. - vanessa disse, tentando soar o mais amigável possível, mas eu pude perceber um tom de provocação na sua voz, tanto que eu nem respondi.

- o que foi isso? ela nunca falou com a gente. - lili murmurou, depois que vanessa saiu.

- ué, comigo já. - travis se pronunciou.

- eu quis me referir a eu e a madelaine.

pior que é verdade. a não ser as olhadas indiscretas que vanessa me lançava, ela nunca falou com a gente, alguma coisa ela quer, mas é claro, que isso não não significa e não importa nada.


gente, vocês querem lamila ou sprousehart? (sprousehart tem meu coração, mas lamila p mim é tão--)

minha professora que manda - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora