minha professora que manda - madnessa.

capítulo 33.

Madelaine Petsch pov.

- finalmente. - vanessa bufou, depois que ouvimos o sinal tocar. - vamos? - perguntou e eu assenti, dando um selinho na mesma.

- boa tarde. senhorita morgan e senhorita petsch, a diretora quer vocês duas na sala dela agora. - uma funcionária informou e eu olhei confusa para vanessa.

vanessa deu espaço para que eu passasse e assim fiz, ela colocou a mão na minha cintura, mas quando saímos da sala ela tirou.

caminhamos até a sala e quando batemos na porta, a diretora liberou a entrada.

- sentem. - apontou para algumas cadeiras e eu me sentei ao lado de vanessa.

- por que fomos chamadas aqui? - perguntei nervosa.

- eu vou ser direta. fiquei sabendo que vocês têm um caso, isso é verdade? - ela perguntou em um tom sério, e eu olhei para vanessa, abaixando a cabeça logo depois, sendo acompanhada por ela. - então, é verdade...

- quem contou isso para a senhora? - vanessa se pronunciou.

- isso não importa, mas não foi só uma pessoa. três alunos chegaram hoje para me contar isso. vocês acham isso certo? uma professora namorando uma aluna quase quatorze anos mais nova que ela? ainda dentro da minha escola?

- a gente pode te explicar tudo... - vanessa tentou dizer, mas a diretora logo a interrompeu.

- olha só, me desculpem as duas, eu realmente acho você muito competente e uma ótima professora. - disse para vanessa e alguns minutos depois, se virou para mim. - e eu também te acho uma ótima aluna, muito dedicada. mas aqui na minha escola isso é inaceitável.

- ou seja... nós estamos...? - vanessa murmurou e a diretora assentiu.

- sim, estão. lá fora vocês podem ter o romance que vocês quiserem, já que é a vida pessoal de vocês, mas aqui dentro eu não aceito isso, e não quero correr o risco de acontecer novamente. - disse autoritária e eu abaixei a cabeça. - mas como já estamos no final do ano, e de uma forma ou outra você já estaria passada, você poderá comparecer no último dia e na festa de formatura. - assenti rapidamente. - vocês duas poderão, na verdade.

de alguma certa forma, eu não consegui entender muita coisa. mas eu estou completamente fodida.

- podemos ir? - vanessa perguntou e ela assentiu.

- claro, estão dispensadas. - ela voltou a atenção para alguns papéis que não me importavam e eu hesitei em perguntar, mas...

- quem falou? - perguntei sem pensar e as duas me olharam séria.

- se vocês não forem arrumar mais confusão na minha escola... - não a deixei terminar e neguei rapidamente. - se eu não me engano, foram o travis, a adeline e acho que o nick.

- uau, que surpresa. - vanessa riu irônica.

- obrigada... - murmurei, antes de puxar vanessa pelo braço e sair da sala.

- desculpa, foi culpa minha... - vanessa murmurou, pegando na minha mão.

se fosse antes eu até soltaria, mas hoje não tenho motivos algum para isso.

- não foi culpa sua, você também perdeu seu cargo aqui. - tentei deixar ela sem culpa nenhuma, até porque ela realmente não tinha.

e eu também não vou mentir sobre isso, estou meio envergonhada e andando meio cabisbaixa, já que todos os olhares estão caindo sobre nós duas.

- parece que alguém perdeu o emprego. - assim que saímos da escola, pude ouvir a voz travis dizer.

- e alguém perdeu a bolsa, uh? - adeline também provocou, colocando sua mão direita no ombro de travis.

- não cai nessa. - sussurrei para vanessa, que suspirou pesado.

- vem, vamos embora daqui o quanto antes. - vanessa me deu um selinho demorado na frente da escola inteira, e travis não nos olhou com uma cara muito boa.

- wow, eu entendo, vanessa. ela até que é boa de cama. - travis praticamente gritou, quando nos viramos.

eu nunca senti tanta vergonha na minha vida. tudo bem que eu nem preciso dar motivos e as pessoas já falam horrores de mim, mas se travis teve coragem de dizer isso na frente da escola inteira, eu não quero nem imaginar as coisas obscenas que ele já tenha dito para os amigos.

quando me virei para vanessa, já não a vi mais lá e quando voltei meu olhar para travis, ele já estava caído no chão com um ferimento meio grave na boca.

olhei para vanessa e sua feição não era das melhores, ela estava ainda com as mãos fechadas, obviamente preparada para deixar outro soco no mesmo.

não querendo ver essa cena, saí rapidamente e entrei no carro, logo ela veio correndo atrás de mim, e entrou no carro também, se sentando ao meu lado.

- desculpa... - murmurou e eu não respondi. - caralho, madelaine. você ainda gosta dele? - perguntou irritada e eu a olhei incrédula. - por que raios fica tão irritada quando eu chego perto dele? é por isso?

- você só pode estar brincando. - falei completamente fora de mim, abrindo a porta do caro e saindo.

- me responde, por favor. - vanessa também saiu, ficando parada na frente do carro ao meu lado.

- não, vanessa. eu não gosto dele e tudo o que eu quero desse filho da puta é distância. eu só não quero que você fique procurando briga com ele!! ou você não entende que quanto mais você dá importância para o que ele fala, só aumenta mais o ego dele?

- eu sei, mas não dá, eu não consigo ver ele falando essas coisas horríveis sobre você e ficar quieta. - vanessa respondeu e antes que eu pudesse dizer algo, alguém a golpeou por trás, fazendo-a cair no chão.

sem saber ao certo o que fazer, chutei as partes que mais doem nele e travis gritou de dor.

- por favor, você já fez estragos demais na minha vida. me deixa em paz, para de me perturbar e perturbar a ela, você não vai aguentar por muito tempo, travis. quanto mais você a provoca, você está mais arruinando a sua vida.