capítulo 7.

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Madelaine Petsch pov.

- vem, filha. senta aqui. - minha mãe apontou para o sofá e eu me sentei ao seu lado.

- lili disse que você queria falar algo comigo, é verdade? - perguntei e ela assentiu. - sobre o quê?

- eu quero tirar um tempo para mim, para eu pensar melhor sobre isso tudo, não quero que pense que o problema seja você, filha, porque de fato, ele não é.

- eu entendo, mãe. quando você vai?

- eu vou viajar nesse final de semana, vou para uma ilha.

- é realmente seguro? - murmurei e ela assentiu.

- é, mas é aí que você entra. - murmurou e eu fiz um sinal para que ela continuasse.

- eu contratei um cuidador online para você, quer dizer, uma babá. - disse e eu lhe olhei incrédula.

- o quê? mãe, eu tenho quase dezoito anos, não pode simplesmente contratar uma babá para mim. eu não posso dormir esse final de semana na lili? - pergunto e ela nega.

- você esqueceu que ela também vai viajar para ver o pai dela?

- ah, é? e o travis?

- madelaine, você realmente acha que eu deixaria você passar um final de semana inteiro na casa de um homem? e nem tenta colocar ele aqui dentro de casa, porque eu vou descobrir.

- um homem que você conhece e que é o meu namorado. - revidei.

- já chega, está decidido. - exclamou e eu bufei.

me levantei levemente irritada e subi, batendo a porta do meu quarto. ok, pode soar dramático, mas eu não tenho mais treze anos para ter uma babá e é só um final de semana.

tá bom, madelaine. você consegue segurar essa, são só dois dias.

dois dias que começam amanhã.

[...]

acordei com a minha mãe batendo na porta do meu quarto e me levantei para abrir.

- bom dia, meu amor. - me deu um beijo na bochecha e eu sorri simples.

- você já vai? - perguntei, quando vi ela carregar uma mochila.

- sim, filha. mas a moça só chega no fim da tarde.

- você sabe ao menos a idade dela? vai que ela é nova e eu posso ter alguém para conversar, pelo menos.

- se você fosse só um pouco mais nova, ela teria idade para ser a sua mãe. - ela disse animada e eu bufei. - ah, filha. nem vai ser um inferno, te vejo na segunda.

- ok, então, se cuida e quando chegar lá me manda mensagem. - murmurei e ela assentiu.

- te amo, filha.

- também te amo, mãe. - lhe abracei. - se divirta!! - gritei, vendo a mesma sair.

é, literalmente sozinha, que legal!

senti meu celular vibrar e sorri enorme, quando vi o nome que estava na tela.

travis: oi, amor.

mads: oi, meu amor.
tenho uma coisa muito chata para te contar.

travis: e o que seria?

mads: a minha mãe viajou, então tenho que ficar sozinha sm casa.

travis: mas isso não é bom?

mads: não quando se tem dezessete anos e
a sua mãe contrata uma babá para você.

travis: caramba, que chato, amor.
quer que eu ficar com você?

mads: de querer, sim, mas não .
a minha mãe vai descobrir.

travis: então é melhor obedecer,
não quero perder um ponto com a sogrinha.

mads: infelizmente é melhor.
vou tomar um banho, amor. beijos:)

desliguei o celular e o dia até que demorou para passar, o que eu não consegui distinguir se foi bom ou ruim.

eu fiquei a tarde inteira assistindo série, comendo muita besteira e conversando com travis e com lili pelo celular. como eu havia dito, o dia demorou para passar, mas já a tal da moça chega.

subi e tomei um banho, eu não a conhecia, então não conseguiria ficar "a vontade" com ela aqui, por mais que seja a minha própria casa.

então, quando saí do banho, coloquei uma calça short meio apertada e um blusão de travis. quando eu iria me deitar na cama, ouvi o barulho da campainha. suspirei fundo e desci as escadas, abri a porta e fiquei completamente surpresa com que vi.

- você?

minha professora que manda - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora