Nina narrando*
2 dias depois do acidente na boate.
Sabe, quando me entrei para a policia eu tinha um propósito, pegar o assassino do meu pai.
Mas ao longo dos anos que se passaram eu descobri que adorava o que fazia, amava a adrenalina que era toda a vez que saímos para uma missão, qualquer missão, porém tem tem dias que nem tudo sai como planejado e hoje é um desses dias....
–Nina, está na escuta?— perguntou Cristy uma integrante da equipe.
Porém eu estava ocupada demais para poder responder.
Estava ocupada obeservando um garoto.
Mas como assim Nina, por que você está observando um garoto?
Simples....esse garoto fazia parte de uma gangue. E sabe o melhor ele tinha uma arma apontada para minha cara nesse exato momento.
–O que vocês querem aqui tia?—pergunta esse moleque empurrando novamente a arma, me deixando bem ciente de que a qualquer momento eu poderia morrer.
–Estamos em uma operação policial rapaz, você não deveria estar na escola não?— sim, essa foi a única coisa que eu pensei em dizer.— Que tal trabalharmos juntos? Você larga a arma e nem um de nós se machucamos?— preciso arrumar tempo.
–HAHAHA, sério tia, você acha que eu vou cair nesse pap....
Um som, um tiro, sangue espirrando no meu rosto.
Mais uma vida ceifada.
Um garoto, só um garoto que se tivesse tido uma outra chance talvez se tornasse alguém melhor.
Me virando vejo João, ele é um homem de 1,80 de altura e músculos bem distribuídos, nós transamos algumas vezes, mas nunca tivemos algo sério.
–Você está bem?— pergunta me estendendo um lenço para eu me limpar.
Apenas aceno com a cabeça.
–Está bem para continuar? Acho que ainda falta um cômodo.— fala apontando para a porta que até então eu não tinha notado.
Aceno mais uma vez, ainda incapaz de dizer algo.
Nos colocamos lado a lado e erguemos nossas armas mais uma vez pro tão para terminarmos o serviço.
Andamos cautelosamente até a aquela porta, João vai até ela e me observa, aceno mais uma vez e me preparo.
Assim que ele roda a maçaneta, um disparo ecoa, me jogo ao chão e vejo a porta sendo furada, vou para a parede onde está meu parceiro...
Quinze segundos depois mais cinco policiais entraram na sala onde estamos, faço um gesto para que fiquem em silêncio.
Os tiros param e nós dois nos levantamos.
Abro a porta rapidamente e aponto minha arma.
Mas oque vejo lá dentro me surpreende.
–Está tudo bem, nos somos policiais— falo mostrando o meu distintivo para a garota que está lá dentro.
Ela está com a roupa totalmente suja, rasgada em alguns pontos, o que me deixa em alerta.
Abaixo minha arma e vou entrando lentamente, pois não quero assusta-la. Me abaixo e oferecia minha mão para ela, a qual ela pega ainda desconfiada.
–Tudo bem, você está a salvo, pode me dar a sua arma?— vejo o agarre sobre a arma ficar mais forte e fico tensa, mas depois de um segundos me analisando ela finalmente me dá arma.
–Qual o seu nome?
–Jose, Jose Rios.—susurra para mim.
–Okay Jose, que tal sairmos daqui?— recebo apenas um aceno.
Ela sai e Cristy a leva para a ambulância.
Saio do cômodo e Daniel entra, escuto um "Tudo Limpo", mas eu já estava um pouquinho longe.
Vejo alguns corpos no caminho até a porta mas não paro para verificar nada, só preciso sair daqui, preciso de um pouco ar...
3 horas depois.
Estou em casa, mas eu queria mesmo e o colo da minha mãe, porém ela está trabalhando.
Tenho uma consulta com o psicólogo amanhã, mas não estou afim de falar disso agora.
Nesse exato momento estou em uma banheira quentinha que está me dando sono.
Mas algo tinha que atrapalhar isso, ouço o som da campainha e sinto vontade de assassinar quem quer que seja o bendito.
–Já voooouuu.
Saio da banheira e coloco o meu roupão .
Vou ver quem está me incomodando, saio do quarto e desço as escadas, destranco a porta e pronto.
Encontro...
Bom diaa🙃
Sim gente muita cara de pau a minha de aparecer aqui, depois de tanto tempo, mas tem um motivo...
As aulas presenciais na minha escola voltaram 100% e desde então eu não tive tempo para nada.
Mas aqui está mais um capítulo!
Bjusss😘
‐M
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Ela é nossa
De TodoConteúdo adulto🔞 Nina era filha de um dos maiores juízes do Rio de Janeiro, mas infelizmente ele veio a falecer quando ela tinha apenas 15 anos de idade após uma acidente de carro que ela não acredita que tenha sido acidental e sua mãe a tinha aban...