Capítulo 15

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Olá, pessoal! Preparados?!

[Vamps] Olá habitantes do wattpad que tanto clamaram por nossa volta ao seu reino. Aqui estamos nós e já viemos trazendo o que tanto pediram: o querido capítulo 15 depois de uma eternidade, desde o tempo da pré-história que não atualizamos.

Agora que voltamos podem guardar suas foices, vocês serão muito bem recompensados porque este capítulo está repleto de altos e baixos, emocionalmente carregado, cheio de tretas e caos do jeitinho que nós duas bem sabemos que vocês gostam. E acalmem os ânimos, pois eu vos digo uma coisa: enquanto eu viver, essa fic não há de morrer!

[Wolf] Obrigada pelos elogios nos capítulos anteriores, pessoal! Ficamos felizes em ver que estão viciades em nossa história! Para este, peço que prestem a atenção nos detalhes! E, para não perder o costume: não esqueçam de dar favorito, comentar bastante e compartilhar o link da fanfic no twitter, whatsapp, discord, subreddit e afins para mais pessoas lerem Over The Dusk... porque agora o bagulho vai ficar loko!

Músicas do capítulo se encontram na playlist "Over The Dusk Oficial" no Spotify. 

Peguem um bom fone, apaguem as luzes do quarto, preparem a cola para o queixo caído e boa leitura!

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Paris (1979) – Champs-Élysées

*Music On* (The Wild One [Single Version] – Suzi Quatro)

Com as mãos segurando o volante de um Cadillac Conversível Série 62 vermelho na prestigiada avenida de Paris, Veronica com seu Ray-Ban preto cantarolava e pisava ainda mais no pedal do acelerador na medida em que passava pelo Arco de Triunfo e ia em direção da parte mais comercial da Cidade Luz, a qual dizia adeus para a década de 70 — incluindo às calças boca-de-sino, aos cortes de cabelo em formato de cuia e ao movimento Hippie com seu floral enjoativo — e mergulhava definitivamente no Rock'n Roll que ganhava forças com suas jaquetas de couro, jeans apertado e cabelo cortado por um bêbado sem profissão.

A caçadora despreocupada ultrapassava os carros e recebia buzinas de reclamação sem sequer se importar, pois, continuava a ganhar velocidade e a adentrar na região famosa pela ostentação de seus cinemas, joalherias, cafeterias e das grandes lojas de grife famosas.

Não era conhecida à toa por ser um dos lugares mais caros do mundo.

Apesar do tráfego poluente, dos moradores se tornando workaholics e dos turistas com suas câmeras fotográficas tirando fotos por todos os lados, o coração de Paris não permitia nenhuma sensação de estresse. O típico ar parisiense era gostoso, viciante e fazia a caçadora se sentir viva toda vez que visitava aquela cidade.

Os cabelos soltos balançando ao vento, devido ao teto totalmente aberto, refletiam de forma literal a música.

"I'M THE WILD ONE! YES, I'M THE WILD ONE!" – a mulher berrou a plenos pulmões, batucando os dedos no volante.

Ao finalmente parar o carro em frente ao semáforo vermelho, Veronica ocasionalmente girou o rosto para a direita e percebeu a presença de um Ford Corcel II azul parado ao lado. No volante uma maravilhosa loira de cabelos ondulados, maquiagem forte e um decote que deixava seus seios avantajados, sedutoramente sorriu em sua direção e Veronica a retribuiu com uma piscadela sugestiva ao abaixar o suficiente o Ray-Ban. Nos últimos anos ela pôde ser mais aberta sobre sua sexualidade graças aos movimentos sociais e aos burburinhos por entre as minorias que ganhavam coragem para enfrentar a sociedade regente. Pelo visto, a mulher no outro veículo claramente compartilhava do mesmo sentimento.

Over The DuskOnde histórias criam vida. Descubra agora