Over The Dusk

Capítulo 18

Olá, pessoal! Peço desculpas pelo mês sem atualização, mas tivemos alguns imprevistos pessoais. O que importa é que sempre voltaremos, oh oh oh! Feliz Natal atrasado!

[Wolf] Obrigada pelos comentários, favoritos e divulgação nas redes sociais! Fiquem à vontade de comentar sobre as atualizações na timeline e a mandar para nossos twitters alguns prints de cena que gostaram ou amaram. Aceitamos xingamentos e ideias também! Qualquer ajuda é bem-vinda nessa continuação desse projeto!

[Vamps] E só pra causar um pequeno estrago na cabecinha de vocês... Nada nessa história é por acaso ou coincidência, os personagens podem até achar (e eles vão achar), mas não é. Atitudes, palavras e escolhas têm consequências e logo todos irão sentir de várias formas...

Músicas do capítulo se encontram na playlist "Over The Dusk Oficial" no Spotify. O código de "2x" indica repetição da música.

E alerta de GATILHO! Este capítulo possui trechos referentes a gordofobia.

Peguem um bom fone, apaguem as luzes do quarto e boa leitura! O capítulo está incrível!

############

Wisconsin (1987) – Apostle Islands

Sexta-feira, 3 de Abril

Noite

* Music On * (The Winter Soldier - Henry Jackman) (2x)

Lauren Jauregui sentia o ar queimar o interior de seus pulmões a cada inspiração que realizava; seus gritos eram abafados pelos dentes cerrados, permitindo que apenas resmungos gerados pela dor intensa arranhassem sua garganta. O peito subia e descia descontroladamente devido à adrenalina presente no sangue quente, o qual conduzia suas pupilas dilatadas a estudar seus companheiros desesperados ao seu lado.

Mergulhado na escuridão da noite, existia um corpo no chão; um corpo já gelado, com um buraco na caixa torácica indicando a ausência de um coração que havia sido brutalmente arrancado.

Escondidos por detrás de uma enorme pedra alaranjada, a mulher de íris verdes-lima atingida por uma bala de prata no ombro era acompanhada por uma Lucy Vives ofegante, um Zayn Malik enraivecido, um Tom Ellis encarando o jovem morto na terra e uma Lauren German pensando em maneiras de sair daquela emboscada.

Os cinco lobisomens se encontravam em uma das ilhas da National Lakeshore em Bayfield, cidade costeira do estado de Wisconsin. Rodeados pela natureza incrível do lugar turístico que agora era escondida pelo breu da noite — pinheiros enormes, arbustos verdes e biodiversidade protegida por órgãos estatais —, aquela missão deveria ser simples: resgatar um licantropo sequestrado por um grupo idiota de vampiros recém-transformados.

Mas Lauren nunca imaginaria que isso findaria com ela apertando uma pedra na palma da mão ao ponto de virar pó, na medida em que uma Lucy enfiava os dedos polegar e indicador em sua omoplata direita ensanguentada para retirar o projétil tóxico que queimava seu músculo das costas. A dor era agonizante; a prata lentamente gerava a necrose das fibras que não conseguiam se regenerar magicamente enquanto estivesse ali.

– Merda, merda, merda! – Zayn, o Beta barbudo e tatuado, deu alguns socos no chão de terra levantando poeira. – Alguém nos traiu! Como eles sabiam que iríamos trazer mais lobisomens?!

– Quebramos o trato! – o inglês perfeito de Tom Ellis revigorou, marcado pela sua ira da linhagem de Ômega. – É óbvio que eles iriam retaliar! Eles têm armas com balas de prata e esperaram que a noite caísse! Não podem sair no sol, então utilizaram da única estratégia que possuíam!