Justin Bieber on.
Não era possível, essa garota só podia está me perseguindo.
- QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – Gritei, indo em sua direção.
- OLHA O JEITO QUE FALA COMIGO SEU COVARDE.
- O que é isso? – Biller apareceu na sala com dois copos de vidro nas mãos. Seu olhar era de pura confusão, assim como da outra garota que nos olhava com incredulidade.
- ESSE MERDA AÍ TEVE CORAGEM DE ME ENFORCAR.
- NINGUÉM MANDOU VOCÊ QUERER BATER BOCA COMIGO, SUA CACHORRA.
- NÃO FALA ASSIM DA MINHA AMIGA, TÁ MALUCO? – A loira se meteu.
- E QUEM É VOCÊ PRA FALAR O QUE EU DEVO OU NÃO FAZER?
- PAREM COM ESSE CARALHO AGORA. – Biller gritou, fazendo todos calarem a boca, inclusive eu. – Vocês já se conhecem? – Perguntou, colocando os copos na mesa de centro.
- Esse foi o babaca que me agarrou na boate. – A filha da puta disse. Franzi o cenho.
- Você só pode ser doente mental garota.
- Doente mental é você, seu merda.
De branca, ela já estava vermelha. Eu só queria estrangular essa piveta.
- Como essa coisa veio parar aqui Biller?
- COISA UM CARALHO, SEU PALHAÇO – A loira se meteu novamente.
- Ninguém te chamou na conversa, animal.
- PAREM COM ESSA DESGRAÇA! EU CHAMEI VOCÊS AQUI PRA SE DIVERTIREM E NÃO PARA FICAREM NESSA PALHAÇADA. SENTEM E RESOLVAM O PROBLEMA DE VOCÊS SEM CRIANCICE. – Biller gritou, enraivado.
- Sentar e conversar? – Ri. – Não tenho nada pra conversar com essa maluca. – Desdenhei.
- O ÚNICO MALUCO AQUI É VOCÊ. – Ela gritou, vindo pra minha direção.
- LIZ PORRA, NÃO CAI NA PILHA DESSE CARA. – A loira ficou na frente dela e eu comecei a rir com deboche.
- MERDA É VOCÊ, SUA VAGAB...
- CHEGA DESSA DESGRAÇA. – Biller me interrompeu. – Ash, venha comigo, enquanto esses dois não se resolverem eles não vão sair daqui. – Biller saiu puxando a Ash rapidamente e trancou a porta. Não tive nem tempo de questionar.
- ABRE ESSA PORRA. – A tal Liz berrou perto da porta. Comecei a gargalhar com deboche.
- TÁ RINDO DE QUÊ SEU IDIOTA? TUDO CULPA SUA.
- PARA DE GRITAR CARALHO, SUA VOZ ME IRRITA.
- PROBLEMA SEU!
Contei até dez mentalmente. Estava me controlando pra não perder a cabeça e ir pra cima dessa cachorra.
- O quê? Vai me bater é? – Ela cruzou os braços, debochando.
- Você gosta de mexer com fogo né? – Cheguei mais perto dela.
- E você acha que me intimida né? Ridículo.
Foi aí que pude reparar no quanto ela era gostosa, ou então só estava por conta do vestido. Automaticamente eu mordi os lábios.
- Claro que te intimido, eu intimido todo mundo. – Já estava quase colado nela, o que fez a mesma bater as costas na parede. Ela arfou baixo, e pude perceber que estava nervosa.
- Sai de perto de mim, babaca.
- Você tem certeza que é isso que quer? – Me aproximei do seu pescoço, passando a ponta do meu nariz.
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O meu novo vizinho
ActionAs paredes tem ouvidos, e são capazes de escutar tudo do outro lado. Liz Becker nunca pensou que seu maior pesadelo estava ao seu lado, contudo, ela não sabe que seus olhos eram capazes de admirar algo tão obsessivo e doente. Apesar dele ser complet...