Último capítulo, ah como amo essa história... Espero que gostem!
____________________________________A sensação de desespero consumiu todo o meu corpo, eu sentia que algo de errado havia acontecido.
Saio do quarto correndo, indo até o dormitório da babá. Abro a porta, e ela acorda com o barulho alto que a porta fez ao bater na parede.
- CADÊ O MICAEL?
- E-Ele não está dormindo, senhora? – Seu olhar estava perdido.
- CADÊ O MEU FILHO?
Eu queria não acreditar no que estava acontecendo. As lágrimas começaram a molhar o meu rosto, e eu sentia como se meu coração estivesse rasgando.
- O que aconteceu? – Justin aparece atrás de mim, eu me viro pra ele, que estava sem entender nada.
- O MICAEL SUMIU. – Berrei, caindo ao chão, sentindo meu corpo amolecer. Tinha certeza que isso tem dedo da Julian, o que me amedrontava mais ainda.
- O quê? Co-como assim?
Isso foi tudo que escutei depois de apagar por completo.
(...)
Ao acordar, o cheiro que nada me agradava, entrava em minhas narinas. Cheiro de hospital. Olho em volta, percebendo que vim parar nesse quarto todo branco. Havia alguns fios pelo meu corpo, ligados à um aparelho, e eu rapidamente arranquei tudo de uma vez, causando-me alguns gemidos de dor. Eu precisava encontrar o meu filho, e não estava nem aí pra mais nada.
Na tentativa de levantar, eu acabo caindo de volta pra cama por conta da minha cabeça que latejava.
A porta se abre, e quem entra é a Ashley, e em seguida, Rose. As duas estavam com os rostos vermelhos, como se estivessem passado horas e horas chorando. Eu não conseguia mais chorar, eu só estava sentindo ódio, sentindo sede de matar a Julian, pois tinha certeza que ela sequestrou o meu filho.
- Me ajudem, preciso sair daqui, preciso encontrar aquela vagabunda. – Meu tom de voz foi firme.
- Não, você precisa se acalmar, o Justin já foi fazer isso. – Ashley diz com cautela.
- Tudo que preciso é que vocês me tirem daqui. – Digo entre dentes.
Justin Bieber on.
Agora eu tinha certeza que aquela pessoa que eu via em alguns lugares me olhando, não era impressão, era totalmente verdade. Era a desgraçada da Julian esse tempo todo calculando os meus passos. Quando deixei a Liz no hospital com as meninas, pedi ao James e ao David para me ajudarem a rastrear a filha da puta, e com muito custo eles conseguiram. Eu dirigia o mais rápido que conseguia. James, David, e Biller estavam na frente, e eu seguia. Minha mente estava programada para não entrar em desespero, evitava imaginar o que ela pode ter feito com Micael. Eu me sentia o culpado de tudo isso, por ter insistido que a Liz saísse comigo. Se acontecesse algo com meu filho, eu não me perdoaria nunca.
Eu nunca tinha vindo pra esse lugar, e ele é bem esquisito por sinal. A pista já não era asfaltada, e sim, de terra. Haviam várias árvores, e nenhum sinal de casa. Era uma rua própria para sequestros.
Os caras pararam os carros, e saíram de dentro dele. Não entendi o porquê, mas fiz o mesmo.
- Vamos a pé daqui para não chamar atenção. – James diz.
Começamos então a andar com cautela, e atentos. Estávamos equipados com nossas armas. Tudo era um completo matagal.
- Deve ter algum barraco por aqui. – Biller sussurrou.
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O meu novo vizinho
AksiAs paredes tem ouvidos, e são capazes de escutar tudo do outro lado. Liz Becker nunca pensou que seu maior pesadelo estava ao seu lado, contudo, ela não sabe que seus olhos eram capazes de admirar algo tão obsessivo e doente. Apesar dele ser complet...