Psicopata.

168 17 58
                                    

- Sua noite deve ter sido ótima não é verdade?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Sua noite deve ter sido ótima não é verdade?

Ao escutar aquela voz, meu corpo todo se arrepiou de medo. Liguei depressa a luz, e vi Dustin sentado na cama, com uma cara nada boa. Eu estava completamente fodida.

- Co-como assim? - Gaguejei, sentindo meu corpo todo congelar de medo. Eu continuei parada, olhando pra ele que também estava com seu olhar fixo em mim.

- Como você consegue ser tão sínica? - Ele levanta, fechando os punhos. Engulo o seco, tentando controlar o meu medo.

- Não é nada disso que você está pensando...

- Não é nada disso? - Gargalhou - Então me explica que inferno você foi fazer dentro de um carro com um homem, em plena madrugada, e ainda por cima sai de fininho para que ninguém visse? Me explica isso sua vagabunda. - Disse entredentes, totalmente furioso.

- Não me xingue, você não tem direito nenhum de me xingar. - Fui firme em meu tom.

- Eu faço o que eu quiser, e você não é ninguém pra me dizer o contrário. - Ele ficou em minha frente e eu cheguei um pouco pra trás, fazendo minhas costas baterem de leve na porta.

- Vamos conversar direito Dustin, por favor.

- Você acha que eu sou um otário não é mesmo? Acha que eu simplesmente só falo né? - Colocou suas mãos entre mim, eu estava no meio delas. Eu estava sendo intimidada facilmente.

- Não, eu não acho nada disso, deixe-me explicar o que aconteceu.

- EU NÃO QUERO NENHUMA EXPLICAÇÃO, ASSUMA QUE VOCÊ TEVE A CARA DE PAU DE ME TRAIR, SUA VAGABUNDA. - Berrou, fazendo com que a veia de seu pescoço ficasse saltada. Eu estava me controlando pra não chorar. Que merda eu fui fazer? E como ele descobriu?

- A gente não namora, eu só estou passando um tempo na sua casa, eu não fiquei com ninguém, me deixe expli...

- EU JÁ DISSE QUE EU NÃO QUERO AS SUAS EXPLICAÇÕES. - Recebi um tapa estralado no rosto, fazendo o mesmo virar. Coloquei minha mão onde recebi o tapa, sem acreditar. Olhei pra Dustin incrédula, sentindo minhas lágrimas caírem em meu rosto.

- VOCÊ É MALUCO?

- EU VOU TE MOSTRAR SE SOU MALUCO.

Dustin começou a me puxar pelo braço e me jogou no chão com brutalidade. Ao tentar me levantar pra revidar, sou surpreendida com um chute forte na minha coxa. Gemi de dor, e ele continuou com os chutes.

- PARA DUSTIN, VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO.

- EU ESTOU É? QUE BOM SABER DISSO. - Gargalhou, e agora me puxa pelos cabelos, fazendo-me ficar agachada em sua frente, com sua mão livre ele começou a me dar tapas no rosto. Sua mão era muito pesada, o que fazia meu rosto arder demais. Tento me levantar, entre gritos, mas não consigo pelo fato dele ser muito mais forte que eu. Ele parecia gostar de tudo que estava fazendo, pois em seu rosto estava um sorriso diabólico. Eu gemia de dor e suplicava para que ele parasse de me bater.

O meu novo vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora