Sexo fixo?

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Justin Bieber on.

Transei com a Liz durante horas. Como adorava tê-la em meus braços. Sua cabeça estava relaxada em meu tórax, enquanto seus dedos deslizavam sobre minha barriga. Estávamos neste momento no chão, em cima do enorme tapete do meu escritório. Eu não acreditei nem um pouco que ela veio aqui só pra me entregar o bolo. Tinha certeza que ela queria estar comigo. Claro que não desperdicei essa oportunidade. Alisava seus cabelos longos, refletindo os meus pensamentos. Logo, surgiu uma coisa na minha cabeça que não exitei em falar.

- Liz?

- Hum? – Suspendeu seu olhar para mim.

- O que acha de termos um sexo fixo?

- Sexo fixo? – Arqueou as sobrancelhas.

- Sim. – Falei indiferente. – Podemos transar a hora que tivermos vontade. Eu gosto de transar com você.

- Você acha que sou seu objeto sexual?

Revirei os olhos e bufei.

- Não é isso. Que parte você não entendeu que eu gosto de transar com você? Eu posso comer qualquer mina, você não é meu objeto sexual. Só acho que vai ser legal para ambos. Eu sei que você também gosta de transar comigo, então não vejo problema. A gente vai continuar a mesma coisa, o que muda é que podemos transar quando quisermos. Além do mais, entre nós só irá rolar sexo, sem sentimentos.

Liz ficou calada, pensativa, e depois de alguns segundos abriu a boca pra responder.

- Certo, eu topo. – Suspirou, e eu sorri de lado.

- Quer comer algo?

- Quero, estou faminta. Vou comer o bolo que trouxe.

- Nada disso! O bolo é meu. – Gargalhei.

Não sabia por que estava sendo tão gentil com ela dessa forma. Eu nunca agia assim.

- Então eu vou comer o quê?

- A Samantha deve ter feito alguma sobremesa, vamos olhar. – Tirei ela de cima de mim e levantei.

- Eca, não quero comer nada que venha daquela mulher.

- Por que essa implicância com ela? – Perguntei sem entender. Peguei minha cueca do chão e vesti. Liz levantou também.

- Meu santo não se bate com o dela. Simples assim. – Sorriu forçadamente. 

Liz vestiu o sutiã e a calcinha. Quando ela ia colocando a camiseta, eu impedi, puxando o pano.

- Nada disso, fica sem a camiseta que está ótimo. – Disse e sem esperar ela responder, saí do escritório. Entrei na cozinha, em seguida abri a geladeira. Lambi os lábios quando vi o mousse de maracujá. Peguei a vasilha de vidro e coloquei em cima da mesa. Liz apareceu vestida só com a minha camisa. Suspendi as sobrancelhas e ela riu.

- Minha camisa?

- O que é que tem? Você deve ter milhares, não começa.

Suspirei, negando com a cabeça. Peguei duas colheres, uma eu dei pra ela.

- Come primeiro, vai que tem veneno. – Ela ironizou.

- Para de palhaçada. – Peguei um pedaço com a colher e comi. Estava mais que delicioso. Eu amava mousse, principalmente de maracujá. Liz começou a devorar, parecia que a mesma nunca tinha comido na vida.

- Pensei que tinha veneno. – Debochei, fazendo ela me mostrar a língua.

- Preciso de um banho, vou pra casa. – Falou com a boca cheia.

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