Confusão.

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Já tinha chegado em casa. Tomei meu banho, almocei, e quando acabei fui escovar os dentes. Lembrei que tinha que ir pegar minhas roupas na casa do Dustin, e isso seria uma desculpa pra que eu fosse ver ele também. Peguei o celular e saí de casa. Ao chegar em frente a porta da casa dele, toquei a campainha e esperei que atendessem. Novamente quem abriu a porta foi a Samantha. Revirei os olhos. Eu simplesmente não conseguia disfarçar o ranço que tinha dela.

- Dustin está aí? – Perguntei curta e grossa.

- Boa tarde. – Forçou um sorriso – Sim, ele está. Vou chamá-lo.

- Não precisa. – Passei por ela, a esbarrando. Ela resmungou algo mas eu ignorei. Chamei por Dustin, e escutei quando ele pediu pra eu subir, dizendo que estava no quarto. Fiz o que mandou, e entrei. Suspirei fundo quando vi aquela cena maravilhosa. Ele estava sem camisa, com um óculos de grau que o deixava sexy demais, eu nunca tinha visto o mesmo com óculos. Em suas mãos, segurava um livro.

- Não sabia que usava óculos. – Pensei alto, me sentando na beirada da cama.

- É só pra descanso.

- Hum... Eu vim buscar minhas roupas de ontem.

- Tem certeza que veio só pra isso? – Me encarou.

- Tenho, ué. – Engoli o seco, com vergonha.

- Eu mandei Samantha pôr pra lavar. – Falou, voltando seu olhar no livro.

- Não acredito que fez isso. – Bufei. – Que parte você não entendeu que eu não gosto daquela mulher?

- Já está feito, e para de implicância com ela.

- E quem é você pra dizer o que devo ou não fazer?

- Não começa. – Seu tom foi sério.

- Quando ela estiver seca, me diz pra eu vim buscar. Me passa seu número.

- Ainda não tem meu número?

- Não que eu me lembre. – Dei de ombros. – Ele me deu o número e eu salvei nos meus contatos. – Bom, já vou indo.

Assim que falei, Dustin fechou o livro e deixou em cima da cama. Em seguida, levantou, ficando na minha frente.

- Qual o seu sobrenome?

- Becker. Por que? – Franzi o cenho.

- Por nada, Liz Becker. – Sorriu, apertando a minha bunda com as mãos, e me puxando pra colar em seu corpo.

- Dustin...

- Hum? – Me olhou, com uma das sobrancelhas suspendida.

- Não começa a me provocar.

- Mas eu nem fiz nada. – Riu, dando um tapa estralado na minha bunda.

- Ai Dustin, já falei que isso dói. – Fiz careta.

- Já falei que isso dói. – Me imitou. Odiava quando faziam isso.

- Para de palhaçada. – Bufei.

Dustin em uma só vez me colocou em sua cintura. Achei essa atitude muito sexy. Relaxei meus braços por volta do seu pescoço. Ele me guiou até a cama e me deitou. Rapidamente seus lábios se encaixaram nos meus, e se encaixaram muito bem pra falar a verdade. Eu amava o nosso beijo, ele tinha química. O beijo esquentou, e só agora havia percebido que já estávamos pelados. Amava ter a visão do corpo maravilhoso de Dustin, e parecia que ele também gostava muito do meu, pois seu olhar era como de um leão faminto. Minha autoestima até crescia com isso, pois nunca achei meu corpo essas coisas todas. Mas a segurança que Dustin me passava me deixava muito satisfeita. Sua língua passeava em meu pescoço me causando vários arrepios. Meus olhos estavam fechados, sentindo aquele prazer gostoso que só ele sabia me dar. Suas mãos grossas apertavam meus peitos, e quando ele deslizou a língua neles, eu mordi os lábios para conter um gemido alto. Dustin sabia perfeitamente onde e como me tocar, e a cada dia que passava eu estava adorando isso. Ele desceu com a língua em meu corpo até chegar no meu sexo. Sua língua brincava de uma forma mais que gostosa em toda minha extensão. Ele chupava, sugava, mordiscava, fazia tudo sem pressa. Os lençóis eram esmagados por minhas mãos, e seu olhar sobre o meu me deixava mais louca ainda. No momento em que ele penetrou seu pênis em mim, eu não me importei com os gemidos altos que dava. Na verdade aproveitava que Sam estava em casa pra ela escutar. Dustin enfiava com força e rapidez, me levando ao paraíso. Cada vez que gemia seu nome, recebia um tapa na cara. Eu gostava disso, gostava de ter a sensação dele me tratar como se eu pertencesse a ele. Passamos a tarde inteira trancados no quarto só transando. Minha barriga roncava pedindo algo pra comer. Eu estava deitada ao lado de Dustin, com minha perna sobre sua cintura. Ele alisava, e as vezes batia na minha bunda.

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