(Versão Adolescente)
Desde da primeira série do fundamental, você estudava na escola Mundial, e lá você havia feito diversas amizades que marcaram sua vida, mas um em especial te chamou mais a atenção.
Mário Ayala.
Na terceira série do fundamental, onde se conheceram, ambos não se davam muito bem, você o achava chato e irritante, ele achava o mesmo de você. E então, começou as provocações e foi assim até que virassem melhores amigos e descobrirem que tinham varias coisas em comum, logo depois descobriram que ambos se gostavam, mas tinham medo de admitir, embora já soubessem sobre os sentimentos um do outro.
Depois de alguns anos, Mário finalmente admitiu seus sentimentos e lhe pediu em namoro, você obviamente aceitou, pois gostava muito dele. Atualmente a turma já se encontrava no primeiro ano do ensino médio, Mário tinha 16 anos e você 15 anos. Ambos ainda namoravam e amanhã o casal fazia 8 meses de namoro.
Você nunca havia dito que o amava, porque era insegura e achava que estava cedo demais, não queria apressar as coisas e acabar estragando tudo, gostaria que tudo ocorresse naturalmente. Por outro lado, Mário também pensava assim.
Sexta-feira - Na escola.
Assim que entrei na escola, cumprimentei o zelador, Firmino. O questionei sobre o paradeiro de minhas amigas, e o mesmo me respondeu, apontando para um canto do pátio da escola, lá estava minhas amigas.
Enquanto andava em direção a elas, alguém me chamou, olhei para trás e vi meu namorado. O mesmo caminhou em minha direção com um belo sorriso.
── Oi, amor! ── Mário se aproximou mais, colocando sua mão em minha cintura, em seguida o mesmo deposita um selinho demorado em meus lábios.
── Mário!! Já disse que na escola não. Imagina se a diretora Olívia nos pega, estamos ferrados! ── Disse, o afastando de mim com as mãos em seu peitoral.
── Eu tô com saudade de você, poxa. ── O garoto forma um biquinho fofo nos lábios. ── Deixa aquela gorda insuportável de lado, hum?
Mário se aproximou novamente, posicionando suas mãos em minha cintura delicadamente. Seu rosto se encaixa na curva do meu pescoço e consigo sentir a respiração quente do meu namorado em toda aquela região, ele estava tentando me provocar.
── Já disse o quanto eu adoro o seu cheiro? ── O mais velho sussurrou em meu ouvido, fazendo-me sentir diversos arrepios e borboletas em todo o meu corpo.
── Já, agora desgruda, antes que a diretora veja nos dois assim. ── Digo.
── Você tá chata hoje, sabia? Acho que vou lá com a Marcelina, pelo menos ela não é tão chata assim comigo! ── Mário resmungou, na tentativa de me fazer ciúmes proposital.
── Nem pense em fazer isso, ouviu?! - ── Esbravejou, socando o braço do mais velho.
── Ai, amor! Eu só tava brincando, sua ciumenta! ── Ele coloca a mão no local socado.
── Brincadeira? Se eu falasse a mesma coisa sobre o Daniel, você ficaria se mordendo de ciúmes também, então não venha me chamar de ciumenta, porque você não tem nenhuma moral pra dizer isso, tá bom? ── Formei um pequeno bico nos lábios, fingindo estar brava.
Após ter deixado Mário sem argumentos , solto um beijinho debochado para ele e me viro, pronta para ir até as meninas, mas de repente sinto uma ardência em minha bunda.
── IDIOTA! ── Gritei para que ele pudesse ouvir. O mesmo correu na direção dos seus amigos assim que depositou o tapa.
O vejo rir, e mandar um beijinho debochado quando chegou perto dos seus amigos e eu lhe mostrei o dedo do meio.