Coragem Imprudente

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🌸Bom dia meus pãozin de queijo! Dormiram bem? Essa pobre autora demora mas chega e já avisando que o próximo capítulo já está quase pronto e nos estamos a caminho da reta final! Obrigada por me acompanharem até aqui e eu espero que gostem!🌸

O trem ainda estava em movimento quando eu, Akemi, Inosuke, Zenitsu e Nezuko saltamos para auxiliar na batalha contra Akaza. Por mais que eu tivesse implorado para que minha irmãzinha permanecesse em segurança no trem, ela se recusou e diante da falta de tempo eu não pude persuadi-la. Eu corri o mais rápido que meu corpo conseguia aguentar, embora o esforço da última batalha me deixasse debilitada, minha motivação compensava isso. Não demorou muito para que eu começasse a ouvir os sons da batalha. Mesmo que Akaza não utilizasse uma espada, o barulho metálico da lâmina do Kyojuro se chocando contra aquela pele absurdamente dura, era suficiente para ser ouvido há muitos metros de distância.

Tanjiro estava jogado no chão, seu kimono estava sujo de sangue, mas ele estava consciente e isso era um alívio. Nezuko correu em direção a ele sem hesitar Zenitsu a seguiu, apesar de estar tremendo de medo. Quem não estava diferente era Inosuke, mesmo que aquela máscara de javali escondesse seu rosto, o corpo dele tremia e ele estava paralisando.

— Você não pode se deixar levar pelo medo — Eu toquei no ombro dele — Se você fizer isso vai se sentir um fracasso.

Ele se virou para mim e ficou assim por alguns instantes.

— Quem é que tá com medo? — Ele se afastou da minha mão.

— Esse é o espírito! — Eu sorri para ele.

Inosuke correu em direção ao campo de batalha em seguida.

— Aquilo é uma lua superior, nem mesmo o papai foi capaz de matar uma lua superior — Akemi estava séria.

— Mas eu já... — Eu respondi enquanto lembrava do momento em que eu cortei o pescoço Gyokko, lua superior 5.

— Onee-sama, eu não quero menosprezar o seu feito, mas a nossa família inteira estava em batalha. Eu sou apenas uma aprendiz e você está envenenada pelo sangue do Muzan — Akemi estava receosa.

— Você não precisa ficar Akemi. Sinceramente eu não quero que você fique, quero que volte para mansão das borboletas e me espere lá. Eu não posso voltar para casa sem o Kyojuro! — Eu preparei o meu arco.

— E eu não posso voltar sem você... — Ela preparou alguns selos — Qual o plano?

— Kyojuro é a maior força bruta entre nós e o único que consegue sustentar uma batalha direta contra o Akaza. Eu preciso que você use a benção sagrada para fortalecer ele, enquanto isso eu vou tentar enfraquecer o Akaza com as minhas flechas abençoadas. — Assim que eu expliquei meu plano, Akemi correu em direção ao campo de batalha.

— Toma cuidado! — Eu gritei.

Ela acenou com o braço sem se virar para trás.

Sozinha, eu respirei fundo para conseguir acalmar meus batimentos cardíacos e também para fortalecer meu feitiço, em seguida eu empunhei o arco e mirei no Akaza. Os dois se moviam muito rápido, por isso foi necessário muita concentração antes de disparar a primeira flecha. O projétil abençoado viajou em uma velocidade surpreendente até o inimigo, no entanto, poucos segundos antes de atingir o alvo ele foi agarrado e quebrado. Eu vi a expressão de Akaza se fechar, talvez o feitiço poderoso que eu havia inserido ali o incomodasse com o toque, mas sem conseguir penetrar a sua pele, era inútil. Agora eu havia revelado minha posição e isso tornava tudo um tanto mais perigoso. Depositei minha fé nos reflexos do Kyojuro, torcendo para que caso houvesse alguma investida contra mim, ele viesse ao meu socorro.

Coração em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora