Montanha Natagumo? Estamos Ficando Sem Tempo!

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🌸❗ Aviso importante ❗
Não vou mais publicar capítulos diários, porque não tô dando conta principalmente agora que estamos entrando no arco do anime. Vou rever várias partes pra não cometer incoerências. Também estou apertada na faculdade, então por favor tenham paciência e não desistam de mim! Vamos salvar o Kyojuro ❤️❤️🌸

O passeio havia sido interrompido e nós três seguimos em direção a mansão Ubuyashiki. No pátio, fomos recebidos por um grupo de Kakushis.
- Sinto muito, Yamazaki-san e Rengoku-san, o mestre pediu para adiar a reunião devido a uma emergência.
Nos foi explicado.
Kyojuro ficou sério.
- Ayumi-san, eu vou me ausentar por um momento. Me aguarde aqui fora.
Eu acenei positivamente com a cabeça e esperei juntamente com a Akemi no jardim. Ele entrou na mansão e permaneceu lá por alguns minutos e em seguida veio até nós.
- Acho que já devo começar a conversa pedindo desculpas - Rengoku estava sério - Mas eu preciso ir para uma missão agora.
- É tão grande assim, para um Hashira ser requisitado? - Indaguei.
- Aparentemente há um Kizuki na montanha Natagumo...
Natagumo... Natagumo... Eu já ouvi esse nome em algum lugar...
- ... Muitos caçadores de ranking inferior estão morrendo e o mestre instruiu que o Giyuu e a Shinobu fossem lá.
Meu batimento cardiaco acelerou e eu senti a minha boca secar.
- E por que você vai? - Perguntei rapidamente.
- A missão contra o demônio das ilusões aconteceu de forma rápida graças a sua ajuda e eu estou disponível! - Ele sorriu.
Essa não é a montanha onde o Tanjiro e os outros estão? No anime, o Kyojuro não está lá, porque ele vai para lá agora?
- Não quero que você vá - Soltei.
O Tomioka conseguiu lidar com a Shinobu, e a Nezuko conseguiu fugir da Kanao até os corvos avisarem o comando do mestre. Mas onde o Kyojuro entra nisso? E se ele matar a Nezuko? As coisas deram certo porque aconteceram do jeito que tinham que acontecer, uma mudança poderia pôr em risco pessoas que eu não queria que sofressem.
- O que? - Ele me encarava com confusão.
- Você acabou de voltar de uma missão, você devia passar um tempo com a sua família... - Tentei justificar.
- O Senjuro vai entender, podemos marcar esse encontro para outro dia, ok? - Ele tocou em meus ombros enquanto sorria.
- Sem chance! - Eu segurei o braço dele - Kyojuro, por favor... Fica!
- Ayumi-san, eu não sei porque você está agindo assim, mas eu não posso atender ao seu pedido - Ele me disse pacientemente - Tem vários jovens caçadores morrendo nesse momento, minha função é proteger essas pessoas!
- Então eu vou com você! - Eu insisti. Se eu não podia impedi-lo de estar lá, precisava de alguma forma fazer a história acontecer do jeito que deveria.
- Isso eu não posso permitir - Ele ficou sério - Você ainda está se recuperando, descanse, por favor. Eu vou me esforçar para estar com você amanhã, tudo bem?
Eu neguei com a cabeça.
- Se você vai, eu vou também! - Insisti.
- Mas Ayumi-san...
- Por que você quer fazer o que você quer, mas não quer me deixar fazer o que eu quero?
Ele me encarava com confusão.
- Onee-sama! - Akemi interferiu - O Rengoku-san está certo! Você não pode se esforçar assim!
- Então o Kyojuro tem que ficar - Eu bati o pé - Como você quer ser meu futuro marido assim? Se a gente se casar você vai sair por aí em missões quando eu estiver doente?
Eu estava muito envergonhada de fazer toda aquela cena, mas era por um bem maior.
Akemi estava vermelha de vergonha, eu provavelmente não estava diferente. Kyojuro ficou sério por alguns segundos, mas em seguida sorriu.
- Acho que a Shinobu e o Giyuu podem dar conta disso.
- Sim! - Eu segurei a mão dele e o puxei - Agora vamos ter um dia tranquilo e sem preocupações, ok?
Nezuko, Tanjiro... eu fiz a minha parte, boa sorte!
Seguimos para a antiga casa do Kyojuro, Seijuro nos aguardava na porta e nos recebeu com muita animação, principalmente ao irmão do qual sentia muita falta.
- Trouxe a Ayumi para você conhecer! - Ele apontava para mim com um sorriso - Você disse que estava louco para conhecê-la.
- Não foi bem isso que eu disse Onii-sama - Senjuro estava sem graça.
- Foi sim! Seu irmão mais velho tem uma ótima memória - Kyojuro estava animado - Você disse "Estou doido para conhecer a noiva desse casamento maluco que te arranjaram."
A criança ficou vermelha e totalmente desconfortável. Era claro que o Kyojuro não tinha maldade nas suas falas, mas a sua inocência era um veneno para os outros.
- Prazer em conhecer - Eu cumprimentei.
Ele se curvou exageradamente.
- O prazer é meu...
- Não precisa ficar com vergonha, a minha vó é maluca mesmo - Eu dei de ombros.
Ele sorriu um pouco mais aliviado.
Passamos boa parte do dia conversando, provamos a comida do Senjuro e era deliciosa. Quando o Kyojuro se mostrou um pouco culpado por não estar trabalhando eu inventei que a Akemi gostaria de ser discípula dele.
- Eu? - Akemi estava incrédula.
- Que maravilha!!! - Kyojuro estava eufórico.
Depois do almoço, Akemi foi obrigada a ouvir sobre os fundamentos da espada e a importância da respiração concentrada. Ela brandiu uma katana até os seus braços doerem e me amaldiçoou com os olhos muitas vezes. Eu te amo irmãzinha e juro que vou compensá-la por isso.
Quando ela finalmente conseguiu fugir do exaustivo treinamento do Hashira das Chamas, passou o resto do dia conversando com Senjuro sobre os estudos da nossa família. Diferente do Kyojuro, seu irmão mais novo era muito mais adepto a teoria do que a força de combate. Nesse aspecto ele combinava com a minha irmã, e eu me assemelhava mais ao Kyojuro.
Quando o sol se pôs eu tirei meu chapéu e me sentei no jardim da casa dos Rengoku. Refletir que nesse momento Tanjiro, Inosuke, Nezuko e Zenitsu estavam passando por maus bocados. Muito provavelmente amanhã o Kyojuro iria ser chamado para a reunião dos pilares e as coisas estavam se encaminhando para o arco do trem. Senti um frio na barriga, como eu poderia evitar aquele final? Eu tinha que impedir o Kyojuro de ir, eu precisava arranjar um jeito de distraí-lo, talvez um sonífero...

Coração em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora