Dulce María
Quase um mês tinha se passado e eu estava sentindo Christopher totalmente aéreo porque as coisas estavam saindo um pouco do controle no cenário político mundial.
Desde o carnaval, a televisão só falava de um assunto que se resumia em milhões mortes, milhares e milhares de doentes, algo totalmente surreal que já tinha saído de uma epidemia e se transformado no maior pesadelo não só dos civis e sim dos políticos em geral.
Isso tinha deixado tudo mais assustador, pois a possibilidade de tudo no Brasil também desandar como na Itália – ou até mesmo pior – estava ficando cada vez mais próxima e o burburinho de já havia chegado no país e que já estava fechando cidades inteiras era quase – ou totalmente – real.
Christopher mal dormia, sua pré campanha estava sendo prejudicada por forças externas que nós não tínhamos nenhum controle, além de claro, vidas sendo expostas à um inimigo totalmente desconhecido. Países vizinho fechando suas fronteiras e nosso país parecendo que nunca seria atingido.
– Querido, você precisa se acalmar... – Eu tentava em vão uma conversa com Christopher.
– Dul, não sei o que passou pela minha cabeça, mas eu estou tão arrependido. – Sua voz do outro lado da linha era desesperadora.
– Ei! Nós estamos juntos e vamos passar por essa. – Ouvi Chris suspirar.
– O Mundo parou, o Brasil esta parando Dulce... Como eu vou lidar com tudo isso? São vidas... Talvez nem tenha mais eleição e tudo isso vai ser em vão! – Ele vomitou as palavras.
– Vamos por partes. – Fiz uma pausa. – Nós não vamos desistir do pleito, tudo bem? – Christopher murmurou concordando. – Vamos continuar trabalhando, seja em casa ou no escritório, planejando tudo e planejando também o futuro da nossa cidade perante o mundo atual. Estamos juntos! Sempre vamos estar... Até se quiser desistir mesmo depois de tudo isso.
– Estamos juntos...
– Sempre, meu amor. Agora venha para casa, amanhã recomeçamos, certo?
– Eu te amo.
– Sempre.
Eu entendia seu desespero, entendia como ninguém.
A cidade estava nas mãos de um maluco e o mundo passando por coisas horríveis, mas nós precisávamos seguir, de um plano de ação para salvar não só a cidade, salvar vidas. Apesar de tudo isso, Christopher precisa estar bem.
Logo que desligamos o telefone decidi arrumar a casa de um jeito diferente, peguei o meu vinho favorito e o dele, os coloquei na mesa, coloquei algumas velas pela casa e fui tomar um banho, eu precisava me manter firme e sã para ajudar Chris e claro, a intuição de que esses seriam nossos últimos de paz. Demorei em torno de quarenta e cinco minutos para ajeita tudo como eu queria, além de me vestir com minha camisola preta de renda, então abri uma das garrafas de vinho e me sentei no sofá, foram pouquíssimos segundos até um Christopher trêmulo abrir a porta.
– Christopher? – Falei deixando a taça na mesa de centro e ele soltou seu terno e pasta no chão. – Amor? – Me levantei, caminhei em sua direção e ele respirou fundo.
– Estamos perdidos. – Christopher me encarou com os olhos cheios de lágrimas. – Eu sei que a gente vai passar por essa, mas vai ser difícil amor, muito. – Ele suspirou mais uma vez e passou a mão e minha cintura.
– Vamos sim, a gente consegue! Você é um homem forte, bondoso e de coração enorme. – O abracei. – Sei que isso pode te machucar e acabar caindo sobre mim e sua irmã, mas saiba que estamos com você e precisamos que seja o Christopher forte de sempre por nós e toda sua cidade, mas saiba também, que se esse não for mais seu sonho mesmo, que se você realmente não quer mais, desistimos juntos e vai continuar tudo bem... – Chris me apertou em seus braços.
– Você é a mulher da minha vida. – Ele disse em meu pescoço me fazendo arrepiar.
– Eu sei... E você é o homem da minha. – Chris mordeu meu pescoço de forma delicada e me encarou firme.
– Então você preparou o apartamento todo essa noite...
– Precisamos relaxar para que possamos ter foco total. – Sorri maliciosa e ele assentiu.
– Não posso negar que essa é uma ótima ideia. – Christopher me beijou de forma calma e eu puxei seu cabelo devagar.
Sem pensar muito, suas mãos desceram de minha cintura para minhas coxas e logo me trazendo para seu colo. Rompemos o beijo ali, quando nos faltou ar e Christopher já me encarava com seus olhos escuros e eu podia dizer tranquilamente que essa era uma das minhas cenas favoritas.
– Eu te amo! – Falei e ele sorriu.
Christopher me pegou em um beijo e caminhou comigo até o sofá, se sentando ali me deixando por cima de seu corpo me fazendo sentir completamente sua ereção, suas mãos passearam por toda minha perna até a barra da minha camisola e ele a subiu lentamente, me fazendo rebolar em seu colo o fazendo arfar.
– Eu juro que não sei como você ainda não me enlouqueceu. – Ele soltou uma risada rouca fazendo minha intimidade pulsar.
Minhas mãos desceram por seu peito lentamente, abrindo os botões de sua camisa e logo depois seu cinto , enquanto Christopher mordiscava meu pescoço. Eu já estava nua e em segundos, a camisa e o cinto estavam em algum canto da nossa sala.
Ele me deitou no sofá sem romper suas caricias, seus beijos desceram revezando com leves mordiscadas até a renda da minha calcinha, retirando-a lentamente sem tirar seus olhos de mim. Christopher subiu beijando toda a parte interna das minhas pernas e assim que senti sua respiração em minha intimidade, me contorci. Ele passou sua língua por toda minha extensão, fazendo com que eu soltasse um gemido alto. Seus movimentos ficaram mais firmes e eu levei minha mão até seus cabelos, eu sabia que isso era fatal, um incentivo e sem demora, senti meu ventre revirar.
Antes que eu pudesse pensar em mexer, ele se levantou e sorriu para mim enquanto desbotoava sua calça e tirou a camisinha da carteira, a jogando no chão, levando junto sua calça e a cueca.
Christopher me beijou por inteira, o jeito que ele venerava meu corpo nunca tinha mudado, mesmo depois de tantos anos e isso, me excitava muito. Ele se posicionou por cima de mim e me penetrou enquanto me beijava, seus movimentos começaram quase como uma tortura me fazendo murmurar, tirando dele um sorriso maldoso, mas foi apenas um gemido para que eu pudesse tira-lo do eixo e seus movimentos acelerassem. Chris mordiscou meu pescoço e eu senti minha intimidade contrair.
– Eu te amo... – Ele sussurrou em meu ouvido chegando ápice.
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N/A: hellooooooooooooooooooooooo!
Vocês me perdoam por eu atrapalhada e dorminhoca?
Espero que tenham gostado do nosso hot e curtam ele bastante, bastantão...
Comentem, votem e eu volto!
Eu sempre volto!
beijinhossssssssssssssssss ;*
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Nada Convencional: A Disputa
Fanfiction+18 | Depois de quatro anos do último pedido de Christopher, ele e Dulce viveram de forma tranquila, sem muitas polêmicas, até que a vida serena se transforma em caos. O mundo sofre seu pior momento: uma pandemia. Será que Christopher conseguirá enf...