SINA DEINERT MILLER
New York | sexta-feira | 21:04pmOlho para o meu relógio de pulso e arregalou os olhos ao ver a hora, eu fiquei muito tempo presa dentro dessa sala revisando e-mails e papéis e mais papéis, para deixar tudo da próxima reunião que acontecerá apenas semana que vem pronta, já que minha secretária havia entrado de licença maternidade e eu não tive o tempo nescessário para encontrar uma substituta.
Guardo minhas coisas em uma bolsa, visto meu blazer branco, desligo meu computador e finalmente saio de minha sala. Depois de ter pego um elevador chego no primeiro andar e vejo Elieser, o segurança que faz a ronda por aqui todas as noites, o cumprimento com um aceno e vou até o estacionamento.
Já dentro do meu carro pego meu celular dentro da minha bolsa e deixo a mesma no banco do passageiro. Ligando o celular dígito o número de Brian, meu marido. Chama e chama, mas ele não atende. Bufo frustada e guardo o celular na bolsa, ligo o carro e dirijo até um restaurante mais próximo.
– Boa noite. - diz o garçom assim que eu eu me sento ele se aproxima. – O que a senhorita deseja? - balanço a minha cabeça afastando meus pensamentos aleatórios e sorrio para o garçom e faço meu pedido. Fomos e costume quando eu saio tarde da empresa janto sozinha já que Brian nunca tem tempo.
Fiquei uma hora ali comendo enquanto conversava com Sabina minha melhor amiga que agora está em Paris com Joalin sua esposa. Após pagar a conta pego minha bolsa, meu café pra viagem e saio do restaurante.
Ouço meu celular começar a tocar como já estou com ele em mãos atendo a ligação ao ver que quem me ligava era Brian.
– Alô, Oi amor. – ponho o celular em minha orelha e meu ombro, ajeito minha bolsa em meu ombro, enquanto com a outra mão seguro o café.
– Onde você está Maria? - sua voz soa ríspida e rude. Antes que eu pudesse responder um ser esbarra em mim com brutalidade, fazendo com que eu caísse de bunda no chão e só café me suja-se toda. Fecho meus olhos e respiro fundo.
– Me desculpa moça, eu não tinha visto a senhora. – abro meus olhos e encaro os bolos verdes do homem a minha frente. Suas roupas são velhas e sujas, um lá odor terrível, mas nada disso diminui a beleza exagerada do pobre homem.
Por um segundo eu me senti sem ar ao olhar naqueles olhos verdes esmeralda.
– Tudo bem. - ele estica seu braço para que eu pegue sua mão. Mesmo ela estando encardida eu a pego sem muitas alternativas.
– Agora eu preciso ir, desculpe-me mais uma vez. - ele diz meio nervoso enquanto olhava para trás e para os lados a todo instante. Antes que ele corre-se para longe de mim seguro seu braço.
– Para onde vai tão desesperado, parece estar fugindo de algo?! - pergunto ainda segurando seu braço, que te estava forte para um morador de rua.
– E-Eu não posso dizer. - ele tenta se soltar, mas então eu aperto mais seu braço.
– Eu posso te ajudar se você me contar. - eu realmente não sei porquê eu estou fazendo isso, mas meu coração diz que eu preciso ajudá-lo.
– Eles estão vindo, deixe-me ir senhora. - ele diz mordendo seu lábio inferior como se fosse uma mania.
– Eu posso te ajudar a fugir. - ele arregala os olhos. – Claro, se me disser o que está acontecendo. – Ele olha mais uma vez para trás e então assente
– Temos que ir agora só poderei contar quando estiver seguro. - assinto.
– Vamos meu carro é aquele. - corremos até meu carro, eu entro e ele entra e senta no banco do meu lado. Dou partida até minha casa.
Assim que chego em frente a minha casa, estaciono o carro na garagem, peço para o loiro continuar em meu carro, vou até dentro de casa e me certifico de que eu pudesse entrar com o moreno sem que Brian percebe-se, porque senão ele poderia ter um surto de ciúmes o que não seria nada bom.
Volto até o carro e abro a porta para o loiro e o mesmo sai meio envergonhado. Tranco o carro e o guio até o portão da minha casa caminhamos em passos cautelosos, já que Brian estava acordado em nosso quarto.
Destrancou a porta do porão, ligo a lanterna do meu celular e desço as escadas na frente, enquanto o loiro apenas me segue. Ligo as luzes pelo interruptor e desligo a lanterna do meu celular.
– Você pode ficar aqui por essa noite. - digo e me viro para olha-lo, já que eu estava de costas para o mesmo.
– Não acho uma boa ideia senhora. -ele diz baixo.
– Por favor, meu nome é Sina, me chame pelo nome, senhora me deixa velha e eu ainda nem passei dos trinta. - ele ri fraco
– Tudo bem, senho...quer dizer Sina. - sorrio e assinto.
– Assim está bom e qual é o seu nome? - pergunto enquanto tiro meu blazer e o coloco no sofá.
– Me chamo Noah Urrea. - sorrio
– Um lindo nome, agora Noah me diga o porquê estava fugindo e de quem estava fugindo. - vou até a cozinha americana do porão e pego água na geladeira, sirvo um copo para ele e para mim.
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𝙁𝙊𝙍𝘼𝙂𝙄𝘿𝙊| 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵
Fanfiction❝Onde Noah, um mendigo que após fugir da prisão por roubar comida encontra a famosa empresária Sina Deinert que se arrisca para salva-lo de sua atual situação.❞ 𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘢 é 𝘶𝘮𝘢 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢çã𝘰! 𝘛𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘤𝘳é𝘥𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘢...