𝙁𝙊𝙍𝘼𝙂𝙄𝘿𝙊| 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵

005| chapter five

SINA DEINERT MILLER
New York | sábado,
10:38 am

Depois de ter pego as roupas com a vizinha que aceitou emprestar as roupas de sua filha de bom grado, voltei para casa e deixei que Noah e a menina depois de se vestirem fossem comer algo no andar de cima.

Tomei meu banho quentinho a relaxei por um tempo, terminei de me vestir e fui para a cozinha ver o que estava acontecendo.
Assim que cheguei no cômodo vi Brian encarando Noah e Amélie.

- O que esse cara ainda está fazendo aqui? - Brian se virou para mim com uma expressão de puro ódio. Eu tinha me esquecido dele.

Respirei fundo e caminhei para perto de Brian, segurei suas mãos e ele olhou meus movimentos um pouco menos bravo, mas não deixando de estar sério.

- Eu os encontrei na rua e os trouxe para ficar aqui uns dias, eu irei ajudá-los goste você ou não. - disse e
olhei para Noah e Amélie que estavam abraçados.

- Não, eu não quero um mendigo e essa pirralha na minha casa. - ele os olhou e soltou minhas mãos, o olhei se aproximar de Noah e encarar a menina que arregalou seus olhinhos assustada.

- Eu já disse eles iram ficar goste você ou não. Só pra lembrar quem comprou essa casa fui eu. - cheguei
perto de Noah e sorri para ele.

- Não Si, é melhor irmos, não quero lhe causar mais problemas. - ele disse e saiu m andando com Amélie e em seu colo.

Corri atrás dele e segurei seu pulso. Brian veio atrás de nós.

- Não Noah, eu não deixarei ir sem saber que tem a garantia de um lugar seguro e adequado pra vocês. - ele se virou para mim.

– Deixe ele ir, não esta vendo nem ele quer ficar. - disse Brian se intrometendo.

- Fique calado, você já falou demais, eu já disse que eles ficaram. - olhei para ele, mas logo voltei meu olhar para Noah e a pequena. - fique, ele não irá de incomodar?! - pedi e Noah ficou calado.

- Tudo bem, só não quero ele perto de Amélie. - olhou para Brian por cima de meu ombro e eu assenti freneticamente.

- Tudo bem, não permitirei. - ele sorriu. - Brian, você não tem que ir trabalhar?! - o mesmo assentiu com uma expressão fria e pegou sua mala em cima de uma das poltronas da sala e caminhou até mim.
Ele segurou em minha nuca e beijou meus lábios e logo saiu sem dizer nada.

- Hm, então quer descansar antes de irmos ao shopping? Ainda está cedo, eu vou ter que ir pra uma rápida reunião daqui a pouco, mas volto antes do almoço e daqui a pouco as empregadas chegam. -- Noah apenas assentiu e deu um beijo na testa de Amélie que estava deitada com a cabeça em seu ombro.

- Não tenho outra opção né?! - rimos.

- Venha, vou leva-los até o quarto onde poderam passar as noites em que ficaram aqui. - peguei em sua mão quentinha e o puxei até o andar de cima.

- Aqui é o quarto em que ficarão. - abri a porta do quarto de hóspedes que era bem grande e espaçoso. Caminhei para dentro do quarto e fui até as janelas e as abri deixando uma brisa boa vinda do jardim bater contra meu rosto fazendo-me soltar um suspiro.

- Esse quarto é enorme, minha antiga casa caberia aqui dentro. - me virei para ele e vi que o mesmo olhava tudo com seus olhos arregalados assim como Amélie.

- Gostaram? - os dois assentiran sorrindo e eu sorri com isso.
- Que bom, naquela porta é o banheiro e a outra um pequeno closet vazio, mas que logo vai ser preenchido quando formos as compras. - bati palmas animadas e Amélie me imitou, Noah e eu rimos e olhamos um para o outro, senti uma sensação estranha com essa troca de olhares.

- Já pode ir Si, não quero que se atrase por minha culpa. - dei um sorriso de canto.

- Não vou, eu sou a chefe até se eu não quisesse ir não iria. - dei de ombros. - mas agora vou para deixa-los descansar, tchau. - dei um beijinho no rosto de Amélie e acenei para Noah que apenas disse um tchau e agradeceu novamente.

- 정말 감사합니다, 정양. 당신과 사업을하게되어 기뻤습 LICH. [ Muito obrigada, Senhora Jeong. Foi um prazer fazer negocios com a senhora.]

- Agradeci e assim terminei mais uma conferência.

Joguei a cabeça pra trás e soltei um longo suspiro e fechei meus olhos sentindo o cansaço começar a me vencer.

Ouvi uma batida na porta e murmurei um
"entra".

- E ai vadia te liguei, mandei mensagem você nem visualizou. - ouvi a voz de Savanna e soltei outro suspiro. - Você tá parecendo um zumbi, o que aconteceu? - levantei minha cabeça e encarei minha melhor amiga.

- Eu só estou com sono. - dei um giro em minha cadeira giratória e logo parei no lugar.

- Ontem eu conheci duas pessoas e tive uma longa madrugada - sorri lembrando de Noah e a pequena Amélie.

- Hum, conte-me mais. Que pessoas? - sua
sobrancelha estava arqueada.

- Eu encontrei um morador de rua fugindo da policia e horas depois a menina a quem ele protege, uma doce menina de seis anos de idade. - olhei pra Savannah e ela parecia mais confusa do que antes. Revirei os olhos e contei tudo sobre a noite passada e a madrugada de hoje, ela ouvia tudo atentamente, enquanto fazia caras e bocas.

- Hummm, conheceu um mendigo gatinho e ainda por cima a filha dele de combo. - seu tom brincalhão me fez revirar os olhos novamente.

- Não é filha dele, mas se você visse o apego que um tem pelo outro acharia como eu. - dei de ombros.

Não é a filha dele, mas se você visse o apego que um tem pelo outro acharia como eu. - dei de ombros.

–Entao eles vão ficar na sua casa mesmo que Brian não goste da idéia? - assenti. - Até que enfim enfrentou aquele pau mandado - disse zombando e eu joguei uma caneta bela. - Aí, eu não menti né.

– Cala a boca. - olhei para meu relógio de pulso. - Eu tenho que ir, prometi que voltaria antes do almoço e que os levaria ao shopping e já é meio dia. - me levantei e pequei minha bolsa apressada. - Marque logo as entrevista para segunda, preciso urgente de uma secretária. - não a deixei terminar e bati a porta.