013| chapter thirteen

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SINA DEINERT
New York| sexta-feira, 11:13 am

Abri meus olhos me espreguiçando com dificuldade devido a dor causada pela fratura na costela, ao ouvir um barulho de algo cair me viro ainda deitada na cama. Sorrio fraco ao ver Noah com uma bandeja nas mãos enquanto pegava um talher que tinha deixado cair, ao levantar a cabeça e seu olhar encontrar o meu o canto de seus lábios também se ergueram em um sorriso.

- Bom dia dorminhoca. - ele deixou a bandeja em cima da mesinha ao lado da cama e se aproximou sentando ao meu lado.

- Bom dia. – bocejei.

- Dormiu bem? - perguntou e eu assenti mentindo. Tive uma noite terrível devido a pesadelos relacionados a perseguição de Brian.

- E você dormiu bem? E Amélie? – perguntei e logo em seguida Amélie invade o quarto saltitando em nossa direção com uma carinha de quem estava aprontando.

- Tia princesa. - ela com dificuldade "escalou" minha cama e subiu na mesma com ajuda de Noah que. correu ao vê-la quase cair para trás.

- Bom dia, meu amor, como você está?

- Muito bem, e a senhora? - ela se sentou ao meu lado depois de beijar minhas bochecha.

- Estou bem. – sorri passando a mão em seus cabelos lisos. - O que está aprontando? Tá com uma cara de sapeca.

- Eu nasci assim tia. - falou com um biquinho e cruzou os braços. Eu e Noah nos entreolhamos e começamos a rir em seguida. - Eu vim cuidar de você. – ela bufou. – Titio Noah disse que está dodói, é
verdade?

- Digamos que sim. - olhei para Noah e depois para ela.

- Onde dói? O coração?- perguntou curiosa.

- Também, princesa. Como adivinhou? - apertei sua bochecha.

- No dia que eu e o tio Noah nos conhecemos nossos corações estavam dodóis, ele disse que era uma dor comum quando se está machucado.

- Seu tio tem razão, as dores machucam não só por fora, mas por dentro também.

- Sabe como a gente melhorou? - perguntou e eu neguei. – A gente seu um abraço de urso e muitos beijinhos. - ela contou animada e eu senti um nó na minha garganta. – Deveríamos fazer com ela né tio?
- Claro. – Noah sorriu e os dois se entreolharam e se aproximaram de mim. - Com cuidado porque a titia está dodói. - os dois me abraçaram e eu não evitei as
lágrimas.

- Por que a titia princesa está chorando? - ela sussurrou para Noah como se eu não fosse ouvir.

- Acho que ela precisa de beijos. - ele sussurrou de volta e eu ri da bobeira mais fofa que eu já vi. Sem delongas os dois encheram meu rosto de beijos e eu
para revidar os ataquei com cocegas.

- Isso não vale, tia. – Clare falou entre risos.

- Vocês começaram. - ergui minhas mãos em defensiva assim que se afastaram um pouco.

- Ai está você. – Maria falou da porta. - l Venha porquinha não pode fugir do banho. - Amélie arregalou os olhos ao ver Maria.

- Eu não sou porquinha. - Amélie me abraçou e
enterrou a cabeça em meu peito. Resmunguei baixo pela dor que seu aperto causou.

- Vamos Amélie, está machucando a Sina, tem que tomar banho se não quiser se tornar uma porquinha.

- Quanto preconceito. - ela se soltou de mim e engatinhou pela cama dando um pulo saindo dela.

- De onde ela tirou isso? - Noah perguntou indignado e eu só ri da cara dela.

- Não está errada, por que tanto preconceito com quem não toma banho? - ri ainda mais e ele revirou os olhos rindo também.

...

- Sina? - ouvi Noah me chamar e bater na porta. Limpei minhas lágrimas e respirei fundo.

- Entra. – falei o mais firme que pude com medo de minha voz falhar.

- Está tudo bem? - ele fechou a porta e veio até mim. Essa é sempre uma pergunta gatilho, claro que não está bem, sempre terá algo para tirar nossa paciência,
nossa estabilidade, mas eu não quero preocupação mais então sempre será o contrário do que é sentido.

- Estou bem, precisa de algo? – fechei meus olhos.

- Eu não, mas e você? Eu sei que não está tudo bem, foi uma pergunta idiota eu ter perguntado isso. Eu só uma pergunta idiota eu ter perguntado isso. Eu só quero que saiba que estou aqui para te ajudar, Sina.
Não guarde tudo para si, pode desabafar da maneira que quiser. Estou aqui pra você, do seu lado. - ao ouvir ele terminar de falar tomada pela emoção chorei.

- Bote para fora. – senti seus braços me envolverem, ele me puxou para ele e eu aproveitei e chorei com os rosto enterrado na curvatura de seu pescoço.

- Por que eu fui tão idiota, tola? - perguntei
soluçando. - E-eu..

- Sina, não diga isso novamente. - senti sua mão em meu cabelo e outra em minhas costas. - Eu sinto muito por essa situação, mas você não pode se culpar, você é mais uma vítima dessa perversidade maldita, sei essa situação te faz questionar coisas demais, mas a única coisa que precisa saber é que a culpa não é sua, você estava apaixonada e isso é normal, infelizmente, estava cega de paixão e não viu o que aos poucos ele fez com você. Eu só preciso
que seja forte, Tem pessoas que se importam com você, eu estou aqui, serei sua força se necessário for,
eu só não quero te ver sofrer mais por aquele canalha, você merece muito mais do que isso. Entendeu princesa? - apenas balancei minha cabeça assentindo. Eu não
tenho forças, mas sei que com esforço posso passar por isso, eu tenho que passar por isso.

- Mas por que ele fez tudo isso? Eu não entendo, sempre dei tudo de mim para nossa relação ser a melhor. O que está faltando em mim? Por que nunca sou boa o suficiente para ninguém?

- Sina Deinert, você é brilhante, olha tudo o que conseguiu enfrentar até aqui boa parte do tempo conseguiu enfrentar até aqui boa parte do tempo sozinha, você é uma grande empresária e uma mulher maravilhosa, nunca, jamais e em hipótese alguma se
rebaixe, você não tem ser suficiente para ninguém a não ser para si mesma. Nunca deixe que atitudes de outras pessoas, ainda mais de homens interfira em quem você é, estamos entendidos? - fiquei em
silêncio.

- Ele é mais um louco obsessivo, você não
tem culpa por ele ser assim, tudo bem?

- Obrigado, você é tudo o que eu precisava agora. -O apertei em meus braços.

- Somos amigos, certo? - assenti sorrindo. – Estarei aqui nos bons e maus momentos, agora terá que me aturar ninguém mandou querer me resgatar.

– Foi a melhor coisa que eu já fiz em todo essetempo. - ele sorriu envergonhado. - Arranjei um amigo gato e uma filha sobrinha que é uma princesa, uau. - gargalhamos.

– Foi um incrível encontro de almas. – assenti mordendo meu lábio inferior.

- Tá agora podemos comer? Estou realmente morrendo de fome. - ele riu e me pegou no colo me levando até a sala de mim jantar onde tinha uma deliciosa mesa de café da tarde. - Onde está Amélie?

- Foi para a escola, Maria já foi busca-la com um segurança.

- Ah sim, mas porque você não foi?

- Preciso cuidar de você, se não aquela pequena Elsa me castigaria já que segundo ela esse é o horário do meu turno enquanto ela ainda não chega. - ri dando uma mordida em uma fatia de bolo que ele
me serviu.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2021 ⏰

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𝙁𝙊𝙍𝘼𝙂𝙄𝘿𝙊| 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵Onde histórias criam vida. Descubra agora