𝑪𝒖𝒑𝒊𝒅 𝑬𝒓𝒓𝒐𝒓𝒔- Regulus Black

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  O natal estava perto, logo todos iriam para suas casas comemorar o feriado. Elis ficou tão feliz de imaginar retornar para casa, ver todos que ama novamente... mas algo a incomodava: Ter que rever seu pai. Ele não era lá o pai mais presente de todos, mas fazia questão de a irritar sempre que podia, apesar da intenção dele não ser essa. Ela sabia que Eros iria a controlar, mas ela tinha o exato temperamento dele, e também a mesma força.

  O tempo em que ficou com Marlene a fez ficar mais próxima dos marotos. Ela percebeu que apesar de ter muito efeito sobre a grifana, seu coração batia mais fortes com Dorcas, e se propôs a juntar as duas, se comovendo com a relação que as duas poderiam ter. Ela não se sentia triste em ter de abandonar uma ficante, ela teria toda a eternidade para arranjar mais aventuras amorosas.

  Uma coisa que ela também percebeu era a conduta de Sirius Black. Aquele homem era um completo devasso, saía com todas as garotas sem se apegar a nenhuma, e o que a mais irritava era que ele se orgulhava disso. Ela conseguia sentir cada coração partido que ele deixava pelos terrenos de Hogwarts, e sentia raiva dele por esse "passa-tempo" que ele tanto se orgulhava de ter. Ela andava pelos corredores quando uma corvina veio correndo até ela, parecendo desesperada.

  — Você... v-você anda com o Sirius, n-né?— Ela ofegava, seu olhar demonstrando toda a sua tristeza e sua aura se tornando um vermelho-vinho quase preto.

  — Er... ando sim, por que?

  — Por favor, eu preciso falar com ele urgentemente. Ele não me responde mais, por favor me ajude!— Elis conseguiu ver que era mais uma vítima de Sirius, sentiu seu coração quebrado e a desilusão em sua voz e se enfureceu com isso. Como ele podia simplesmente brincar com o amor de alguém daquela forma?

Elis pegou a garota pelo queixo, com um semblante sério, ditando as palavras as quais sua mãe sempre lhe dizia.

— É melhor eu te dizer uma coisa antes que você descubra sozinha. Ele não vai voltar a ficar contigo.— Ela viu que a garota iria chorar, mas secou suas lágrimas.— Não chore, ele não merece suas lágrimas. Levante essa cabeça e mostre ao mundo a que veio.— Elis da um beijo na testa da garota, um beijo que carregava um encantamento ao qual manteria a garota calma por um tempo.

  Ela seguiu disparando o corredor atrás do grifinorio, o encontrando sentado debaixo de uma árvore rindo ao lado de Remus. A lufana emanava fúria por onde pisava, ao ponto dela esquecer de controlar seus poderes e algumas flores pequenas murcharem perto dela.

  — Sirius Órion Black III.— Ela o chama, que se vira confuso para ela.— Pode parar com essa palhaçada que você vem fazendo.

— Do que está falando, Elis?

— Mary Hallow. Corvina, 3º ano. Ela foi sua última "aquisição", não foi?— Ele a olha com as sobrancelhas franzidas.— Até quando vai quebrar corações por ai como se fosse uma coleção?

— Ah pelo amor de Merlin, Elis. Você fala como se isso fosse um crime.— Ele torna a comer seu pacote de batatas chips.— Ela logo vai superar.

— Se eu fosse você, não subestimaria o mais perigoso dos sentimentos.

— Perigoso?— Sirius solta uma risada.— E o que poderia me acontecer? O cupido vir e me flechar? Isso não existe.

Remus percebeu a fúria nos olhos de Elis, até mesmo um lampejo de ofensa. Ele percebeu que Sirius estava se metendo em território perigoso, seja lá o que estivesse acontecendo.

— Sirius, cala a boca.— Remus sussurra entre-dentes, tentando alertar seu amigo.

— Ah, é mesmo?— O tom de voz da lufana era grave, cheio de fúria. Ela foi andando para trás e abriu os braços, um sorriso cínico brotou em sua face.— Tudo bem, aproveite seu hobby então.

Ela saiu, pronta para fazer Sirius engolir de seu próprio veneno.

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Durante a noite, Elis tomou sua forma divina e voou para o teto do colégio. Sua verdadeira forma a tornava invisível, então ela não se preocupava nem um pouco com aquela gata e seu dono asqueroso. Ela sabia que Sirius gostava de se encontrar com suas ficantes a noite nas áreas de fora do castelo, então apenas afiava suas flechas, ansiosa para encontrá-lo.

Não demorou e ela o viu com uma garota de cabelo azul da lufa-lufa. A garota o olhava de forma tímida e apaixonada, enquanto ele a galanteava da forma mais sedutora que conseguia. Elis riu com nojo da cena, preparando seu arco com sua flecha encantada. Sua mira era certeira, então não demorou até que a flecha atingisse o peito de Sirius, o fazendo ficar extremamente encantado com a garota com quem estava saindo.

— Céus... eu já te falei o quão linda você é?— Ele pronuncia, a olhando de forma completamente apaixonada, a fazendo corar.

— Ah, eu...— Antes que uma palavra fosse dita, ela sentiu uma pontada em seu peito, a fazendo fechar os olhos pela pressão repentina. Quando tornou a olhar para Sirius, sentiu uma repulsa tão grande em seu coração que o empurrou, a confusão brotando em seu rosto.— O que você está fazendo?

— O que? Como assim?

— Por que me trouxe pra cá? Eu nem gosto de você.

— Espera... não gosta de mim?

Enquanto a discussão ocorria, Elis ria do telhado, apontando para Sirius e se debruçando em risadas. Pelo visto, ele não sabia que o cupido possuía um par de flechas de chumbo, que possuíam o efeito oposto a suas flechas apaixonantes. Ver ele chorar enquanto confessava seu amor enquanto ela o desprezava a fazia rir alto, se divertindo genuinamente com isso.

— E então Black, o amor continua sendo inofensivo?— Ela grita, rindo ainda mais ao ver os dois.

Se tinha uma coisa que ela amava mais do que ver duas almas gêmeas juntas, era ver alguém quebrando a cara por desafia-lá.

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Boa noiteee

Bem, hoje eu quis mostrar um pouco da fúria da nossa querida deusa do amor, afinal, não se deve desafiar os deuses.
Comecei a ler vilão gente e eu tive uma ideia de oc inspirada na estética do Victor, de quem vocês gostariam que ela fosse par?

Votem e bjs ♥️