The Alfa's Purgatory

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Att dupla, a pedidos<3

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Harry:

- Você tá todo molinho, Haz. Que que foi? - Era de noite, quase meia noite, e eu estava começando a sentir calor e dor lá em baixo. A gente tava aninhado na cama, e ele estava beijando meu rosto, mas eu estava sem ânimo pra reagir.

- Tô dodói. Cuida de mim - Faço manha, esfregando o rosto no seu peito, e ele ri. A esse ponto, já aceitei que estou no meu pré cio. Comigo, era quase sempre assim. Eu ficava meio manhoso no primeiro dia. Depois, meio safado demais - e irritado na mesma medida. O terceiro era uma mistura dos dois. Mas eu, como um Alfa manhoso de primeiro dia, queria chorar por saber que não passaria com o Louis.

- Que que o neném tem? - Pergunta fazendo voz de bebê.

- Dor no corpo. Calor. Dor nas bolas - Rio nessa hora porque é engraçado, mas não deixa de ser verdade. Estão pesadas e doloridas - Tô indisposto - Me aninho no seu corpinho pequeno de uma forma que pareça que estou em seu colo - É porque meu cio tá bem perto.

- Own, meu bebê.

É estranho eu ser "o bebê". Nunca fui o bebê de ninguém. Nem da minha mãe, acho.

- Eu vou te fazer carinho até passar - Fecho os olhos em expectativa, e então sinto sua mãozinha boba entrar na minha samba canção.

- Não, não, Lou, não toca. Aí tá dodói também - Não acredito que eu disse isso, mas eu disse. Ele esfrega os dedinhos e me deixa ainda mais sensível - Lou...

- Eu sei, amor. Eu vou cuidar disso - Ele encontra minhas bolas doloridas, e as segura na mãozinha quente, fazendo uma conchinha com ela, e eu fecho os olhos e suspiro. Impressionantemente, aquilo é reconfortante. Elas pesam um pouco menos por ele estar segurando. Só dá um certo incômodo quando ele começa a massagear, mas logo para quando faço um barulhinho de dor, e ele volta a apenas segurar com certa pressão.

– Hm... Isso é bom.

Com a outra mão, ele começa a fazer cafuné. Seleciona fios específicos, e enrola nos dedinhos delicados. Daí, massageia meu couro cabeludo, e dá um beijinho. Puxa minha franja, leva pra frente, brinca com meus cachos. Dá um soninho, e eu aproveito seu carinho enquanto estou disposto a recebê-lo.

Ele mede minha temperatura com os lábios em minha testa.

- Você tá tão quente, amor - Cada vez que ele me chama de "amor", eu tenho um arrepio. E não é dos bons. Me faz perceber a realidade em que estamos, e que ele não deveria estar me chamando de amor - Tem algum creme pra isso?

- Não, doce. Bem, até tem, mas aí tira o calor e fica só doendo, é pior. Só continua com a mãozinha aí. Tá ajudando.

- Devem estar doloridas porque estão bem cheinhas, amor. Tem que pôr pra fora... - Ele sussurra atrás da minha orelha com aquela voz inocente, e eu sinto um arrepio, e olho pra trás pra ganhar um selinho.

- Tô cansado, meu amor.

Ele começa a rir, e eu olho pro seu rosto pra entender o porquê.

- Somos estranhos, Haz. Se alguém nos visse agora, julgaria demais.

- Ficariam com inveja, isso sim. Meu Ômega dedicado e atencioso, me faz tão bem... - Beijo seu peito, e percebo que ele está na posição que normalmente é minha. Penso em mudar isso, mas eu tô tão relaxado que deixo assim mesmo.

- Lou, só pra te adiantar... Eu fico muito chatinho nos meus cios, tá? Então se eu for grosso, ou...

- Shh, tudo bem. Tudo bem.

Flawless - L.S Onde histórias criam vida. Descubra agora