Stive 𝑛𝑎̃𝑜 para de falar sobre o Hunter, ouvir ele falando sobre posições de sexo com o meu vizinho me causa náuseas, isso é muito pior que uma prova de física avançada, alguém por favor me tira daqui?- Qual o lance de vocês dois? Nem adianta falar que não existe nada, porque ele estava te encarando como se você fosse água no deserto.- Fico confusa.
- Agua no deserto? - O que ele está querendo dizer?
- As vezes eu esqueço que eu tenho uma amiga lerdinha.- coloco a mão sobre o peito, como se estivesse ofendida.- Ele é o leão, já você amiga um grande pedaço de carne, nosso leão está louco para comer você - Que horror.
- Não mesmo, ele me odeia. - Volto a focar no boneco, que eu teria que salvar. - Me passar a pinça por favor? - Stive me entrega, ainda na expectativa de ler as minhas expressões.
- Sexo e ódio combinam, através da minha análise crítica e profissional ele não te odeia. - diz me ajudando a terminar de costurar o boneco, foi uma cirurgia e tanto.
Os batimentos estão fortes, seguidos de uma sequência muito acelerada, com o ritmo frenético.
- Ele está tendo um tipo de arritmia cardiaca. - diz o professor em quanto corre até a nossa mesa.
- Que merda é isso? - Stive surta entrando em desespero.
- A arritmia cardiaca acontece quando os impulsos do coração não funcionam corretamente, ela pode ocasionar em um infarto. - digo ainda em choque.
- O paciente pode morrer de infarto. - O professor conclui tentando tomar as devidas providências.
Começamos outra cirurgia no boneco, o professor gritava meu nome e o do Stive para que pudéssemos pegar os equipamentos, em quanto eu corrias com pressa o Stive mandava o professor pro inferno por gritar com ele .
- Cadê o aparelho da anestesia Steve? - grita o Professor novamente.
- Vai aparecer socado no seu orifício se gritar comigo de novo. - diz ligando o aparelho, na maior calma do mundo.
- Liza, o oxímetro de pulso. - diz e eu o ativo em segundos.
Depois de longos minutos de pressão, angústia, nervosismo e profissionalismo o maldito boneco de borracha morre.
- É, ele morreu. - diz Stive encarando o eletrocardiograma . - Avisa pra família que fizemos o impossível, acabei de me lembrar, ele não tem família pois é apenas um boneco de borracha estúpido, o que me leva a conclusão de que não precisava de tanta pressão psicológica, senhor professor. - diz Stive terminando de anotar no papel com o motivo da morte do paciente.
- Se eu estiver a beira da morte eu não entraria na sala cirúrgica de vocês nem que me pagassem .- diz o professor saindo da sala de cirurgia .
- Se você estivesse na minha sala cirúrgica eu faria questão de matar você por falta de oxigênio. - Stive grita para que ele pudesse ouvir do corredor.
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Uᴍ ʀᴏᴍᴀɴᴄᴇ ᴄᴏᴍᴘʟɪᴄᴀᴅᴏ
Romance"ᴅᴏɪs ᴏᴘᴏsᴛᴏs ᴊᴜɴᴛᴏs, ᴘᴇʀsᴏɴᴀʟɪᴅᴀᴅᴇs ғᴏʀᴛᴇs ᴇ ᴀᴛɪᴛᴜᴅᴇs ᴍᴀʀᴄᴀɴᴛᴇs." - Eu odeio você. - Grito, enquanto ele esboça um sorriso. - O sentimento é mútuo, loirinha. Ele é um babaca desprezivel.